?ndice de bois inseminados cresce no Esp?rito Santo
1 de setembro de 2020
"T? boa". A cada afirma??o da avalia??o do resultado da insemina??o artificial nas vacas da Fazenda Gota D?gua, o semblante do produtor Jos? Roberto Frigini Pinto fica animador. "Positivo", afirma novamente Jos? Carlos Bambini, m?dico veterin?rio que analisa o rebanho ap?s 60 dias de inseminado. O pecuarista vai anotando em sua planilha os dados para acompanhar o desenvolvimento do m?todo iniciado por seu pai, Geraldo Pinto, h? quase 30 anos, em Linhares, norte capixaba. "Antes era mais dif?cil a quest?o de fornecedores de s?men. Hoje temos mais facilidade de acesso, conhecimento e assist?ncia", diz Jos? Roberto.
Nesse tempo, a t?cnica cresceu muito no Esp?rito Santo e Z? Roberto observou a evolu??o no seu rebanho. Os resultados aparecem de forma gradativa. Antes a produ??o leiteira na fazenda era, na m?dia, de sete litros di?rios por animal. Hoje, ? de 12 litros de leite, j? alcan?ando em alguns lotes de animais 20 litros. O n?mero pode ser ainda maior com o manejo do pasto, utilizando irriga??o e aduba??o nos piquetes. "Para obter os resultados com a produ??o leiteira, primeiro ? necess?rio oferecer comida ao animal com boa quantidade e qualidade. Depois, entra com a melhoria gen?tica. Sem alimenta??o ideal, a gen?tica n?o desenvolve", afirma Bambini.
As 145 vacas que est?o em lacta??o na Gota D?gua recebem pastagem mais suplementa??o de cana corrigida em ?pocas de seca. Do total do rebanho leiteiro, atualmente, 40% ? fruto de insemina??o. O pecuarista insemina seu rebanho com s?men sexado (f?mea). Com isso, a probabilidade do animal gerar uma f?mea ? de 90%, favorecendo a atividade leiteira da propriedade. O valor do sexado ? cerca de tr?s vezes mais que o convencional.
Al?m do investimento com o s?men, para adotar a t?cnica ? necess?rio adquirir o botij?o e o material de insemina??o. O investimento destes dois ?ltimos fica em torno de R$ 2.200,00. J? o s?men varia de pre?o de acordo com o tipo, mas ? encontrado no mercado no valor m?dio de R$ 20,00 (s?men convencional) e entre R$ 45,00 e R$80,00 (s?men sexado). Para incentivar essa pr?tica, no m?s de agosto, a Secretaria Estadual da Agricultura (Seag) doou 85 botij?es de armazenamento de s?men bovino para cooperativas de produtores de leite, criando novos n?cleos de insemina??o artificial no Esp?rito Santo. Al?m de distribuir os botij?es, a Seag, juntamente com o Incaper e outros parceiros, oferece treinamento para os trabalhadores que ir?o atuar na insemina??o artificial. S?o dois centros de treinamento, um em Linhares e outro em Cachoeiro, por onde j? passaram mais de dois mil alunos.
De acordo com o secret?rio de Agricultura, Enio Bergoli, metade da area agr?cola do Esp?rito Santo ? utilizada para a pecu?ria, sendo que 70% do leite adquirido pelas cooperativas v?m de agricultores familiares. "Estamos trabalhando para que estes pequenos pecuaristas tenham acesso ? tecnologia dispon?vel, possam melhorar sua renda e a qualidade dos rebanhos, al?m de reduzir o custo da produ??o. Esperamos beneficiar cerca de dez produtores por n?cleo", afirma.
As vacas holandesas e guzer?s v?o passando uma a uma pelas m?os do veterin?rio, enquanto o pecuarista torce pelo sucesso da insemina??o. Na m?dia brasileira, cada vaca inseminada recebe de 1,7 a 2,0 doses de s?men para conseguir ficar prenha. "Isso depende de v?rios fatores, como clima e alimenta??o do animal", diz Bambini. Os cuidados na hora de realizar o procedimento de insemina??o ? muito importante para conseguir o resultado esperado e evitar o desperd?cio do material. De acordo com o veterin?rio, o inseminador precisa ter tranq?ilidade e bastante higiene. "Deve-se observar muito bem o per?odo de cio da vaca. Ela solta um muco cristalino, a vulva dela fica inchada, ela aceita a monta e urina com freq??ncia", explica o veterin?rio. Quando ? diagnosticado que a insemina??o n?o pegou, ? necess?rio esperar 21 dias para tentar um novo procedimento no animal.
Os resultados do investimento feito pelo Z? Roberto, frutos da insemina??o, podem ser observados em uma esp?cie de casinha instalada na pastagem. Ali, os bezerros ficam at? os 90 dias recebendo um tratamento especial, a base de leite e ra??o, para depois seguir para os piquetes no pasto. Assim, a produ??o de leite da fazenda vem aumentando a cada ano. No mesmo caminho, a t?cnica ganha cada vez mais adeptos nas propriedades capixabas.
Fonte: Campo Vivo
Nesse tempo, a t?cnica cresceu muito no Esp?rito Santo e Z? Roberto observou a evolu??o no seu rebanho. Os resultados aparecem de forma gradativa. Antes a produ??o leiteira na fazenda era, na m?dia, de sete litros di?rios por animal. Hoje, ? de 12 litros de leite, j? alcan?ando em alguns lotes de animais 20 litros. O n?mero pode ser ainda maior com o manejo do pasto, utilizando irriga??o e aduba??o nos piquetes. "Para obter os resultados com a produ??o leiteira, primeiro ? necess?rio oferecer comida ao animal com boa quantidade e qualidade. Depois, entra com a melhoria gen?tica. Sem alimenta??o ideal, a gen?tica n?o desenvolve", afirma Bambini.
As 145 vacas que est?o em lacta??o na Gota D?gua recebem pastagem mais suplementa??o de cana corrigida em ?pocas de seca. Do total do rebanho leiteiro, atualmente, 40% ? fruto de insemina??o. O pecuarista insemina seu rebanho com s?men sexado (f?mea). Com isso, a probabilidade do animal gerar uma f?mea ? de 90%, favorecendo a atividade leiteira da propriedade. O valor do sexado ? cerca de tr?s vezes mais que o convencional.
Al?m do investimento com o s?men, para adotar a t?cnica ? necess?rio adquirir o botij?o e o material de insemina??o. O investimento destes dois ?ltimos fica em torno de R$ 2.200,00. J? o s?men varia de pre?o de acordo com o tipo, mas ? encontrado no mercado no valor m?dio de R$ 20,00 (s?men convencional) e entre R$ 45,00 e R$80,00 (s?men sexado). Para incentivar essa pr?tica, no m?s de agosto, a Secretaria Estadual da Agricultura (Seag) doou 85 botij?es de armazenamento de s?men bovino para cooperativas de produtores de leite, criando novos n?cleos de insemina??o artificial no Esp?rito Santo. Al?m de distribuir os botij?es, a Seag, juntamente com o Incaper e outros parceiros, oferece treinamento para os trabalhadores que ir?o atuar na insemina??o artificial. S?o dois centros de treinamento, um em Linhares e outro em Cachoeiro, por onde j? passaram mais de dois mil alunos.
De acordo com o secret?rio de Agricultura, Enio Bergoli, metade da area agr?cola do Esp?rito Santo ? utilizada para a pecu?ria, sendo que 70% do leite adquirido pelas cooperativas v?m de agricultores familiares. "Estamos trabalhando para que estes pequenos pecuaristas tenham acesso ? tecnologia dispon?vel, possam melhorar sua renda e a qualidade dos rebanhos, al?m de reduzir o custo da produ??o. Esperamos beneficiar cerca de dez produtores por n?cleo", afirma.
As vacas holandesas e guzer?s v?o passando uma a uma pelas m?os do veterin?rio, enquanto o pecuarista torce pelo sucesso da insemina??o. Na m?dia brasileira, cada vaca inseminada recebe de 1,7 a 2,0 doses de s?men para conseguir ficar prenha. "Isso depende de v?rios fatores, como clima e alimenta??o do animal", diz Bambini. Os cuidados na hora de realizar o procedimento de insemina??o ? muito importante para conseguir o resultado esperado e evitar o desperd?cio do material. De acordo com o veterin?rio, o inseminador precisa ter tranq?ilidade e bastante higiene. "Deve-se observar muito bem o per?odo de cio da vaca. Ela solta um muco cristalino, a vulva dela fica inchada, ela aceita a monta e urina com freq??ncia", explica o veterin?rio. Quando ? diagnosticado que a insemina??o n?o pegou, ? necess?rio esperar 21 dias para tentar um novo procedimento no animal.
Os resultados do investimento feito pelo Z? Roberto, frutos da insemina??o, podem ser observados em uma esp?cie de casinha instalada na pastagem. Ali, os bezerros ficam at? os 90 dias recebendo um tratamento especial, a base de leite e ra??o, para depois seguir para os piquetes no pasto. Assim, a produ??o de leite da fazenda vem aumentando a cada ano. No mesmo caminho, a t?cnica ganha cada vez mais adeptos nas propriedades capixabas.
Fonte: Campo Vivo