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Oferta extra de a??car reverte lucro no setor sucroalcooleiro
A maior oferta interna de a??car j? come?a a inibir o efeito neutralizador da commodity sobre o mercado sucroalcooleiro. A intensifica??o da moagem da cana-de-a??car e do seu direcionamento para a produ??o a?ucareira - que j? ? 43,2% maior no acumulado da safra em rela??o ao ciclo anterior - amplia cada vez mais a oferta no mercado dom?stico, pressionando os pre?os, que recuaram 6,63% no m?s de junho, para R$ 41,15 a saca, segundo o Indicador Cepea/Esalq. No dia 19 de mar?o, quando o a??car atingiu o seu maior patamar de pre?o este ano, a saca do produto chegou a ser negociada a R$ 49,60. O m?s de julho come?ou com queda de 0,1%, para R$ 41,11 a saca. Apesar de a demanda continuar firme, nas ?ltimas semanas os compradores adquiriram apenas pequenos volumes, sinalizando que o mercado aguarda novos movimentos de baixa.

Mesmo com a retra??o das ?ltimas cota??es, o produto continua remunerando e salvando o caixa de muitas usinas. Se n?o fosse o a??car esse seria um ano traum?tico, disse Miguel Biegai, analista da Safras & Mercado. Ele destaca que essa semana o pre?o do etanol alcan?ou um patamar que paga o custo de produ??o, ap?s quatro meses de preju?zo.

Pre?os internacionais

As grandes empresas do setor, que s?o basicamente exportadoras, n?o dever?o sentir os sinais de retra??o na demanda dom?stica. O mercado mundial da commodity segue em alta e chega no seu maior patamar dos ?ltimos anos. Os contratos futuros do a??car atingiram a maior alta desde 2006, ainda influenciados pela ?ndia.

O a??car bruto negociado em Nova York est? em patamares historicamente elevados, maiores que aqueles anteriores a crise. O contrato de outubro, que est? com 440 mil contratos em aberto, chegou a 18,09 centavos por libra-peso, que ? um patamar excelente, diz Biegai.

Na semana passada, o mercado de a??car fechou com altas entre US$ 16 e US$ 28, a m?xima dos contratos em todos os meses em aberto. N?o me lembro de ter visto um mercado com alta vertiginosa e robusta como essa, na esteira de um quadro fundamentalista que tem como pano de fundo uma redu??o na disponibilidade de a??car, com estoque abaixo de 32%, e da ?ndia, que tem dois meses e meio de estoque e cujo spread de curto prazo apresenta desconto de 105 pontos. N?o ? assim que o mercado funciona, diz Arnaldo Luiz Corr?a, gestor de riscos para o mercado agr?cola de commodities.

Multinacionais como a Cargill devem continuar investindo. N?o paralisamos os investimentos, mas alguns dos novos est?o passando por um crivo bastante rigoroso disse Marcelo Martins, diretor presidente da empresa. O executivo afirmou que o mercado de a??car e ?lcool viveu momentos de pre?os bastante baixos, mas ressaltou a previs?o de revers?o no cen?rio. J? a S?o Martinho est? investindo este ano R$ 259 milh?es na amplia??o da capacidade de moagem da Usina Boa Vista, que na safra 2009/2010 moer? aproximadamente 2,2 milh?es de toneladas. Para a safra 2009/2010, a previs?o do Grupo S?o Martinho ? produzir 680 mil toneladas de a??car, ante 555 mil na safra passada.

Demanda mundial

O mercado internacional deve continuar aquecido. De acordo com a corretora C. Czarnikow Sugar Futures, EUA e M?xico necessitam de um adicional de 600 mil toneladas de a??car importado durante os pr?ximos tr?s meses, devido ? precariedade das safras dos dois pa?ses. O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) vai fixar uma cota tarifada para compras de a??car branco, ou refinado, de execu??o imediata, enquanto o M?xico dever? emitir novas licen?as de importa??o para 300 mil toneladas do produto, disse a corretora Czarnikow em relat?rio. A possibilidade de as refinarias norte-americanas terem de concorrer em pre?o com os compradores do mercado mundial j? n?o parece remota, disse a Czarnikow no relat?rio.

O USDA estimou no m?s passado que a safra de a??car norte-americana 7% inferior ? do ano passado, e elevou sua estimativa das importa??es de a??car pelo M?xico para a temporada 2009/2010 em 63%.

A maior oferta interna de a??car j? come?a a inibir o efeito neutralizador da commodity sobre o mercado sucroalcooleiro. A intensifica??o da moagem da cana-de-a??car e do seu direcionamento ? produ??o a?ucareira - que j? ? 43,2% maior no acumulado da safra em rela??o ao ciclo anterior - amplia cada vez mais a oferta no mercado dom?stico, pressionando os pre?os, que recuaram 6,63% no m?s de junho, para R$ 41,15 por saca, segundo o Indicador Cepea/Esalq. Julho come?ou com queda de 0,1%, para R$ 41,11 por saca. Apesar da retra??o, o produto vem salvando o caixa de muitas usinas. J? as grandes empresas do setor, que s?o basicamente exportadoras, n?o dever?o sentir os sinais de retra??o da demanda dom?stica. O mercado mundial da commodity segue em alta e chega a seu maior patamar dos ?ltimos anos. Os contratos futuros do a??car atingiram a maior alta desde 2006, influenciados pela ?ndia.

Para Antonio de Padua, diretor t?cnico da Uni?o da Ind?stria de Cana-de-A??car (Unica), o setor aposta em recupera??o este ano e aquelas empresas que deixaram de recolher algum tributo para manter-se no processo produtivo v?o recuperar a normalidade de seu caixa e quitar d?vidas.

Fonte: DCI

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