Pesquisa indica tend?ncia de mudan?as no mercado do caf? brasileiro
1 de setembro de 2020
Os brasileiros, que se acostumaram com o fato do Brasil exportar seus melhores gr?os, come?am, agora, a desfrutar dos diferenciais existentes na categoria e a demonstrar interesse em consumir caf? de mais qualidade. ? o que pretende comprovar o relat?rio Caf?s, rec?m-lan?ado pela Mintel, multinacional brit?nica fornecedora de intelig?ncia de m?dia, consumidor e produto, com mais de 40 anos de atua??o no mercado.
O relat?rio revela que 25% dos consumidores de caf?s preferem consumir variedades premium a marcas comuns. E parece que o estrato social n?o ? fator determinante para a aprecia??o de bebidas melhores. A pesquisa Mintel revela que 29% das pessoas das classes A e B preferem caf? premium, enquanto esse n?mero ? de 23% tanto nos grupos C1/C2 quanto nos D/E.
A pesquisa tamb?m revela que 84% dos brasileiros relatam beber caf?. Esse alto uso do produto, com 60% dos adultos afirmando que tomam caf? diariamente, combinado com a grande popula??o, torna o Brasil o segundo maior mercado para o caf? no mundo (com um consumo estimado pela Mintel de 1.230.000 toneladas de caf? em 2012) vindo atr?s apenas dos EUA (o maior mercado de caf? com um consumo estimado pela Mintel de 1.454.000 toneladas para o mesmo ano).
Entretanto, anualmente, o mercado de caf? brasileiro cresce mais rapidamente que o norte-americano. Provando sua import?ncia, deve ultrapassar o mercado dos Estados Unidos em poucos anos. Enquanto o setor de caf? aumentou 3,9% no Brasil, em 2012, contra 5,4% nos Estados Unidos, a Mintel estima que os dois pa?ses crescer?o a uma taxa similar de 4,4% em 2016. Ao mesmo tempo que o Brasil tem uma das maiores taxas de consumo per capita do mundo (6,31 kilos por pessoas comparado aos 4,62kg dos Estados Unidos e 2,77 do Reino Unido, em 2012) a pesquisa destaca que os brasileiros, de fato, gastam relativamente pouco com caf? (US$ 18,17 por pessoa no Brasil comparado a US$ 30,79 nos Estados Unidos, em 2012) indicando que o caf? no pa?s ? visto simplesmente como uma commodity barata, algo que a Mintel projeta como uma mudan?a.
?? medida que os brasileiros se tornam mais exigentes em rela??o ao caf? que bebem, os melhores gr?os ar?bicas do pa?s servir?o para suprir a demanda interna, ao inv?s de serem exportados. Como o mercado global depende imensamente do fornecimento de gr?os ar?bicas do Brasil, e em per?odo de crescimento da demanda mundial, isso pode ocasionar eleva??o do pre?o global do caf??, explica Jonny Forsyth, analista global do setor de bebidas da Mintel.
A expans?o das cafeterias, muitas vezes, representa um dos principais fatores para o desenvolvimento da demanda por caf?s gourmet ou especiais. Os consumidores muitas vezes t?m seu primeiro contato com caf?s gourmets nesses locais. Por sinal, 32% dos consumidores que afirmam preferir caf? premium ?s marcas comuns dizem consumi-las em uma cafeteria. Esse n?mero cai para 30% em um bar ou padaria, 27% em um restaurante e 25% em casa. Enquanto os consumidores que frequentam cafeterias s?o mais atra?dos por caf? premium, eles tamb?m s?o mais abertos ? experimenta??o, j? que 38% dos consumidores nesses locais dizem: ?eu gosto de experimentar novas marcas de caf?, al?m do que eu costumo comprar.?
"O Brasil tem tradicionalmente fornecido o mundo com gr?os de caf? de alta qualidade, mas agora a ind?stria come?a a vislumbrar novos clientes: os pr?prios brasileiros. Cafeterias, nesse contexto, representam um dos principais propulsores da mudan?a de atitude na categoria, j? que muitos consumidores s?o influenciados pelo que experimentam nesses locais. Devido ao caf? ser visto como um produto com pouca ou nenhuma diferencia??o, os consumidores muitas vezes t?m seu primeiro contato com variedades especiais nas cafeterias, as quais estimulam a experimenta??o ", explica Lucas Marangoni, analista s?nior do setor de bebidas da Mintel.
Ao contr?rio dos padr?es normais da categoria, com caf? em geral registrando maior penetra??o entre os consumidores com mais idade (93% dos consumidores com mais de 55 anos de idade afirmam que consomem caf?, em compara??o com 74% daqueles de idade entre 16 e 24 anos ), o uso de maior valor agregado da bebida ? maior entre os consumidores mais novos e diminui entre os grupos et?rios mais velhos. Por exemplo, 12% dos consumidores jovens (com idade entre 16 e 24 anos) dizem que consomem caf?s especiais gelados, em compara??o com 5% no grupo de idade entre 45-54 anos de idade.
"Considerando que o futuro, a longo prazo da categoria, depende dos grupos et?rios mais jovens, ? essencial que o mercado engaje esse p?blico para visar ganhos no futuro. Produtos adaptados aos seus gostos - com foco em praticidade, inova??o de sabores e posicionamento pertinente ao universo deste segmento - representam os principais caminhos para introduzir os jovens ? categoria,? afirma Marangoni.
Fonte: Campo Vivo
O relat?rio revela que 25% dos consumidores de caf?s preferem consumir variedades premium a marcas comuns. E parece que o estrato social n?o ? fator determinante para a aprecia??o de bebidas melhores. A pesquisa Mintel revela que 29% das pessoas das classes A e B preferem caf? premium, enquanto esse n?mero ? de 23% tanto nos grupos C1/C2 quanto nos D/E.
A pesquisa tamb?m revela que 84% dos brasileiros relatam beber caf?. Esse alto uso do produto, com 60% dos adultos afirmando que tomam caf? diariamente, combinado com a grande popula??o, torna o Brasil o segundo maior mercado para o caf? no mundo (com um consumo estimado pela Mintel de 1.230.000 toneladas de caf? em 2012) vindo atr?s apenas dos EUA (o maior mercado de caf? com um consumo estimado pela Mintel de 1.454.000 toneladas para o mesmo ano).
Entretanto, anualmente, o mercado de caf? brasileiro cresce mais rapidamente que o norte-americano. Provando sua import?ncia, deve ultrapassar o mercado dos Estados Unidos em poucos anos. Enquanto o setor de caf? aumentou 3,9% no Brasil, em 2012, contra 5,4% nos Estados Unidos, a Mintel estima que os dois pa?ses crescer?o a uma taxa similar de 4,4% em 2016. Ao mesmo tempo que o Brasil tem uma das maiores taxas de consumo per capita do mundo (6,31 kilos por pessoas comparado aos 4,62kg dos Estados Unidos e 2,77 do Reino Unido, em 2012) a pesquisa destaca que os brasileiros, de fato, gastam relativamente pouco com caf? (US$ 18,17 por pessoa no Brasil comparado a US$ 30,79 nos Estados Unidos, em 2012) indicando que o caf? no pa?s ? visto simplesmente como uma commodity barata, algo que a Mintel projeta como uma mudan?a.
?? medida que os brasileiros se tornam mais exigentes em rela??o ao caf? que bebem, os melhores gr?os ar?bicas do pa?s servir?o para suprir a demanda interna, ao inv?s de serem exportados. Como o mercado global depende imensamente do fornecimento de gr?os ar?bicas do Brasil, e em per?odo de crescimento da demanda mundial, isso pode ocasionar eleva??o do pre?o global do caf??, explica Jonny Forsyth, analista global do setor de bebidas da Mintel.
A expans?o das cafeterias, muitas vezes, representa um dos principais fatores para o desenvolvimento da demanda por caf?s gourmet ou especiais. Os consumidores muitas vezes t?m seu primeiro contato com caf?s gourmets nesses locais. Por sinal, 32% dos consumidores que afirmam preferir caf? premium ?s marcas comuns dizem consumi-las em uma cafeteria. Esse n?mero cai para 30% em um bar ou padaria, 27% em um restaurante e 25% em casa. Enquanto os consumidores que frequentam cafeterias s?o mais atra?dos por caf? premium, eles tamb?m s?o mais abertos ? experimenta??o, j? que 38% dos consumidores nesses locais dizem: ?eu gosto de experimentar novas marcas de caf?, al?m do que eu costumo comprar.?
"O Brasil tem tradicionalmente fornecido o mundo com gr?os de caf? de alta qualidade, mas agora a ind?stria come?a a vislumbrar novos clientes: os pr?prios brasileiros. Cafeterias, nesse contexto, representam um dos principais propulsores da mudan?a de atitude na categoria, j? que muitos consumidores s?o influenciados pelo que experimentam nesses locais. Devido ao caf? ser visto como um produto com pouca ou nenhuma diferencia??o, os consumidores muitas vezes t?m seu primeiro contato com variedades especiais nas cafeterias, as quais estimulam a experimenta??o ", explica Lucas Marangoni, analista s?nior do setor de bebidas da Mintel.
Ao contr?rio dos padr?es normais da categoria, com caf? em geral registrando maior penetra??o entre os consumidores com mais idade (93% dos consumidores com mais de 55 anos de idade afirmam que consomem caf?, em compara??o com 74% daqueles de idade entre 16 e 24 anos ), o uso de maior valor agregado da bebida ? maior entre os consumidores mais novos e diminui entre os grupos et?rios mais velhos. Por exemplo, 12% dos consumidores jovens (com idade entre 16 e 24 anos) dizem que consomem caf?s especiais gelados, em compara??o com 5% no grupo de idade entre 45-54 anos de idade.
"Considerando que o futuro, a longo prazo da categoria, depende dos grupos et?rios mais jovens, ? essencial que o mercado engaje esse p?blico para visar ganhos no futuro. Produtos adaptados aos seus gostos - com foco em praticidade, inova??o de sabores e posicionamento pertinente ao universo deste segmento - representam os principais caminhos para introduzir os jovens ? categoria,? afirma Marangoni.
Fonte: Campo Vivo