Pr?-resina: uma alternativa de renda ao produtor a partir do plantio de pinus
1 de setembro de 2020
Como forma de fomentar a silvicultura, promover o reflorestamento e criar uma atividade de renda alternativa aos produtores rurais, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), lan?ou nesta sexta-feira (03), o Programa de Expans?o do Plantio de Pinus para produ??o de goma-resina no Esp?rito Santo, o PR?-RESINA.
Com ele, a ideia ? implantar, preferencialmente em cons?rcio com outras culturas, 8 mil novos hectares de Pinus nas regi?es Sul e Serrana capixabas, onde foram reconhecidos a maior parte dos munic?pios considerados aptos ao plantio. Para ingressar na atividade, sementes com alto rendimento na produ??o de resina e madeira, al?m de linhas de cr?dito especiais ao setor ser?o oferecidas aos produtores.
O lan?amento do Programa aconteceu no munic?pio de Ibitirama, na presen?a do governador do Estado Paulo Hartung e do secret?rio estadual de Agricultura, Octaciano Neto. Participaram tamb?m do evento, o diretor-presidente do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assist?ncia T?cnica e Extens?o Rural (Incaper), Marcelo Suzart, o diretor presidente do Instituto de Defesa Agropecu?ria e Florestal (Idaf), Jos? Maria de Abreu Junior. As institui??es coordenam o PR?-RESINA em parceria com o Grupo Resinas Brasil, o Banco de Desenvolvimento do Esp?rito Santo (Bandes), o Servi?o Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e com a Federa??o de Agricultura do Estado do Esp?rito Santo (Faes).
O Governador Paulo Hartung ressaltou quero o Programa ter? um impacto socioecon?mico com a produ??o de resina, madeira e gera??o de emprego. Hartung defendeu a diversifica??o e inova??o na produ??o agr?cola do Estado. ?Estamos em uma regi?o que ? uma das mais bonitas do pa?s, com um enorme potencial na agricultura e turismo. Precisamos trabalhar o desenvolvimento sustent?vel da regi?o do Capara?. Esse programa ? importante para impulsionar o desenvolvimento da regi?o com uma ferramenta de economia verde, moderna e criativa?, enfatizou o governador.
Para o secretario de Estado da Agricultura, Octaciano Neto, o Pr?-Resina tem grande chance de mudar para melhor a vida de agricultores e familiares da Regi?o do Capara?, uma vez que o plantio pode ser integrado a outros plantios. Octaciano tamb?m ressaltou a mudan?a da vis?o do Estado, da d?cada de 50 para os tempos atuais, para a constru??o de pol?ticas p?blicas voltadas ao agricultor. ?Tempos atr?s a pol?tica p?blica incentivava o desmatamento para a cria??o de fazenda no Estado para fomentar a agricultura. Hoje n?s incentivamos o reflorestamento em conjunto com as produ??es j? existentes, e um sistema mais eficiente que ajuda o produtor a garantir um futuro melhor para ele, para a produ??o dele e at? mesmo para o planeta. O Pr?-Resina ? isso tudo em conjunto com a oportunidade de gerar uma renda exta a partir da extra??o da resina e da venda da madeira do Pinus?, completou.
Pinus
Atualmente no Esp?rito Santo, a ?rea plantada de Pinus ? de cerca de 2700 hectares, localizada principalmente nos munic?pios de Concei??o do Castelo, Brejetuba, Castelo, Domingos Martins e em Muniz Freire. Al?m deles, apresentam solo e clima favor?veis ao cultivo os munic?pios de Santa Maria de Jetib?, Marechal Floriano, Alfredo Chaves, Vargem Alta, Ibitirama, Irupi, Divino S?o Louren?o, Dores de Rio Preto, Gua?u?, Ibatiba, I?na, Alegre e Iconha.
O reconhecimento das ?reas aconteceu por meio de um estudo de zoneamento que leva em considera??o os territ?rios com altitude de 500 metros a 1300 metros, onde as temperaturas s?o amenas e a defici?ncia h?drica pequena.
O coordenador de programas da Ger?ncia de Agroecologia e Produ??o Vegetal da Seag, Pedro Carvalho, explica que o PR?-RESINA se preocupa em fomentar a silvicultura no Estado, a partir a produ??o de goma-resina e madeira retirada do Pinus, ao mesmo em que se preocupa com os benef?cios ambientais que o plantio pode trazer a ?reas degradadas. "A ideia ? incentivar que esse plantio seja preferencialmente consorciado a outras culturas, como o caf?, sistemas agroflorestais, em integra??o de lavoura, pecu?ria e floresta.
Al?m de proteger o solo, por ser uma atividade perene, o plantio tamb?m ajuda a sequestrar carbono, recuperar solos empobrecidos, contribui com as nascentes d?gua, e gera sustentabilidade econ?mica ao homem na propriedade rural, principalmente ?queles que vivem da agricultura familiar", disse Carvalho.
A esp?cie de Pinus oferecida pelo PR?-RESINA ? a P. elliottii var. elliottii, que ? adaptada ?s condi??es edafoclim?ticas da Regi?o Serrana do Estado e possui maior produtividade em resina. O gerente florestal do Grupo Resinas Brasil, Denilson Ferreira, explica que a segunda caracter?stica ? fruto de um processo de melhoramento gen?tico desenvolvido h? v?rios anos pela empresa. "N?s avaliamos e marcamos as melhores ?rvores no campo para cruz?-las e desenvolver novas plantas de melhor qualidade, a fim de produzi-las em escala comercial. Esse processo nos levou a muitos resultados, entre eles o aumento de volume na madeira das ?rvores e o aumento da produ??o de goma-resina. Hoje n?s temos ?rvores, que tiram por ano cerca de tr?s a quatro quilos de goma resina, um n?mero acima do padr?o de uma ?rvore que n?o ? geneticamente melhorada", contou Ferreira. As sementes melhoradas ser?o distribu?das a viveiros locais pelo programa.
A goma-resina gera como produtos prim?rios, o breu, a terebintina, e a goma de mascar. O breu ? utilizado para a produ??o de colas para a fabrica??o de papel, vernizes, tintas, adesivos, borrachas sint?ticas, entre outros.
J? a terebintina ? utilizada para a fabrica??o de c?nfora, pomadas farmac?uticas, desodorantes, desinfetantes, inseticidas, germinicidas, tintas, corantes e vedantes. A extra??o da goma-resina come?a ap?s o 8? ano da planta, e o corte da madeira ap?s 21 anos.
Mercado
O diretor-presidente do Grupo Resinas Brasil, Jos? Jorge Ferreira, conta que apesar da crise econ?mica que o pa?s atravessa, o mercado da resina t?m se mantido e se beneficiado em fun??o da alta do d?lar. Ferreira espera que, com a implanta??o do Pr?-Resina, 500 a 1000 fam?lias passem a participar da atividade, e que o Estado, daqui a alguns anos, seja respons?vel por 20% da produ??o brasileira de resina, cerca de 1000 toneladas do produto.
"Essa ? a nossa expectativa para daqui a alguns anos, ser? uma produ??o para a exporta??o. Ent?o isso vai agregar valor para a balan?a comercial capixaba e para o Brasil. Hoje o Brasil est? numa posi??o muito boa porque o d?lar est? alto, estamos competitivos e n?o h? dificuldades de escoamento dessa produ??o. Al?m disso, o grupo Resinas Brasil, que tem longa data nesse mercado, com um hist?rico original familiar de quase cem anos, est? aqui para apoiar e digamos garantir essa compra futura da resina, dando sustentabilidade a esse mercado e a esse programa que est? sendo desenvolvido", ressaltou o diretor-presidente.
Reflorestar
As a??es do PR?-RESINA ajudam a cumprir a metas do Programa Reflorestar, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos H?dricos, de reflorestar 80 mil hectares at? 2018. Criado a partir de experi?ncias acumuladas nos ?ltimos 10 anos, o Reflorestar tem como objetivo promover a restaura??o do ciclo hidrol?gico por meio da conserva??o e recupera??o da cobertura florestal, com gera??o de oportunidades e renda para o produtor rural, incentivando a ado??o de pr?ticas de uso sustent?vel dos solos. O mecanismo de est?mulo ? o de pagamento por servi?os ambientais.
"At? 2015, foram atendidos mais de 1.800 produtores rurais em 73 dos 78 munic?pios capixabas. Isso representa um investimento de R$ 28 milh?es, permitindo iniciar a restaura??o de pelo menos 6.000 hectares de florestas e reconhecer outros 6.000 hectares de florestas conservadas", explicou o coordenador do Programa Reflorestar, Marcos Sossai.
Atualmente, existem 4.117 produtores cadastrados no Reflorestar. A meta para 2016 ? atender mais 1.600 produtores rurais, o que dever? permitir iniciar a recupera??o de cerca de 4.600 hectares e investimentos da ordem de R$ 25 milh?es.
O Reflorestar cria est?mulos para a ado??o de novos sistemas produtivos de base florestal e de alternativas econ?micas sustent?veis. Al?m da preserva??o da floresta existente e da recupera??o da mata nativa, tamb?m s?o incentivadas pr?ticas como os sistemas agroflorestais, onde ? poss?vel conciliar culturas como cacau, palmito, caf?, seringueira, banana, entre outras, com esp?cies da Mata Atl?ntica.
Outra possibilidade s?o os sistemas silvipastoris, que consistem em plantar algumas esp?cies florestais no pasto. Com isso a produtividade ? melhorada e o processo de infiltra??o da ?gua no solo facilitado.
Os produtores rurais recebem recursos financeiros para aquisi??o de mudas e outros insumos necess?rios para promover a implanta??o da nova forma??o florestal na propriedade. Desta forma, ao aumentar a capacidade de infiltra??o de ?gua no solo, as novas florestas ampliam a oferta d??gua e regularizam a vaz?o de nascentes.
S?o modalidades do Programa Reflorestar: Floresta em P?, Sistema Silvipastoril, Sistema Agroflorestais, Recupera??o com Plantio e Floresta Manejada.
Silvicultura
A cobertura florestal do Esp?rito Santo ? formada pelo remanescente da Mata Atl?ntica, totalizando cerca de 603 mil hectares ou pouco mais de 10% do territ?rio estadual, bem como pelos plantios de eucalipto, pinus, seringueira e palm?ceas que, juntos, somam mais de 250 mil hectares.
A atividade da silvicultura diz respeito ao reflorestamento com finalidade comercial. A madeira assim produzida ? destinada a diversas finalidades, desde a lenha at? a produ??o de celulose e papel. Normalmente, utilizam-se esp?cies ex?ticas como os eucaliptos, j? que s?o menos atacados por inimigos naturais e crescem mais rapidamente. Atualmente, no Brasil, existe enorme d?ficit entre a madeira produzida pela silvicultura e a demanda oriunda do mercado consumidor interno, estimulando vultosos investimentos no setor.
A produ??o de madeira procedente de florestas econ?micas ? hoje amplamente empregada nas propriedades capixabas para fornecimento de energia, constru??es rurais, cercas, postes e tutoramento de plantas. O conjunto de tais a??es contribui para diminuir a press?o sobre as florestas nativas, em fun??o da necessidade de madeira existente nas propriedades rurais, al?m de constituir- se em excelente oportunidade para aumentar a renda nas propriedades por meio do aproveitamento de ?reas ociosas ou com limita??es para culturas agr?colas mais exigentes.
Atividade tradicionalmente restrita ?s ?reas degradadas pela agropecu?ria tradicional, a silvicultura tem conquistado novos contornos, consolidando-se como uma atividade sustent?vel, com base social e ambiental. As florestas plantadas no Estado, que ocupavam menos de 190 mil hectares em 2000, ultrapassaram 250 mil hectares atualmente e podem chegar a 400 mil hectares em 2030, atrav?s de planejamento PEDEAG 3 e a??es de fomento.
Fonte: Seag
Com ele, a ideia ? implantar, preferencialmente em cons?rcio com outras culturas, 8 mil novos hectares de Pinus nas regi?es Sul e Serrana capixabas, onde foram reconhecidos a maior parte dos munic?pios considerados aptos ao plantio. Para ingressar na atividade, sementes com alto rendimento na produ??o de resina e madeira, al?m de linhas de cr?dito especiais ao setor ser?o oferecidas aos produtores.
O lan?amento do Programa aconteceu no munic?pio de Ibitirama, na presen?a do governador do Estado Paulo Hartung e do secret?rio estadual de Agricultura, Octaciano Neto. Participaram tamb?m do evento, o diretor-presidente do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assist?ncia T?cnica e Extens?o Rural (Incaper), Marcelo Suzart, o diretor presidente do Instituto de Defesa Agropecu?ria e Florestal (Idaf), Jos? Maria de Abreu Junior. As institui??es coordenam o PR?-RESINA em parceria com o Grupo Resinas Brasil, o Banco de Desenvolvimento do Esp?rito Santo (Bandes), o Servi?o Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e com a Federa??o de Agricultura do Estado do Esp?rito Santo (Faes).
O Governador Paulo Hartung ressaltou quero o Programa ter? um impacto socioecon?mico com a produ??o de resina, madeira e gera??o de emprego. Hartung defendeu a diversifica??o e inova??o na produ??o agr?cola do Estado. ?Estamos em uma regi?o que ? uma das mais bonitas do pa?s, com um enorme potencial na agricultura e turismo. Precisamos trabalhar o desenvolvimento sustent?vel da regi?o do Capara?. Esse programa ? importante para impulsionar o desenvolvimento da regi?o com uma ferramenta de economia verde, moderna e criativa?, enfatizou o governador.
Para o secretario de Estado da Agricultura, Octaciano Neto, o Pr?-Resina tem grande chance de mudar para melhor a vida de agricultores e familiares da Regi?o do Capara?, uma vez que o plantio pode ser integrado a outros plantios. Octaciano tamb?m ressaltou a mudan?a da vis?o do Estado, da d?cada de 50 para os tempos atuais, para a constru??o de pol?ticas p?blicas voltadas ao agricultor. ?Tempos atr?s a pol?tica p?blica incentivava o desmatamento para a cria??o de fazenda no Estado para fomentar a agricultura. Hoje n?s incentivamos o reflorestamento em conjunto com as produ??es j? existentes, e um sistema mais eficiente que ajuda o produtor a garantir um futuro melhor para ele, para a produ??o dele e at? mesmo para o planeta. O Pr?-Resina ? isso tudo em conjunto com a oportunidade de gerar uma renda exta a partir da extra??o da resina e da venda da madeira do Pinus?, completou.
Pinus
Atualmente no Esp?rito Santo, a ?rea plantada de Pinus ? de cerca de 2700 hectares, localizada principalmente nos munic?pios de Concei??o do Castelo, Brejetuba, Castelo, Domingos Martins e em Muniz Freire. Al?m deles, apresentam solo e clima favor?veis ao cultivo os munic?pios de Santa Maria de Jetib?, Marechal Floriano, Alfredo Chaves, Vargem Alta, Ibitirama, Irupi, Divino S?o Louren?o, Dores de Rio Preto, Gua?u?, Ibatiba, I?na, Alegre e Iconha.
O reconhecimento das ?reas aconteceu por meio de um estudo de zoneamento que leva em considera??o os territ?rios com altitude de 500 metros a 1300 metros, onde as temperaturas s?o amenas e a defici?ncia h?drica pequena.
O coordenador de programas da Ger?ncia de Agroecologia e Produ??o Vegetal da Seag, Pedro Carvalho, explica que o PR?-RESINA se preocupa em fomentar a silvicultura no Estado, a partir a produ??o de goma-resina e madeira retirada do Pinus, ao mesmo em que se preocupa com os benef?cios ambientais que o plantio pode trazer a ?reas degradadas. "A ideia ? incentivar que esse plantio seja preferencialmente consorciado a outras culturas, como o caf?, sistemas agroflorestais, em integra??o de lavoura, pecu?ria e floresta.
Al?m de proteger o solo, por ser uma atividade perene, o plantio tamb?m ajuda a sequestrar carbono, recuperar solos empobrecidos, contribui com as nascentes d?gua, e gera sustentabilidade econ?mica ao homem na propriedade rural, principalmente ?queles que vivem da agricultura familiar", disse Carvalho.
A esp?cie de Pinus oferecida pelo PR?-RESINA ? a P. elliottii var. elliottii, que ? adaptada ?s condi??es edafoclim?ticas da Regi?o Serrana do Estado e possui maior produtividade em resina. O gerente florestal do Grupo Resinas Brasil, Denilson Ferreira, explica que a segunda caracter?stica ? fruto de um processo de melhoramento gen?tico desenvolvido h? v?rios anos pela empresa. "N?s avaliamos e marcamos as melhores ?rvores no campo para cruz?-las e desenvolver novas plantas de melhor qualidade, a fim de produzi-las em escala comercial. Esse processo nos levou a muitos resultados, entre eles o aumento de volume na madeira das ?rvores e o aumento da produ??o de goma-resina. Hoje n?s temos ?rvores, que tiram por ano cerca de tr?s a quatro quilos de goma resina, um n?mero acima do padr?o de uma ?rvore que n?o ? geneticamente melhorada", contou Ferreira. As sementes melhoradas ser?o distribu?das a viveiros locais pelo programa.
A goma-resina gera como produtos prim?rios, o breu, a terebintina, e a goma de mascar. O breu ? utilizado para a produ??o de colas para a fabrica??o de papel, vernizes, tintas, adesivos, borrachas sint?ticas, entre outros.
J? a terebintina ? utilizada para a fabrica??o de c?nfora, pomadas farmac?uticas, desodorantes, desinfetantes, inseticidas, germinicidas, tintas, corantes e vedantes. A extra??o da goma-resina come?a ap?s o 8? ano da planta, e o corte da madeira ap?s 21 anos.
Mercado
O diretor-presidente do Grupo Resinas Brasil, Jos? Jorge Ferreira, conta que apesar da crise econ?mica que o pa?s atravessa, o mercado da resina t?m se mantido e se beneficiado em fun??o da alta do d?lar. Ferreira espera que, com a implanta??o do Pr?-Resina, 500 a 1000 fam?lias passem a participar da atividade, e que o Estado, daqui a alguns anos, seja respons?vel por 20% da produ??o brasileira de resina, cerca de 1000 toneladas do produto.
"Essa ? a nossa expectativa para daqui a alguns anos, ser? uma produ??o para a exporta??o. Ent?o isso vai agregar valor para a balan?a comercial capixaba e para o Brasil. Hoje o Brasil est? numa posi??o muito boa porque o d?lar est? alto, estamos competitivos e n?o h? dificuldades de escoamento dessa produ??o. Al?m disso, o grupo Resinas Brasil, que tem longa data nesse mercado, com um hist?rico original familiar de quase cem anos, est? aqui para apoiar e digamos garantir essa compra futura da resina, dando sustentabilidade a esse mercado e a esse programa que est? sendo desenvolvido", ressaltou o diretor-presidente.
Reflorestar
As a??es do PR?-RESINA ajudam a cumprir a metas do Programa Reflorestar, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos H?dricos, de reflorestar 80 mil hectares at? 2018. Criado a partir de experi?ncias acumuladas nos ?ltimos 10 anos, o Reflorestar tem como objetivo promover a restaura??o do ciclo hidrol?gico por meio da conserva??o e recupera??o da cobertura florestal, com gera??o de oportunidades e renda para o produtor rural, incentivando a ado??o de pr?ticas de uso sustent?vel dos solos. O mecanismo de est?mulo ? o de pagamento por servi?os ambientais.
"At? 2015, foram atendidos mais de 1.800 produtores rurais em 73 dos 78 munic?pios capixabas. Isso representa um investimento de R$ 28 milh?es, permitindo iniciar a restaura??o de pelo menos 6.000 hectares de florestas e reconhecer outros 6.000 hectares de florestas conservadas", explicou o coordenador do Programa Reflorestar, Marcos Sossai.
Atualmente, existem 4.117 produtores cadastrados no Reflorestar. A meta para 2016 ? atender mais 1.600 produtores rurais, o que dever? permitir iniciar a recupera??o de cerca de 4.600 hectares e investimentos da ordem de R$ 25 milh?es.
O Reflorestar cria est?mulos para a ado??o de novos sistemas produtivos de base florestal e de alternativas econ?micas sustent?veis. Al?m da preserva??o da floresta existente e da recupera??o da mata nativa, tamb?m s?o incentivadas pr?ticas como os sistemas agroflorestais, onde ? poss?vel conciliar culturas como cacau, palmito, caf?, seringueira, banana, entre outras, com esp?cies da Mata Atl?ntica.
Outra possibilidade s?o os sistemas silvipastoris, que consistem em plantar algumas esp?cies florestais no pasto. Com isso a produtividade ? melhorada e o processo de infiltra??o da ?gua no solo facilitado.
Os produtores rurais recebem recursos financeiros para aquisi??o de mudas e outros insumos necess?rios para promover a implanta??o da nova forma??o florestal na propriedade. Desta forma, ao aumentar a capacidade de infiltra??o de ?gua no solo, as novas florestas ampliam a oferta d??gua e regularizam a vaz?o de nascentes.
S?o modalidades do Programa Reflorestar: Floresta em P?, Sistema Silvipastoril, Sistema Agroflorestais, Recupera??o com Plantio e Floresta Manejada.
Silvicultura
A cobertura florestal do Esp?rito Santo ? formada pelo remanescente da Mata Atl?ntica, totalizando cerca de 603 mil hectares ou pouco mais de 10% do territ?rio estadual, bem como pelos plantios de eucalipto, pinus, seringueira e palm?ceas que, juntos, somam mais de 250 mil hectares.
A atividade da silvicultura diz respeito ao reflorestamento com finalidade comercial. A madeira assim produzida ? destinada a diversas finalidades, desde a lenha at? a produ??o de celulose e papel. Normalmente, utilizam-se esp?cies ex?ticas como os eucaliptos, j? que s?o menos atacados por inimigos naturais e crescem mais rapidamente. Atualmente, no Brasil, existe enorme d?ficit entre a madeira produzida pela silvicultura e a demanda oriunda do mercado consumidor interno, estimulando vultosos investimentos no setor.
A produ??o de madeira procedente de florestas econ?micas ? hoje amplamente empregada nas propriedades capixabas para fornecimento de energia, constru??es rurais, cercas, postes e tutoramento de plantas. O conjunto de tais a??es contribui para diminuir a press?o sobre as florestas nativas, em fun??o da necessidade de madeira existente nas propriedades rurais, al?m de constituir- se em excelente oportunidade para aumentar a renda nas propriedades por meio do aproveitamento de ?reas ociosas ou com limita??es para culturas agr?colas mais exigentes.
Atividade tradicionalmente restrita ?s ?reas degradadas pela agropecu?ria tradicional, a silvicultura tem conquistado novos contornos, consolidando-se como uma atividade sustent?vel, com base social e ambiental. As florestas plantadas no Estado, que ocupavam menos de 190 mil hectares em 2000, ultrapassaram 250 mil hectares atualmente e podem chegar a 400 mil hectares em 2030, atrav?s de planejamento PEDEAG 3 e a??es de fomento.
Fonte: Seag