Pequeno produtor j? investe R$ 16,5 bi e expectativa para o setor ? otimista
1 de setembro de 2020
O expressivo aumento na capta??o de cr?dito por parte dos agricultores familiares sinaliza o n?vel de investimentos do setor. S? nos sete primeiros meses desta safra, a alta foi de 21% contra o mesmo per?odo de 2013/2014. Al?m disso, representantes do segmento ouvidos pelo DCI mant?m o otimismo para este ano.
Os dados s?o do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do Minist?rio do Desenvolvimento Agr?rio (MDA). De acordo com a pasta, entre os meses de julho de 2014 e janeiro de 2015 foram acessados R$ 16,5 bilh?es em cr?dito, principalmente para compra de m?quinas agr?colas.
O ex ministro da Agricultura e coordenador do Centro de Agroneg?cios da Funda??o Get?lio Vargas (GV Agro), Roberto Rodrigues, acredita que este setor cresceu muito nos ?ltimos tempos, apoiado por incentivos do governo federal, como o cr?dito, e pela a??o das cooperativas. "O pequeno produtor tem um drama recorrente porque a renda, na agricultura, se faz em larga escala. Sendo assim, a ?nica forma de fazer escala foi com as cooperativas. Por isso eles [agricultores] est?o bem e devem continuar", diz.
Cen?rio
O Plano Safra 2014/2015, disponibilizou R$ 24,1 bilh?es em cr?dito pelo Pronaf, um montante 14,7% maior que o da temporada anterior. As taxas de juros foram fixadas entre 0,5% e 3,5% aos produtores rurais e at? 4% para as cooperativas. At? o momento, foram realizados mais de 1,2 milh?o de contratos.
Para o diretor de Financiamento e Prote??o ? Produ??o da Secretaria da Agricultura Familiar do MDA, Jo?o Luiz Guadagnin, v?rios fatores explicam os avan?os obtidos neste per?odo.
"Podemos citar a adimpl?ncia dos agricultores familiares, a participa??o dos movimentos sociais, as a??es dos agentes financeiros que operam o cr?dito rural, o comportamento dos pre?os dos produtos, os servi?os de assist?ncia t?cnica e extens?o rural, o seguro da agricultura familiar e o Programa de Garantia de Pre?os da Agricultura Familiar", afirma o executivo em nota.
Do total, os agricultores familiares aplicaram pouco mais de R$ 9 bilh?es, em cerca de 807 mil contratos, opera??es de investimento para m?quinas e implementos, implanta??o de sistemas de armazenagem e de irriga??o, melhoria gen?tica, recupera??o de pastagens, a??es de preserva??o ambiental, entre outros.
Para as opera??es de custeio foram mais de R$ 7,4 bilh?es, em mais de 444 mil. Os recursos se destinam ?s atividades agr?colas e pecu?rias, especialmente ? aquisi??o de insumos, fertilizantes, realiza??o de tratos culturais e colheita, produ??o de mudas e aquisi??o de sementes certificadas, etc.
As mulheres foram respons?veis por R$ 2,4 bilh?es em mais de 340 mil contratos.
Garantia de renda
Em S?o Paulo, Rodrigues destaca que a falta de ?gua deve afetar a produ??o dos hortifrutigranjeiros, sendo que sua maioria ? composta de cultivos irrigados. Entretanto, o aumento no n?vel de chuvas pode ser favor?vel no curto prazo.
Nas demais culturas, o aux?lio de projetos de garantia de renda seguram parte dos produtores da regi?o. ? o caso do Programa Paulista da Agricultura de Interesse Social (PPAIS), que determina que pelo menos 30% dos g?neros aliment?cios adquiridos por ?rg?os estaduais sejam provenientes da agricultura familiar.
Vinculado ? Funda??o Instituto de Terras do Estado de S?o Paulo (Itesp), com a parceria da Coordenadoria de Assist?ncia T?cnica Integral (Cati) da Secretaria de Agricultura de S?o Paulo, o programa recebe o aporte de R$ 100 milh?es para compra direta de at? R$ 22 mil anual, por fam?lia.
"S?o Paulo foi o primeiro estado a usar este tipo de compras p?blicas. Os alimentos v?o para hospitais, escolas, pres?dios e agora estamos come?ando uma parceria com o Bom Prato. J? estamos em contato com o novo secret?rio da Agricultura para expandir aos demais pequenos produtores, que s?o cerca de 150 mil", diz o diretor executivo da Funda??o Itesp Marco Pilla.
Na irriga??o, a entidade j? promovia um sistema de fomento ao uso do gotejamento. Segundo o executivo, os produtores com melhor desempenho recebem gratuitamente estes equipamentos. Desde 2010 foram distribu?dos 283 kits de irriga??o por gotejamento nos assentamentos, 3.968 fam?lias foram beneficiadas. O valor do investimento foi de R$ 261 mil.
Fonte: Agrolink
Os dados s?o do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do Minist?rio do Desenvolvimento Agr?rio (MDA). De acordo com a pasta, entre os meses de julho de 2014 e janeiro de 2015 foram acessados R$ 16,5 bilh?es em cr?dito, principalmente para compra de m?quinas agr?colas.
O ex ministro da Agricultura e coordenador do Centro de Agroneg?cios da Funda??o Get?lio Vargas (GV Agro), Roberto Rodrigues, acredita que este setor cresceu muito nos ?ltimos tempos, apoiado por incentivos do governo federal, como o cr?dito, e pela a??o das cooperativas. "O pequeno produtor tem um drama recorrente porque a renda, na agricultura, se faz em larga escala. Sendo assim, a ?nica forma de fazer escala foi com as cooperativas. Por isso eles [agricultores] est?o bem e devem continuar", diz.
Cen?rio
O Plano Safra 2014/2015, disponibilizou R$ 24,1 bilh?es em cr?dito pelo Pronaf, um montante 14,7% maior que o da temporada anterior. As taxas de juros foram fixadas entre 0,5% e 3,5% aos produtores rurais e at? 4% para as cooperativas. At? o momento, foram realizados mais de 1,2 milh?o de contratos.
Para o diretor de Financiamento e Prote??o ? Produ??o da Secretaria da Agricultura Familiar do MDA, Jo?o Luiz Guadagnin, v?rios fatores explicam os avan?os obtidos neste per?odo.
"Podemos citar a adimpl?ncia dos agricultores familiares, a participa??o dos movimentos sociais, as a??es dos agentes financeiros que operam o cr?dito rural, o comportamento dos pre?os dos produtos, os servi?os de assist?ncia t?cnica e extens?o rural, o seguro da agricultura familiar e o Programa de Garantia de Pre?os da Agricultura Familiar", afirma o executivo em nota.
Do total, os agricultores familiares aplicaram pouco mais de R$ 9 bilh?es, em cerca de 807 mil contratos, opera??es de investimento para m?quinas e implementos, implanta??o de sistemas de armazenagem e de irriga??o, melhoria gen?tica, recupera??o de pastagens, a??es de preserva??o ambiental, entre outros.
Para as opera??es de custeio foram mais de R$ 7,4 bilh?es, em mais de 444 mil. Os recursos se destinam ?s atividades agr?colas e pecu?rias, especialmente ? aquisi??o de insumos, fertilizantes, realiza??o de tratos culturais e colheita, produ??o de mudas e aquisi??o de sementes certificadas, etc.
As mulheres foram respons?veis por R$ 2,4 bilh?es em mais de 340 mil contratos.
Garantia de renda
Em S?o Paulo, Rodrigues destaca que a falta de ?gua deve afetar a produ??o dos hortifrutigranjeiros, sendo que sua maioria ? composta de cultivos irrigados. Entretanto, o aumento no n?vel de chuvas pode ser favor?vel no curto prazo.
Nas demais culturas, o aux?lio de projetos de garantia de renda seguram parte dos produtores da regi?o. ? o caso do Programa Paulista da Agricultura de Interesse Social (PPAIS), que determina que pelo menos 30% dos g?neros aliment?cios adquiridos por ?rg?os estaduais sejam provenientes da agricultura familiar.
Vinculado ? Funda??o Instituto de Terras do Estado de S?o Paulo (Itesp), com a parceria da Coordenadoria de Assist?ncia T?cnica Integral (Cati) da Secretaria de Agricultura de S?o Paulo, o programa recebe o aporte de R$ 100 milh?es para compra direta de at? R$ 22 mil anual, por fam?lia.
"S?o Paulo foi o primeiro estado a usar este tipo de compras p?blicas. Os alimentos v?o para hospitais, escolas, pres?dios e agora estamos come?ando uma parceria com o Bom Prato. J? estamos em contato com o novo secret?rio da Agricultura para expandir aos demais pequenos produtores, que s?o cerca de 150 mil", diz o diretor executivo da Funda??o Itesp Marco Pilla.
Na irriga??o, a entidade j? promovia um sistema de fomento ao uso do gotejamento. Segundo o executivo, os produtores com melhor desempenho recebem gratuitamente estes equipamentos. Desde 2010 foram distribu?dos 283 kits de irriga??o por gotejamento nos assentamentos, 3.968 fam?lias foram beneficiadas. O valor do investimento foi de R$ 261 mil.
Fonte: Agrolink