Mudan?a no padr?o de consumo da popula??o mundial projeta crescimento de 80% no agroneg?cio brasileiro
1 de setembro de 2020
O presidente da Associa??o Brasileira do Agroneg?cio (Abag), Luiz Carlos Corr?a Carvalho, encerrou o F?rum ?Protagonismo do Agroneg?cio Brasileiro?, em novembro de 2015, destacando a import?ncia estrat?gica do agroneg?cio. ?Buscamos manter a l?gica de aliar compet?ncia com produtividade?, observou Carvalho, lembrando que o agroneg?cio brasileiro responde atualmente por 24% do PIB nacional, por 40% das exporta??es e por 30% dos empregos do pa?s. Carvalho mirou no futuro e projetou mais crescimento em fun??o da mudan?a do padr?o de consumo e crescimento da popula??o interna e mundial. ?A produ??o de alimentos deve crescer 80% nos pr?ximos anos. E o Brasil ser? o maior protagonista global?, disse.
Essa lideran?a deve acontecer em paralelo com a expans?o da oferta com sustentabilidade e integra??o das cadeias e tamb?m com a aposta em uma estrutura log?stica competitiva e sist?mica que inclua todos os modais de transporte. Em tempos de crise, o presidente da entidade ainda falou sobre as preocupa??es do setor que surgem com o desequil?brio econ?mico. ?Precisamos de reformas de Estado, da previd?ncia e da pol?tica no Brasil?, destacou Carvalho.
Outra concorrida participa??o no F?rum, realizado pela Abag, foi do s?cio do Demarest Advogados, Renato Buranello, que apresentou o conceito atual do setor que se inicia pelo fornecimento de insumos, passa pela produ??o, processamento e armazenamento at? chegar ? distribui??o. ?Cerca de 65% do PIB do agro est? fora da porteira. O grande desafio do setor ? conseguir agregar mais valor a produ??o?, destacou.
Para isso ? necess?rio maior investimento e, por consequ?ncia, novas fontes de financiamento. ?J? temos os instrumentos e agora ? preciso aperfei?o?-los?, concluiu ao defender a emiss?o direta de t?tulos para os mercados de capitais para que seja mantida a rela??o direta com os investidores. ?O setor precisa de maior prazo, menor custo e maior previsibilidade?, insistiu o palestrante ao pedir melhor planejamento do Estado para o agroneg?cio.
No painel conduzido pelo analista da MB Associados, S?rgio Vale, o palestrante n?o foi nada otimista ao pontuar que a expectativa ? de que o cen?rio de recess?o no Brasil se prolongue pelos pr?ximos anos se nada for mudado na pol?tica econ?mica do pa?s.
Vale argumentou que a queda na atividade produtiva n?o tem rela??o com o agroneg?cio que vem crescendo de forma expressiva. ?Para esse resultado se refletir na economia de uma forma geral, precisamos de reformas, caso contr?rio, no curto prazo, o grau de deteriora??o vai acontecer em ritmo acelerado?, avaliou Vale, acrescentando que s? a longo prazo, ap?s esse per?odo de incertezas pol?ticas, a perspectiva pode voltar a ser positiva.
Fonte: Campo Vivo
Essa lideran?a deve acontecer em paralelo com a expans?o da oferta com sustentabilidade e integra??o das cadeias e tamb?m com a aposta em uma estrutura log?stica competitiva e sist?mica que inclua todos os modais de transporte. Em tempos de crise, o presidente da entidade ainda falou sobre as preocupa??es do setor que surgem com o desequil?brio econ?mico. ?Precisamos de reformas de Estado, da previd?ncia e da pol?tica no Brasil?, destacou Carvalho.
Outra concorrida participa??o no F?rum, realizado pela Abag, foi do s?cio do Demarest Advogados, Renato Buranello, que apresentou o conceito atual do setor que se inicia pelo fornecimento de insumos, passa pela produ??o, processamento e armazenamento at? chegar ? distribui??o. ?Cerca de 65% do PIB do agro est? fora da porteira. O grande desafio do setor ? conseguir agregar mais valor a produ??o?, destacou.
Para isso ? necess?rio maior investimento e, por consequ?ncia, novas fontes de financiamento. ?J? temos os instrumentos e agora ? preciso aperfei?o?-los?, concluiu ao defender a emiss?o direta de t?tulos para os mercados de capitais para que seja mantida a rela??o direta com os investidores. ?O setor precisa de maior prazo, menor custo e maior previsibilidade?, insistiu o palestrante ao pedir melhor planejamento do Estado para o agroneg?cio.
No painel conduzido pelo analista da MB Associados, S?rgio Vale, o palestrante n?o foi nada otimista ao pontuar que a expectativa ? de que o cen?rio de recess?o no Brasil se prolongue pelos pr?ximos anos se nada for mudado na pol?tica econ?mica do pa?s.
Vale argumentou que a queda na atividade produtiva n?o tem rela??o com o agroneg?cio que vem crescendo de forma expressiva. ?Para esse resultado se refletir na economia de uma forma geral, precisamos de reformas, caso contr?rio, no curto prazo, o grau de deteriora??o vai acontecer em ritmo acelerado?, avaliou Vale, acrescentando que s? a longo prazo, ap?s esse per?odo de incertezas pol?ticas, a perspectiva pode voltar a ser positiva.
Fonte: Campo Vivo