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Novas t?cnicas recuperam cacaueiros
1 de setembro de 2020

Durante muitos anos do s?culo 19, o cacau foi um dos principais produtos agr?colas do Brasil, cultivado principalmente no sul da Bahia. O Pa?s chegou a ser o segundo maior produtor mundial a abastecer mercados importadores. Para promover o desenvolvimento, estimular a competitividade e sustentabilidade da cadeia, o Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (Mapa) criou em 1957 a Comiss?o Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac). A atua??o da institui??o centra-se no apoio aos seis estados produtores: Bahia, Esp?rito Santo, Par?, Amazonas, Rond?nia e Mato Grosso.



Naquela ?poca, a economia cacaueira atravessava grave crise na comercializa??o do produto, provocada pela queda do pre?o internacional. Em 1980, surgiu tamb?m a praga ?vassoura-de-bruxa? que, em cinco anos, devastou a cultura do cacau no Pa?s. A produ??o caiu de 460 mil toneladas por ano para menos de um quarto desse total. Desde ent?o, a Ceplac desenvolveu um programa de pesquisas para variedades resistentes ou tolerantes, al?m de novos m?todos de controle da praga. ?Hoje, a institui??o disp?e de clones de elevada produtividade e conta com o esfor?o participativo dos cacauicultores baianos?, explica o diretor da comiss?o executiva, Jay Wallace da Silva.



Atualmente, a prioridade da Ceplac ? investir na recupera??o da economia regional, com ?nfase no combate ? "vassoura-de-bruxa", incentivo ? mudan?a de atividade agropecu?ria, implantando agroind?strias e expandindo novos cultivos. Para isso, o governo federal lan?ou, em 2008, o Plano de Desenvolvimento e Diversifica??o Agr?cola na Regi?o Cacaueira do Estado da Bahia (PAC do Cacau), que prev? a aplica??o de R$ 2,2 bilh?es at? 2016, beneficiando 25 mil produtores regionais.



Os recursos do PAC do Cacau est?o sendo empregados na revitaliza??o das lavouras e em alternativas para a produ??o baiana, al?m de ser decisivo para promover a renegocia??o das d?vidas do setor. Com o apoio tecnol?gico oferecido pelo plano, dever?o ser implantados 150 mil hectares de cacau em clones (mudas de alto rendimento e resistentes ? vassoura-de-bruxa) e adensamento da lavoura (aumento do n?mero de plantas por hectare).



Considerando a recupera??o dos n?veis de produtividade da cacauicultura baiana e capixaba, associada ? expans?o da lavoura na Amaz?nia, o diretor da Ceplac destaca o crescimento do setor. ?As proje??es apontam para produ??o de 300 a 400 mil toneladas nos pr?ximos oito anos, assegurando a autossufici?ncia brasileira na produ??o de cacau. Por outro lado, o incentivo ao processamento local, para os pequenos produtores, abre perspectivas de agregar valor e gerar emprego e renda?, conclui o diretor.



Tecnologias - A recupera??o da cacauicultura pode ser atribu?da ? implanta??o de t?cnicas que permitem a conviv?ncia com a ?vassoura-de-bruxa?. Os trabalhos de melhoramento tecnol?gico, desde sua instala??o no sul da Bahia, voltaram-se quase que exclusivamente para fontes de resist?ncia ao fungo. A clonagem ? uma das pr?ticas mais bem-sucedidas e cria esp?cies da planta resistentes ? praga.



Outra a??o para recuperar as lavouras baianas de cacau ? o sistema de plantio consorciado com seringueiras, tanto para produ??o de borracha, quanto para sequestro de carbono e sombreamento dos cacaueiros clonados.



A substitui??o da monocultura do cacau pelo sistema consorciado pretende aumentar o rendimento anual por hectare de R$ 1.800 para R$ 10,8 mil, em m?dia.


Leilane Alves
Fonte: Site Campo Vivo

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