?ndice Ceagesp fecha 2011 com queda de 0,33%
1 de setembro de 2020
A varia??o de pre?o no atacado dos principais produtos comercializados na Companhia de Entrepostos e Armaz?ns Gerais do Estado de S?o Paulo (Ceagesp) apresentou queda de 0,33% em 2011. O setor de frutas registrou queda de 4,91% no acumulado do ano, auxiliando positivamente no controle dos ?ndices inflacion?rios dos alimentos in natura, informa a Ceagesp. O setor de frutas ? o principal segmento em representatividade na cesta de 105 produtos cujas cota??es s?o acompanhadas diariamente pela companhia.
Coco verde (-28,6%), mel?o (-14,3%), laranja pera (-17,2%), abacaxi p?rola (-14,2%) e manga tommy atkins (-11,1%) foram os principais respons?veis pela baixa no segmento em 2011. Em comunicado, o economista da Ceagesp, Fl?vio Godas, avalia que o clima favor?vel, apesar de geadas e estiagens localizadas, contribuiu para uma melhor qualidade das frutas. Al?m da maior oferta interna, o aumento no volume de importa??o tamb?m favoreceu para a queda dos pre?os dos produtos nacionais.
O setor de diversos (cebola, batata, amendoim, coco seco e ovos) tamb?m contribuiu para a queda do indicador de pre?o da Ceagesp, com redu??o de 3,67% no ano. Produtos importantes como batata e cebola estiveram com pre?o baixo durante praticamente todo o ano.
Em 2011, o setor de verduras teve quedas consecutivas e acentuadas de pre?o ainda no primeiro semestre, por causa da melhoria das condi??es clim?ticas, o que favoreceu a ligeira eleva??o de 3,50% no acumulado do ano. J? o setor de legumes teve alta durante praticamente todo o semestre, fato que colaborou para que o setor fechasse o ano com eleva??o de 17,22%. Outro setor que registrou aumento de pre?os foi o de pescados, que encerrou o ano acumulando alta de 5,97%.
Com a chegada do ver?o, ?poca de chuvas quase di?rias e altas temperaturas, a previs?o ? de eleva??o dos pre?os nos setores de Legumes, Verduras e Diversos. Conforme avalia??o de Fl?vio Godas, a qualidade dos produtos, principalmente das folhagens e legumes mais sens?veis, deve apresentar problemas, acarretando redu??o do volume ofertado e a majora??o dos pre?os. Em contrapartida, as frutas e os pescados devem permanecer com pre?os est?veis em janeiro e fevereiro.
O produtor rural Daniel Miqueleto relata que sua propriedade em Louveira, S?o Paulo, destinou dois ter?os da produ??o de uvas para a central de abastecimento nos meses de dezembro e janeiro, na safra 2010/2011. No ciclo atual, entretanto, apenas um ter?o deve ir para o mercado atacadista, segundo ele.
? A rentabilidade, em fun??o da produtividade que n?s tivemos, diminuiu um pouco. Houve uma pequena quebra na regi?o, de cerca de 30% na produ??o de uva, em fun??o de seca e tamb?m de clima frio noturno. Com isso, precisava de um valor um pouco maior para viabilizar a nossa atividade no mercado atacadista ? aponta.
Dos quatro hectares, dois t?m uvas de mesa, da variedade ni?gara. O produto representa 30% da receita da propriedade que tem como principal neg?cio uma vin?cola. Ampliar a venda da uva de mesa diretamente para os visitantes foi a alternativa encontrada por Miqueleto para agregar valor. No per?odo de festas de fim de ano, a venda para o atacadista rendeu, em m?dia, R$ 2,80 o quilo. Na venda direta para os visitantes, chegou a R$ 4 reais.
? O pre?o que a gente vende aqui ? o que o atacadista vai vender na Ceagesp. Ent?o, a gente consegue um valor agregado maior vendendo na ro?a ? avalia.
Para o comerciante M?rio Benassi, permission?rio h? mais de 40 anos, 2011 foi um ano dif?cil. Ele diz ter lucrado menos, uma vez que as frutas foram comercializadas a um pre?o cerca de 7% mais baixo.
? As despesas subiram muito, tivemos bastante dificuldade, mas sobrevivemos. Minha empresa, de 2010 para 2011, cresceu 20% nas vendas, mas caiu 40% na margem de lucro ? salienta.
FONTE: AG?NCIA ESTADO, COM INFORMA??ES DO CANAL RURAL
Coco verde (-28,6%), mel?o (-14,3%), laranja pera (-17,2%), abacaxi p?rola (-14,2%) e manga tommy atkins (-11,1%) foram os principais respons?veis pela baixa no segmento em 2011. Em comunicado, o economista da Ceagesp, Fl?vio Godas, avalia que o clima favor?vel, apesar de geadas e estiagens localizadas, contribuiu para uma melhor qualidade das frutas. Al?m da maior oferta interna, o aumento no volume de importa??o tamb?m favoreceu para a queda dos pre?os dos produtos nacionais.
O setor de diversos (cebola, batata, amendoim, coco seco e ovos) tamb?m contribuiu para a queda do indicador de pre?o da Ceagesp, com redu??o de 3,67% no ano. Produtos importantes como batata e cebola estiveram com pre?o baixo durante praticamente todo o ano.
Em 2011, o setor de verduras teve quedas consecutivas e acentuadas de pre?o ainda no primeiro semestre, por causa da melhoria das condi??es clim?ticas, o que favoreceu a ligeira eleva??o de 3,50% no acumulado do ano. J? o setor de legumes teve alta durante praticamente todo o semestre, fato que colaborou para que o setor fechasse o ano com eleva??o de 17,22%. Outro setor que registrou aumento de pre?os foi o de pescados, que encerrou o ano acumulando alta de 5,97%.
Com a chegada do ver?o, ?poca de chuvas quase di?rias e altas temperaturas, a previs?o ? de eleva??o dos pre?os nos setores de Legumes, Verduras e Diversos. Conforme avalia??o de Fl?vio Godas, a qualidade dos produtos, principalmente das folhagens e legumes mais sens?veis, deve apresentar problemas, acarretando redu??o do volume ofertado e a majora??o dos pre?os. Em contrapartida, as frutas e os pescados devem permanecer com pre?os est?veis em janeiro e fevereiro.
O produtor rural Daniel Miqueleto relata que sua propriedade em Louveira, S?o Paulo, destinou dois ter?os da produ??o de uvas para a central de abastecimento nos meses de dezembro e janeiro, na safra 2010/2011. No ciclo atual, entretanto, apenas um ter?o deve ir para o mercado atacadista, segundo ele.
? A rentabilidade, em fun??o da produtividade que n?s tivemos, diminuiu um pouco. Houve uma pequena quebra na regi?o, de cerca de 30% na produ??o de uva, em fun??o de seca e tamb?m de clima frio noturno. Com isso, precisava de um valor um pouco maior para viabilizar a nossa atividade no mercado atacadista ? aponta.
Dos quatro hectares, dois t?m uvas de mesa, da variedade ni?gara. O produto representa 30% da receita da propriedade que tem como principal neg?cio uma vin?cola. Ampliar a venda da uva de mesa diretamente para os visitantes foi a alternativa encontrada por Miqueleto para agregar valor. No per?odo de festas de fim de ano, a venda para o atacadista rendeu, em m?dia, R$ 2,80 o quilo. Na venda direta para os visitantes, chegou a R$ 4 reais.
? O pre?o que a gente vende aqui ? o que o atacadista vai vender na Ceagesp. Ent?o, a gente consegue um valor agregado maior vendendo na ro?a ? avalia.
Para o comerciante M?rio Benassi, permission?rio h? mais de 40 anos, 2011 foi um ano dif?cil. Ele diz ter lucrado menos, uma vez que as frutas foram comercializadas a um pre?o cerca de 7% mais baixo.
? As despesas subiram muito, tivemos bastante dificuldade, mas sobrevivemos. Minha empresa, de 2010 para 2011, cresceu 20% nas vendas, mas caiu 40% na margem de lucro ? salienta.
FONTE: AG?NCIA ESTADO, COM INFORMA??ES DO CANAL RURAL