Pecuaristas t?m margem de lucro menor em 2015
1 de setembro de 2020
Custos de produ??o subiram acima da infla??o e pre?o da arroba do boi n?o acompanhou a alta. D?lar tamb?m teve influ?ncia direta nas despesas da atividade
Bras?lia (19/02/2016) - Os pecuaristas de corte tiveram redu??o da margem de lucro em 2015. O pre?o da arroba do boi gordo n?o acompanhou a eleva??o dos custos de produ??o, que subiram acima da infla??o no ano passado, fazendo com que os criadores trabalhassem com uma diferen?a mais apertada entre receita e despesa. O Custo Operacional Total (COT), que engloba os gastos do dia a dia da atividade mais reposi??o de patrim?nio e pr?-labore, subiu 11%.
A an?lise est? no boletim Ativos da Pecu?ria de Corte, feito pela Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avan?ados em Economia Aplicada (Cepea). A publica??o tra?a um cen?rio da atividade a partir do levantamento de dados sobre custos de produ??o no ano passado em cinco estados: Acre, Maranh?o, Mato Grosso, Rond?nia, e Tocantins.
De acordo com o estudo, das regi?es pesquisadas, somente em Tocantins a receita do pecuarista cresceu mais do que os custos de produ??o. Um dos fatores que mais influenciou a alta do COT foi a reposi??o do rebanho, pois o pre?o do bezerro subiu quase 10% em 2015, em raz?o da baixa oferta de animais e do abate de f?meas em anos anteriores. Houve, tamb?m, a seca prolongada no Centro-Sul brasileiro, que influenciou na pastagem utilizada na alimenta??o dos animais.
Os animais de reposi??o respondem por quase 50% do COT dos pecuaristas, mas n?o foi o grupo que teve a maior alta dentro dos custos de produ??o. A alta do d?lar impactou diretamente outros itens da atividade. As maiores eleva??es foram de fertilizantes e corretivos (20,3%), suplementa??o mineral (17,76%), medicamentos (11,91%), e defensivos aplicados ?s pastagens. Todos esses itens possuem produtos importados e atrelados ? moeda norte-americana.
O d?lar elevado tamb?m influenciou as cota??es de soja e milho, principais componentes das ra??es animais. Este impacto foi sentido principalmente no Nordeste, onde a forte estiagem prejudicou o manejo da pastagem e obrigou muitos produtores a gastar mais com este insumo. Outro ponto que pesou no pre?o das ra??es foi o reajuste dos combust?veis, que subiram, em m?dia, 5%, influenciando no custo do frete.
Confira a an?lise completa no Boletim Ativos Pecu?ria de Corte / Edi??o 30:
http://www.canaldoprodutor.com.br/sites/default/files/ativos_corte_30_0.pdf
Fonte: Canal do Produtor
Bras?lia (19/02/2016) - Os pecuaristas de corte tiveram redu??o da margem de lucro em 2015. O pre?o da arroba do boi gordo n?o acompanhou a eleva??o dos custos de produ??o, que subiram acima da infla??o no ano passado, fazendo com que os criadores trabalhassem com uma diferen?a mais apertada entre receita e despesa. O Custo Operacional Total (COT), que engloba os gastos do dia a dia da atividade mais reposi??o de patrim?nio e pr?-labore, subiu 11%.
A an?lise est? no boletim Ativos da Pecu?ria de Corte, feito pela Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avan?ados em Economia Aplicada (Cepea). A publica??o tra?a um cen?rio da atividade a partir do levantamento de dados sobre custos de produ??o no ano passado em cinco estados: Acre, Maranh?o, Mato Grosso, Rond?nia, e Tocantins.
De acordo com o estudo, das regi?es pesquisadas, somente em Tocantins a receita do pecuarista cresceu mais do que os custos de produ??o. Um dos fatores que mais influenciou a alta do COT foi a reposi??o do rebanho, pois o pre?o do bezerro subiu quase 10% em 2015, em raz?o da baixa oferta de animais e do abate de f?meas em anos anteriores. Houve, tamb?m, a seca prolongada no Centro-Sul brasileiro, que influenciou na pastagem utilizada na alimenta??o dos animais.
Os animais de reposi??o respondem por quase 50% do COT dos pecuaristas, mas n?o foi o grupo que teve a maior alta dentro dos custos de produ??o. A alta do d?lar impactou diretamente outros itens da atividade. As maiores eleva??es foram de fertilizantes e corretivos (20,3%), suplementa??o mineral (17,76%), medicamentos (11,91%), e defensivos aplicados ?s pastagens. Todos esses itens possuem produtos importados e atrelados ? moeda norte-americana.
O d?lar elevado tamb?m influenciou as cota??es de soja e milho, principais componentes das ra??es animais. Este impacto foi sentido principalmente no Nordeste, onde a forte estiagem prejudicou o manejo da pastagem e obrigou muitos produtores a gastar mais com este insumo. Outro ponto que pesou no pre?o das ra??es foi o reajuste dos combust?veis, que subiram, em m?dia, 5%, influenciando no custo do frete.
Confira a an?lise completa no Boletim Ativos Pecu?ria de Corte / Edi??o 30:
http://www.canaldoprodutor.com.br/sites/default/files/ativos_corte_30_0.pdf
Fonte: Canal do Produtor