Prazo para rastreabilidade de oito produtos termina dia 27
1 de setembro de 2020
Produtores de mam?o, banana, tomate, repolho, chuchu, pepino, beterraba e inhame t?m at? o pr?ximo dia 27 para inclu?rem suas produ??es no sistema de rastreabilidade de frutas e hortali?as produzidas ou comercializadas no Esp?rito Santo. Para os demais, o prazo se estende para novembro deste ano.
Com o sistema, o consumidor capixaba poder? ter acesso a informa??es sobre as etapas de produ??o, transporte, armazenamento e comercializa??o de alimentos produzidos ou comercializados no Estado.
A medida visa contribuir para a seguran?a alimentar e o controle de qualidade dos produtos. Em novembro passado, o Governo do Estado, por meio das secretarias de Estado de Sa?de e da Agricultura assinaram a Portaria 001-R, elaborada ap?s debate realizado pelo Grupo de Trabalho criado pelo Minist?rio P?blico Estadual.
A identifica??o ? realizada por meio de etiquetas impressas com caracteres alfanum?ricos, c?digo de barras, QR Code, ou qualquer outro sistema que permita identificar as frutas e hortali?as frescas de forma ?nica e inequ?voca.
Na identifica??o ? preciso conter o nome comum da esp?cie vegetal, e a variedade quando houver; nome do produtor prim?rio (preferencialmente), ou do distribuidor (no caso de lote consolidado), munic?pio e estado de origem, quando de origem nacional, e o pa?s, caso o produto seja importado.
De acordo com o gerente executivo comercial da Coopeavi, Carlos Alberto Lima, a rastreabilidade vai gerar uma confian?a maior do consumidor para os alimentos produzidos pelos cooperados da Coopeavi.
?Caso for identificado um problema no supermercado, os ?rg?os fiscalizadores conseguem localizar o produtor e acessar todas as informa??es necess?rias?, afirmou.
Mesmo tendo como principais produ??es os ovos e caf?, a Coopeavi se antecipou e firmou parceria com uma empresa do sul do pa?s para dar esse suporte na loja matriz aos cooperados.
Segundo o assistente t?cnico de cr?dito da cooperativa, Andr?cio Dias, 20 associados j? contam com a licen?a e est?o aptos para imprimirem as etiquetas.
?Estamos orientando os produtores a n?o deixarem para a ?ltima hora. Reservamos um espa?o especial na loja matriz para o atendimento, e a ideia ? dentro de alguns dias fornecer a mesma estrutura em cada unidade da Coopeavi?, informa Dias.
Possatti recebe etiquetas prontas para rotular os produtos A Loja Matriz, em Santa Maria, est? oferecendo o servi?o Se identificado um problema no supermercado, os ?rg?os conseguem acessar todas as informa??es Carlos Alberto Lima, gerente executivo comercial da Coopeavi.
Pre?o melhor com sistema
Quem se antecipou na inclus?o dos produtos vegetais no sistema de rastreabilidade colhe os benef?cios. ? o caso do agricultor Adolfo Ant?nio Possatti, de V?rzea Alegre, munic?pio de Santa Teresa. Produtor de pepino e berinjela, ele foi o primeiro associado ? Coopeavi a aderir e est? vendendo por R$ 2,00 a mais a caixa dos produtos ap?s a identifica??o com a etiqueta da cooperativa.
Possatti afirma que cobriu todo o investimento logo na primeira carga despachada para Porto Alegre e S?o Paulo. Desde que passou a rastrear os produtos, diversos varejistas de outras regi?es do pa?s est?o fazendo contato para negociar a compra direta. Com isso, o agricultor j? vislumbra novos mercados e, consequentemente, aumento de receita.
?Por serem produtos com origem e trabalho diferenciado, t?m que ser valorizados. Eu me antecipei justamente para tentar um ganho a mais e fazer meu nome, porque tenho mercadoria boa?, avalia o cooperado.
Ele acredita que, ao verem a etiqueta nas caixas de pepino e berinjela, vai haver procura por melhores pre?os. ?O atravessador vai sair fora desse entremeio nas negocia??es. A rastreabilidade ? garantia de seguran?a. Enquanto todo mundo estava assustado, enxerguei oportunidade?, finaliza Adolfo Possatti.
Foto: Divulga??o
Fonte: Safra ES
Com o sistema, o consumidor capixaba poder? ter acesso a informa??es sobre as etapas de produ??o, transporte, armazenamento e comercializa??o de alimentos produzidos ou comercializados no Estado.
A medida visa contribuir para a seguran?a alimentar e o controle de qualidade dos produtos. Em novembro passado, o Governo do Estado, por meio das secretarias de Estado de Sa?de e da Agricultura assinaram a Portaria 001-R, elaborada ap?s debate realizado pelo Grupo de Trabalho criado pelo Minist?rio P?blico Estadual.
A identifica??o ? realizada por meio de etiquetas impressas com caracteres alfanum?ricos, c?digo de barras, QR Code, ou qualquer outro sistema que permita identificar as frutas e hortali?as frescas de forma ?nica e inequ?voca.
Na identifica??o ? preciso conter o nome comum da esp?cie vegetal, e a variedade quando houver; nome do produtor prim?rio (preferencialmente), ou do distribuidor (no caso de lote consolidado), munic?pio e estado de origem, quando de origem nacional, e o pa?s, caso o produto seja importado.
De acordo com o gerente executivo comercial da Coopeavi, Carlos Alberto Lima, a rastreabilidade vai gerar uma confian?a maior do consumidor para os alimentos produzidos pelos cooperados da Coopeavi.
?Caso for identificado um problema no supermercado, os ?rg?os fiscalizadores conseguem localizar o produtor e acessar todas as informa??es necess?rias?, afirmou.
Mesmo tendo como principais produ??es os ovos e caf?, a Coopeavi se antecipou e firmou parceria com uma empresa do sul do pa?s para dar esse suporte na loja matriz aos cooperados.
Segundo o assistente t?cnico de cr?dito da cooperativa, Andr?cio Dias, 20 associados j? contam com a licen?a e est?o aptos para imprimirem as etiquetas.
?Estamos orientando os produtores a n?o deixarem para a ?ltima hora. Reservamos um espa?o especial na loja matriz para o atendimento, e a ideia ? dentro de alguns dias fornecer a mesma estrutura em cada unidade da Coopeavi?, informa Dias.
Possatti recebe etiquetas prontas para rotular os produtos A Loja Matriz, em Santa Maria, est? oferecendo o servi?o Se identificado um problema no supermercado, os ?rg?os conseguem acessar todas as informa??es Carlos Alberto Lima, gerente executivo comercial da Coopeavi.
Pre?o melhor com sistema
Quem se antecipou na inclus?o dos produtos vegetais no sistema de rastreabilidade colhe os benef?cios. ? o caso do agricultor Adolfo Ant?nio Possatti, de V?rzea Alegre, munic?pio de Santa Teresa. Produtor de pepino e berinjela, ele foi o primeiro associado ? Coopeavi a aderir e est? vendendo por R$ 2,00 a mais a caixa dos produtos ap?s a identifica??o com a etiqueta da cooperativa.
Possatti afirma que cobriu todo o investimento logo na primeira carga despachada para Porto Alegre e S?o Paulo. Desde que passou a rastrear os produtos, diversos varejistas de outras regi?es do pa?s est?o fazendo contato para negociar a compra direta. Com isso, o agricultor j? vislumbra novos mercados e, consequentemente, aumento de receita.
?Por serem produtos com origem e trabalho diferenciado, t?m que ser valorizados. Eu me antecipei justamente para tentar um ganho a mais e fazer meu nome, porque tenho mercadoria boa?, avalia o cooperado.
Ele acredita que, ao verem a etiqueta nas caixas de pepino e berinjela, vai haver procura por melhores pre?os. ?O atravessador vai sair fora desse entremeio nas negocia??es. A rastreabilidade ? garantia de seguran?a. Enquanto todo mundo estava assustado, enxerguei oportunidade?, finaliza Adolfo Possatti.
Foto: Divulga??o
Fonte: Safra ES