O mercado est? para peixe
1 de setembro de 2020
Dados da Organiza??o das Na??es Unidas para Alimenta??o e Agricultura (FAO) indicam que o consumo de peixe no mundo alcan?ou n?veis hist?ricos em 2010. Segundo o relat?rio, a m?dia de consumo ? de 17 quilos por pessoa. No Brasil, de acordo com o Minist?rio da Pesca e Aquicultura (MPA), houve aumento do consumo e atualmente os brasileiros consomem pescados na m?dia m?nima recomendada pela Organiza??o Mundial da Sa?de (OMS), de 12 quilos por habitante/ano. Para ambas as fontes, esse aumento se deve basicamente ao crescimento cont?nuo da aquicultura.
De acordo com o presidente da Comiss?o Nacional de Aquicultura da Confedera??o de Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA), Eduardo Ono, o aumento do consumo de pescado traz boas perspectivas para o setor, que ainda tem o cen?rio preocupante, mas pronto para se adequar e melhorar. ?Hoje ainda importamos mais que exportamos. Em 2014 foram 1,4 bilh?es de d?lares, ou seja, mais de 6 bilh?es de reais importados de pescados, sendo 400 milh?es de d?lares importados de pa?ses asi?ticos?, observa. E o principal, comenta o presidente, os peixes que entram no Brasil s?o mais baratos e n?o enfrentam as mesmas burocracias e regras que os produtos brasileiros. ?A concorr?ncia fica desleal. ? preciso equalizar as distor??es das exporta??es. Quem vende para o Brasil deve respeitar as nossas regras, do mesmo jeito que temos que fazer quando vamos exportar para outros pa?ses?.
Outro ponto que a aquicultura brasileira precisa melhorar para crescer ? em rela??o ? organiza??o da cadeia produtiva. Hoje, segundo Ono, ela ? mal estruturada e tem dificuldade de fazer o produto de qualidade chegar ao consumidor. ?Grande parte da produ??o de peixe ? vendida in natura, sem processamento e inspe??o sanit?ria?, informa. Para o presidente, a vida corrida e moderna das pessoas hoje inviabiliza levar para casa um peixe inteiro. ?Todos querem agilidade e qualidade. ? preciso processar o peixe para vend?-lo. Quem abastece o mercado vai ter que seguir esse caminho?, ressalta. Eduardo Ono finaliza ?Temos que produzir o que o consumidor que comprar?.
O Brasil tem todo o potencial de ser o maior produtor de pescado do mundo. Hoje ele ? detentor de 8 mil quil?metros c?bicos de reservas de ?gua doce (a segunda maior reserva est? na R?ssia e tem 4.500 quil?metros c?bicos) e de um litoral com 7.400 quil?metros de extens?o. O clima ? prop?cio, considerado bom como o dos maiores produtores mundiais, a China e o Vietn?, al?m de uma enorme variedade de peixes da Bacia Amaz?nica.
Segundo a Rabobank, principal financiador agr?cola no mundo, o Brasil tamb?m ? a ?bola da vez? quando o assunto ? pescado. Em 2014 foram produzidas mais de 500 mil toneladas de pescados por aquicultores ? e 1,2 milh?o pela pesca. S? a til?pia, esp?cie ex?tica criada com destaque no Paran? e em S?o Paulo, teve um incremento de 17% em sua produ??o anual, e todas as outras esp?cies, juntas, 8%.
Fonte: Canal do Produtor
De acordo com o presidente da Comiss?o Nacional de Aquicultura da Confedera??o de Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA), Eduardo Ono, o aumento do consumo de pescado traz boas perspectivas para o setor, que ainda tem o cen?rio preocupante, mas pronto para se adequar e melhorar. ?Hoje ainda importamos mais que exportamos. Em 2014 foram 1,4 bilh?es de d?lares, ou seja, mais de 6 bilh?es de reais importados de pescados, sendo 400 milh?es de d?lares importados de pa?ses asi?ticos?, observa. E o principal, comenta o presidente, os peixes que entram no Brasil s?o mais baratos e n?o enfrentam as mesmas burocracias e regras que os produtos brasileiros. ?A concorr?ncia fica desleal. ? preciso equalizar as distor??es das exporta??es. Quem vende para o Brasil deve respeitar as nossas regras, do mesmo jeito que temos que fazer quando vamos exportar para outros pa?ses?.
Outro ponto que a aquicultura brasileira precisa melhorar para crescer ? em rela??o ? organiza??o da cadeia produtiva. Hoje, segundo Ono, ela ? mal estruturada e tem dificuldade de fazer o produto de qualidade chegar ao consumidor. ?Grande parte da produ??o de peixe ? vendida in natura, sem processamento e inspe??o sanit?ria?, informa. Para o presidente, a vida corrida e moderna das pessoas hoje inviabiliza levar para casa um peixe inteiro. ?Todos querem agilidade e qualidade. ? preciso processar o peixe para vend?-lo. Quem abastece o mercado vai ter que seguir esse caminho?, ressalta. Eduardo Ono finaliza ?Temos que produzir o que o consumidor que comprar?.
O Brasil tem todo o potencial de ser o maior produtor de pescado do mundo. Hoje ele ? detentor de 8 mil quil?metros c?bicos de reservas de ?gua doce (a segunda maior reserva est? na R?ssia e tem 4.500 quil?metros c?bicos) e de um litoral com 7.400 quil?metros de extens?o. O clima ? prop?cio, considerado bom como o dos maiores produtores mundiais, a China e o Vietn?, al?m de uma enorme variedade de peixes da Bacia Amaz?nica.
Segundo a Rabobank, principal financiador agr?cola no mundo, o Brasil tamb?m ? a ?bola da vez? quando o assunto ? pescado. Em 2014 foram produzidas mais de 500 mil toneladas de pescados por aquicultores ? e 1,2 milh?o pela pesca. S? a til?pia, esp?cie ex?tica criada com destaque no Paran? e em S?o Paulo, teve um incremento de 17% em sua produ??o anual, e todas as outras esp?cies, juntas, 8%.
Fonte: Canal do Produtor