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Parasitas causam preju?zo de 18 bilh?es por ano a pecu?ria brasileira
1 de setembro de 2020

O que parece mi?do aos olhos do produtor tem se tornado um problema cada vez maior para a cadeia produtiva da bovinocultura brasileira. O saldo desse preju?zo supera a casa dos US$ 10 bilh?es por ano. A constata??o do tamanho do problema causado pelos ecto e endoparasitas foi tema de abertura do I Simp?sio Internacional sobre Controle de Carrapatos e Doen?as Transmitidas, realizado na Unidade Gado de Corte da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu?ria ? Embrapa, vinculada ao Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento, entre os dias 15 e 16 de abril, em Campo Grande-MS.

A palestra, proferida pelo professor de parasitologia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Laerte Crisi, revelou a extens?o atual do problema da parasitose na pecu?ria brasileira. De acordo com Crisi, em 1986, estimava-se um preju?zo anual US$ 2.98 bilh?es para casos ligados a ectoparasitas. Hoje, o preju?zo mais do que quadruplicou, chegando a US$ 18 bilh?es por ano, somando os casos de ecto e endoparasitas.

Nesse contexto, a contabilidade da pesquisa revela ainda que as verminoses s?o respons?veis por um preju?zo de US$ 6,34 bilh?es, seguido do berne que responde por US$ 4 bilh?es em perdas. J? a mosca-dos-chifres e dos est?bulos, juntas, representam um impacto de mais de US$ 3 bilh?es por ano. A bicheira, outro problema que afeta o produtor, atinge a casa de US$ 83,5 milh?es em preju?zos. Por ?ltimo, mas n?o menos importante, o carrapato-do-boi acarreta US$ 3,957 bilh?es por ano de danos para a produ??o de leite e de corte.

Segundo o professor Rom?rio Cerqueira Leite da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tamb?m integrante da pesquisa, o status atual do cen?rio da parasitose no Brasil mostra nitidamente que a forma de controle qu?mico n?o ? o suficiente para evitar as perdas. Em sua opini?o, a pr?tica deve integra-se a um programa estrat?gico de combate, caso contr?rio, o problema sempre ser? enfrentado em desvantagem. ?N?o d? para confiar mais no produto 100% eficaz. Isso n?o existe. Precisamos mudar nossa pr?tica. Temos que ter em mente que os parasitas v?o exigir cada vez mais de n?s. ? necess?rio, por isso, que mudemos o rumo do trabalho que estamos fazendo no campo?, alerta.

Para reduzir esse avan?o ? fundamental que haja uma mudan?a nas pr?ticas de combate. Um dos principais gargalos ? a insist?ncia no uso de produtos qu?micos como forma mais eficaz de combate, sem associ?-lo a um controle estrat?gico. De acordo com o pesquisador da Embrapa, Renato Andreotti e Silva, o fato de a resist?ncia estar disseminada como revela as pesquisas, ?? necess?rio formular uma pol?tica de uso de produtos qu?micos para o controle do carrapato, porque se isso n?o acontecer n?o haver? mais alternativa econ?mica para o problema em curto prazo. Acreditamos ser esse um dos objetivos do Simp?sio?, afirma Andreotti.

Fonte: Agrolink

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