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Parasita raro provoca morte de gado no Estado
1 de setembro de 2020

O Esp?rito Santo montou uma ?for?a tarefa? para combater a incid?ncia do parasita Trypanosoma vivax, que pode causar num curto espa?o de tempo a morte de bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos e s?rios preju?zos aos produtores rurais. A enfermidade, rara em terras capixabas, tem cura e por ser uma doen?a trat?vel n?o h? necessidade de sacrificar o animal doente e nem de interditar a propriedade rural.

Com a amea?a, o Governo do Estado, por interm?dio da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), solicitou ao Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (Mapa) a libera??o da importa??o de medicamentos eficazes para combater o parasita, que j? foi identificado em rebanhos nos munic?pios de Aracruz e Jo?o Neiva, provocando a morte de 120 de cabe?as de gado e preju?zos na ordem de R$ 360 mil.

?Os preju?zos podem ser bem maiores, pois h? possibilidade de mortes de animais n?o identificadas. Em caso de suspeita de sintomas, os pecuaristas devem procurar o Idaf ou veterin?rios da assist?ncia t?cnica privada, pois o Governo do Estado precisa construir o mapeamento desta doen?a para facilitar as medidas de preven??o e tamb?m curativas, por meio da quantifica??o de medicamentos eficientes que ser?o liberados para importa??o?, destaca o secret?rio de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.

O Instituto de Defesa Agropecu?ria e Florestal do Esp?rito Santo (Idaf), a Federa??o da Agricultura e Pecu?ria do Estado do Esp?rito Santo (Faes), a UVV e outros parceiros est?o reunindo veterin?rios, t?cnicos, acad?micos e agentes de extens?o rural, com atua??o no setor p?blico e na rede privada, para nivelar informa??es sobre a incid?ncia do parasita, identifica??o dos sintomas e sinais cl?nicos para o trato indicado aos animais.

Orienta??es ao produtor rural

Al?m de notificar o Idaf, ao notar a presen?a de um dos sintomas da doen?a (perda de peso, diminui??o da produ??o leiteira e de carne, fraqueza, entre outros) nos animais, o produtor deve procurar os profissionais das cooperativas ou m?dico veterin?rio respons?vel pelo rebanho.

A transmiss?o do parasita acontece por insetos hemat?fagos e pelas seringas utilizadas para vacina??o intravenosa no rebanho, como para a aplica??o de ocitocina. J? a vacina??o contra febre aftosa, por ser subcut?nea, n?o oferece riscos ao animal.

Outras recomenda??es:

- Realizar o manejo adequado do rebanho, que inclui a utiliza??o de agulhas e seringas descart?veis para vacinas intravenosas.

- Realizar exames laboratoriais peri?dicos no rebanho para facilitar a identifica??o da doen?a antes mesmo da manifesta??o dos sintomas e que o gado doente transmita a tripanossomose para os animais sadios.

Identifica??o da doen?a

O diagn?stico ? feito por meio de hemograma e pesquisa hematol?gica do parasita. As amostras devem ser mantidas resfriadas (sem contato direto com o gelo) e remetidas a laborat?rio em, no m?ximo, 36 horas. No Esp?rito Santo, h? laborat?rios que realizam o exame em Vila Velha e Jo?o Neiva.

A doen?a

A tripanossomose ? uma doen?a que ataca principalmente os bovinos, mas pode atingir os ovinos, caprinos e bubalinos tamb?m. Causada pelo protozo?rio Trypanosoma vivax, n?o ? uma zoonose, ou seja, n?o atinge os humanos. Ela s? ? fatal em quadros agudos, mas o gado doente perde peso e diminui a produtividade de leite. Os demais sintomas s?o febre, quadro progressivo de letargia (animais ficam deitados por muito tempo) e lacrimejamento, entre outros.

A tripanossomose ? transmitida por insetos hemat?fagos, como a ?mosca de est?bulo? e os taban?deos (mutucas) ou pela contamina??o por meio de seringas. A doen?a tem tratamento com o uso de medicamentos, embora alguns ainda sejam proibidos no Brasil, pois n?o possuem estudos suficientes sobre o res?duo que pode ficar no leite e qual a sua a??o no organismo dos humanos. O controle biol?gico dos vetores (moscas) tamb?m se faz necess?rio para reduzir os surtos, por isso pulveriza-se o gado e tamb?m se prepara armadilhas para moscas.

Fonte: Campo Vivo

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