Pre?o do ar?bica inicia ano em forte recupera??o; alta j? atinge 30%
1 de setembro de 2020
Apesar de algumas chuvas recentes, o tempo quente e seco nas principais regi?es produtoras de caf? do Brasil no in?cio deste ano j? afetou o desenvolvimento dos gr?os da temporada 2014/15. Pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avan?ados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, destacam que esse cen?rio tem elevado expressivamente os pre?os externos e dom?sticos do ar?bica.
Desde o come?o deste ano, o Indicador CEPEA/ESALQ do ar?bica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em S?o Paulo, j? subiu 30%, ou quase 83 reais/saca, fechando a R$ 369,79/saca de 60 kg nessa ter?a-feira, 18. Somente em fevereiro, a valoriza??o j? ? de 22%. Na Bolsa de Nova York (IVE Futures), o contrato de ar?bica com vencimento em maio subiu expressivos 1.255 pontos ou 9% nessa ter?a-feira (18 de fevereiro), fechando a 154,85 centavos de d?lar por libra-peso. Esse foi o maior valor desde janeiro de 2013 e a varia??o di?ria mais intensa em quase 10 anos.
Sobre o rendimento da safra 2014/15, alguns colaboradores do Cepea comentam que muitos danos podem ser irrevers?veis, por?m ainda n?o h? dados oficiais em rela??o ?s perdas. Uma melhora das lavouras requer mais chuvas, mas, para os pr?ximos dias, os servi?os de meteorologia apontam precipita??es s? para algumas ?reas do Paran? e de S?o Paulo, e de forma isolada.
No in?cio de janeiro, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estimava a safra atual de ar?bica (bienalidade positiva) em 37,53 milh?es de sacas, queda de 8% na compara??o com a temporada anterior. Segundo essa fonte oficial, a redu??o seria resultado do menor investimento nas lavouras em decorr?ncia dos baixos pre?os ao produtor desde o final de 2012. Vale lembrar que essa expectativa n?o levava em considera??o o clima seco e quente que persistiu em janeiro e em parte de fevereiro - o volume final deve ser ainda menor.
Segundo pesquisadores do Cepea, a estiagem j? preocupa, inclusive, o desenvolvimento da safra 2015/16. Isso porque a falta de umidade pode debilitar as plantas, interferindo no vigor e na produtividade dos cafezais.
O expressivo avan?o dos pre?os internos reflete tamb?m uma recupera??o, depois das fortes quedas verificadas, principalmente, no correr de 2013. A raz?o para o gr?o ter se desvalorizado no ano passado foi o aumento na produ??o mundial em ritmo mais acelerado que a demanda, resultando em eleva??o dos estoques finais.
Fonte: Caf? Point
Desde o come?o deste ano, o Indicador CEPEA/ESALQ do ar?bica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em S?o Paulo, j? subiu 30%, ou quase 83 reais/saca, fechando a R$ 369,79/saca de 60 kg nessa ter?a-feira, 18. Somente em fevereiro, a valoriza??o j? ? de 22%. Na Bolsa de Nova York (IVE Futures), o contrato de ar?bica com vencimento em maio subiu expressivos 1.255 pontos ou 9% nessa ter?a-feira (18 de fevereiro), fechando a 154,85 centavos de d?lar por libra-peso. Esse foi o maior valor desde janeiro de 2013 e a varia??o di?ria mais intensa em quase 10 anos.
Sobre o rendimento da safra 2014/15, alguns colaboradores do Cepea comentam que muitos danos podem ser irrevers?veis, por?m ainda n?o h? dados oficiais em rela??o ?s perdas. Uma melhora das lavouras requer mais chuvas, mas, para os pr?ximos dias, os servi?os de meteorologia apontam precipita??es s? para algumas ?reas do Paran? e de S?o Paulo, e de forma isolada.
No in?cio de janeiro, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estimava a safra atual de ar?bica (bienalidade positiva) em 37,53 milh?es de sacas, queda de 8% na compara??o com a temporada anterior. Segundo essa fonte oficial, a redu??o seria resultado do menor investimento nas lavouras em decorr?ncia dos baixos pre?os ao produtor desde o final de 2012. Vale lembrar que essa expectativa n?o levava em considera??o o clima seco e quente que persistiu em janeiro e em parte de fevereiro - o volume final deve ser ainda menor.
Segundo pesquisadores do Cepea, a estiagem j? preocupa, inclusive, o desenvolvimento da safra 2015/16. Isso porque a falta de umidade pode debilitar as plantas, interferindo no vigor e na produtividade dos cafezais.
O expressivo avan?o dos pre?os internos reflete tamb?m uma recupera??o, depois das fortes quedas verificadas, principalmente, no correr de 2013. A raz?o para o gr?o ter se desvalorizado no ano passado foi o aumento na produ??o mundial em ritmo mais acelerado que a demanda, resultando em eleva??o dos estoques finais.
Fonte: Caf? Point