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Pesquisa avalia percep??o de consumidores sobre riscos em cadeias de alimentos e bebidas
Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL-APTA, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de S?o Paulo) realizaram trabalho que avaliou as percep??es de consumidores em rela??o aos riscos associados ?s etapas das cadeias produtivas de carne de frango, leite em p?, ?gua pot?vel e salm?o cultivado. Os resultados apontaram que os entrevistados n?o consideram nenhuma cadeia livre de potenciais riscos de contamina??o. A pesquisa faz parte do Sigma Chain, programa europeu que tem como objetivo desenvolver um guia mapeando as vulnerabilidades nas cadeias de alimentos e ra??es a subst?ncias ou agentes perigosos. O ITAL ? a ?nica institui??o fora da Europa a participar do projeto.

A percep??o do consumidor acerca da seguran?a alimentar, mesmo quando n?o calcada em dados t?cnicos e cient?ficos, pode influenciar no padr?o de consumo dos alimentos. Em um contexto de aumento cont?nuo da preocupa??o do consumidor com a qualidade dos alimentos, obter essas informa??es se torna ainda mais importante. As cadeias analisadas foram escolhidas com base no programa Sigma Chain, que as elegeu como estudo de caso considerando os poss?veis riscos associados a elas: o frango e o salm?o percorrem longas dist?ncias; a ?gua pot?vel pode ser contaminada de maneira r?pida; e, no leite em p?, o risco ? marcado pela quantidade de misturas na formula??o.

Para verificar a vis?o do consumidor sobre riscos potenciais associados e estes produtos, os pesquisadores utilizaram uma metodologia ainda pouco explorada no Brasil. Trata-se do Focus Group, um exerc?cio de din?mica de grupo em que os participantes interagem sobre um tema dado. ?? uma ferramenta da an?lise sensorial utilizada para fazer um estudo preliminar de algum assunto. ? muito ?til para a ind?stria ter esse feedback do consumidor?, explica a pesquisadora Juliana Cunha de Andrade. Assim, 19 consumidores ? quantidade que est? de acordo com o que preconiza o m?todo adotado ? foram ouvidos em duas sess?es, escolhidos arbitrariamente e com vistas em compor uma amostragem diferenciada na idade, sexo e n?vel educacional. Os question?rios foram desenvolvidos no ?mbito do Sigma Chain e aplicados tamb?m na Holanda, Irlanda, Pol?nia e Fran?a, por outras institui??es integrantes do programa.

Os participantes brasileiros citaram, prioritariamente, riscos qu?micos e microbiol?gicos. Em rela??o ao leite em p?, a coleta e a mistura do leite de v?rias fazendas e animais foram consideradas, respectivamente, de alto e m?dio risco. Na cadeia de frango, a ra??o foi classificada como de m?dio e baixo risco e o uso de antibi?ticos e horm?nios foram considerados como riscos em potencial. Al?m disso, os consumidores manifestaram preocupa??o com a distribui??o e o armazenamento em supermercados da carne de frango. Por fim, acerca das cadeias de ?gua pot?vel e salm?o cultivado, as contamina??es qu?micas foram os riscos potenciais mais mencionados.

Juliana destaca que algumas das percep??es n?o encontram fundamento na realidade das cadeias, como acontece no caso da utiliza??o de horm?nios na carne de frango. ?? um conceito errado que o consumidor tem. Ent?o, este tipo de estudo ? importante para a ind?stria trabalhar com o consumidor, levar a informa??o correta para reverter a percep??o?, explica. Por outro lado, os setores envolvidos podem atuar nas demandas apontadas pelos participantes, de modo a promover uma seguran?a maior nos pontos em que for necess?rio.

Quanto aos desdobramentos do trabalho ? o qual foi premiado na categoria an?lise sensorial do XXI Congresso Brasileiro de Ci?ncia e Tecnologia de Alimentos, realizado no in?cio do m?s ? a pesquisadora revela que ele ser? repetido, em novembro, no Rio de Janeiro. Em um primeiro momento, os resultados ser?o utilizados no Sigma Chain, mas a equipe verifica a possibilidade de transferir as informa??es ?s ind?strias do setor.

Fonte: ITAL

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