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Novas tecnologias trazem eficiência e sustentabilidade ao agronegócio
Agricultura de precisão permite otimizar a produção e a economizar na aplicação de insumos.


Importante instrumento para a otimização dos processos, redução de custos e aumento da produtividade, a tecnologia é a ferramenta que tem ajudado o campo a se tornar mais sustentável.



“O agronegócio brasileiro está preocupado com a sustentabilidade e preserva cerca de 21 milhões de hectares de suas terras”, diz Sérgio Barbosa, gerente da EsalqTec, incubadora tecnológica da Esalq.



Segundo ele, a tecnologia para a sustentabilidade no campo está crescendo, e um exemplo disso está na logística reversa de embalagem dos defensivos agrícolas. “Por aqui, chega a 90% do total utilizado, enquanto no Japão corresponde a apenas 50%.”


 

As novas tecnologias não só permitem ganho de produtividade mas também ajudam a proteger o ambiente, segundo Fabio Mizumoto, coordenador do MBA em agronegócios da Fundação Getulio Vargas.


De acordo com o professor, a tecnologia de precisão, que começou a ser usada na década de 1990 e se consolidou nos anos 2000, foi o primeiro passo nesse processo.



Com ela, agricultores têm mais assertividade nas informações e conseguem corrigir efeitos nutricionais do solo, usando mais ou menos insumos. Sem ela, eles usavam a mesma quantidade de fertilizante para toda a lavoura, desperdiçando produto e aumentando a possibilidade de ir para o lençol freático, causando danos ao ambiente.



“Com a agricultura de precisão, conseguimos tratar a lavoura de forma especializada e uniforme, otimizando a plantação e o uso de produtos, que pode chegar a uma economia de 20% na aplicação de insumos”, afirma Bernardo Castro, presidente da Hexagon Agriculture, empresa que desenvolve soluções tecnológicas para o campo.



Máquinas são programadas para liberar apenas o insumo necessário para aquela plantação. Se o solo precisa de mais ou menos produto, é o sistema quem vai definir.


Na esteira da agricultura de precisão, vieram outras inovações. A digitalização vem melhorar a tecnologia de precisão, com a possibilidade de monitoramento do clima e de definir o melhor momento para plantar, reduzindo, por exemplo, a irrigação.


“Toda a cadeia produtiva deveria se digitalizar. É um processo que garante mais produtividade com menos insumo, água, terra e tempo”, destaca Barbosa, da EsalqTec.


No entanto, um dos entraves para a adoção em larga escala de algumas tecnologias no campo é a falta de internet em várias regiões do país.


Para Celso Moretti, diretor de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa, uma das revoluções recentes na agricultura e com grande impacto sustentável foi o sistema integrado de lavoura, pecuária e floresta.



“Numa mesma área de produção de grãos, entra com gado e com a produção de árvores. Essa integração garante a neutralidade do carbono.”



Funciona assim: o gado produz no seu metabolismo gás metano, que leva ao efeito estufa, mas, quando se produzem na mesma área árvores e lavoura, o carbono é sequestrado por essas plantas.


Brasil, há cerca de 170 milhões de hectares de pasto, sendo que 50 milhões estão degradados. “Esse sistema integrado permite também recuperar áreas degradadas”, afirma Moretti.



Leia a matéria completa na íntegra

FONTE: SAFRA ES 


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