Na pecu?ria brasileira, emiss?es ficaram est?veis em 2013
1 de setembro de 2020
As emiss?es brasileiras de gases-estufa geradas pela pecu?ria mantiveram-se estagnadas no ano passado, permanecendo em 235,1 milh?es de toneladas de CO2, segundo o Sistema de Estimativas de Emiss?es de Gases de Efeito Estufa (SEEG), do Observat?rio do Clima.
Segundo Tasso Azevedo, coordenador do SEEG, a principal explica??o para a manuten??o est? no fato de o rebanho bovino brasileiro praticamente n?o ter crescido entre um ano e outro. Seja por ajustes econ?micos nos ciclos de abate, avan?o da agricultura sobre ?reas de pastagens ou maior produtividade do animal, o n?mero de bovinos no pa?s tem se mantido na casa de 210 milh?es.
"O crescimento do rebanho desacelerou para 1,5% ao ano, ao passo que a produtividade subiu cerca de 2% a 3% ao ano", diz o estudo, divulgado recentemente. Com o rebanho controlado, portanto, suas emiss?es tamb?m ficam contidas.
Individualmente, a fermenta??o ent?rica do gado bovino responde pela maior parte das emiss?es do setor agropecu?rio brasileiro. Isso se deve ao tamanho do rebanho e ao fato de o boi ser um grande ruminante, dependendo da fermenta??o realizada por bact?rias em seus est?magos para converter pasto em carne ou leite. Esse processo, por?m, traz um custo ambiental: a fermenta??o produz o metano (CH4), o mais nocivo do grupo de gases que provocam o superaquecimento do planeta, e que ? eliminado principalmente por meio de arrotos.
Maior rebanho, o gado bovino ? tamb?m a maior fonte de metano entre os ruminantes criados no pa?s. Em seguida v?m os rebanhos de ovelhas, cabras, b?falos, cavalos, su?nos e demais herb?voros.
Segundo o Observat?rio do Clima, as emiss?es por fermenta??o se estabilizaram no Brasil desde meados da d?cada passada, crescendo 2,2% entre 2005 e 2012, contra a alta de 6% nas emiss?es do setor agropecu?rio como um todo.
Se o arroto ? um problema, os dejetos dos bois tamb?m preocupam. O esterco favorece a fermenta??o da mat?ria org?nica por bact?rias na aus?ncia de oxig?nio, resultando na produ??o de metano e ?xido nitroso (N2O). As grandes emiss?es no pa?s s?o associadas ao tratamento de dejetos em tanques e lagoas.
No Brasil e demais pa?ses com grandes rebanhos de ruminantes, cientistas e empresas buscam formas de reduzir o estrago ambiental inerente a esses animais com novas f?rmulas de alimenta??o e variedades de capim. Atividade f?sica e mudan?as no manejo do gado tamb?m podem contribuir com essa redu??o. No caso dos dejetos, h? bom potencial de redu??o das emiss?es se esse metano for recuperado e utilizado como combust?vel.
Fonte: Milk Point
Segundo Tasso Azevedo, coordenador do SEEG, a principal explica??o para a manuten??o est? no fato de o rebanho bovino brasileiro praticamente n?o ter crescido entre um ano e outro. Seja por ajustes econ?micos nos ciclos de abate, avan?o da agricultura sobre ?reas de pastagens ou maior produtividade do animal, o n?mero de bovinos no pa?s tem se mantido na casa de 210 milh?es.
"O crescimento do rebanho desacelerou para 1,5% ao ano, ao passo que a produtividade subiu cerca de 2% a 3% ao ano", diz o estudo, divulgado recentemente. Com o rebanho controlado, portanto, suas emiss?es tamb?m ficam contidas.
Individualmente, a fermenta??o ent?rica do gado bovino responde pela maior parte das emiss?es do setor agropecu?rio brasileiro. Isso se deve ao tamanho do rebanho e ao fato de o boi ser um grande ruminante, dependendo da fermenta??o realizada por bact?rias em seus est?magos para converter pasto em carne ou leite. Esse processo, por?m, traz um custo ambiental: a fermenta??o produz o metano (CH4), o mais nocivo do grupo de gases que provocam o superaquecimento do planeta, e que ? eliminado principalmente por meio de arrotos.
Maior rebanho, o gado bovino ? tamb?m a maior fonte de metano entre os ruminantes criados no pa?s. Em seguida v?m os rebanhos de ovelhas, cabras, b?falos, cavalos, su?nos e demais herb?voros.
Segundo o Observat?rio do Clima, as emiss?es por fermenta??o se estabilizaram no Brasil desde meados da d?cada passada, crescendo 2,2% entre 2005 e 2012, contra a alta de 6% nas emiss?es do setor agropecu?rio como um todo.
Se o arroto ? um problema, os dejetos dos bois tamb?m preocupam. O esterco favorece a fermenta??o da mat?ria org?nica por bact?rias na aus?ncia de oxig?nio, resultando na produ??o de metano e ?xido nitroso (N2O). As grandes emiss?es no pa?s s?o associadas ao tratamento de dejetos em tanques e lagoas.
No Brasil e demais pa?ses com grandes rebanhos de ruminantes, cientistas e empresas buscam formas de reduzir o estrago ambiental inerente a esses animais com novas f?rmulas de alimenta??o e variedades de capim. Atividade f?sica e mudan?as no manejo do gado tamb?m podem contribuir com essa redu??o. No caso dos dejetos, h? bom potencial de redu??o das emiss?es se esse metano for recuperado e utilizado como combust?vel.
Fonte: Milk Point