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Pre?o do boi brasileiro j? n?o ? o mais caro do Mercosul
Desde outubro do ano passado que, em d?lar, a arroba do gado no Brasil era superior a do Uruguai - tradicionalmente o mais valorizado da regi?o.

A alta do pre?o no pa?s vizinho ? superior ? praticada no Brasil e o c?mbio teriam influenciado a invers?o das posi??es. Para analistas, a diferen?a pode se manter por um tempo - vai depender de fatores n?o s? fundamentais do mercado, mas tamb?m financeiros. Esta semana, a arroba no Brasil est? sendo comercializada a US$ 54,60 e a uruguaia, a US$ 57,90. Os valores consideram o pre?o da arroba praticada no estado de S?o Paulo. Durante os 10 meses em que o produtor brasileiro recebeu mais que o vizinho do Mercosul, a maior diferen?a chegou a US$ 10 por arroba, em dezembro do ano passado. Em 2006, o Brasil havia passado ? frente do Uruguai em valor, mas apenas com o gado do Rio Grande do Sul - o mesmo n?o ocorreu no restante do Pa?s.

"O boi brasileiro continua caro, mas agora n?o est? mais t?o perto do topo", afirma Fabiano Tito Rosa, analista da Scot Consultoria. Segundo ele, desde janeiro, o animal do Uruguai se valorizou em 80%, o dobro do que ocorreu no Brasil. Uma s?rie de fatores explica esta alta maior naquele pa?s. De acordo com o analista, o Uruguai est? exportando muito e a oferta de gado n?o est? acompanhando o aumento da demanda, al?m disso, o pa?s teria sido um dos beneficiados com os "embargos" ao Brasil. Rosa acrescenta que, tradicionalmente, o valor do animal daquele pa?s ? mais caro porque os uruguaios atendem mercados que pagam melhor.

Entre os principais competidores brasileiros, o que tem o animal mais barato ? a Argentina: US$ 33,81 a arroba. No entanto, segundo o analista Paulo Molinari, da Safras & Mercado, trata-se de um valor "artificial" em fun??o do auto-embargo e da deprecia??o da moeda local por quest?o inflacion?ria.

Os frigor?ficos brasileiros vinham reclamando do pre?o do gado brasileiro, que estava pr?ximo ao americano (por volta de US$ 60 a arroba), o que estaria tirando a competitividade do Pa?s. No entanto, o diretor da AgraFNP, Jos? Vicente Ferraz, lembra que mais que os pre?os em d?lar, os custos influenciam. Na sua avalia??o, diante da atual situa??o do d?lar no mundo - enfraquecido - n?o faz sentido fazer a compara??o de pre?os nesta moeda. Ele acredita que a diferen?a entre os dois pa?ses seja mais uma quest?o financeira que t?cnica. At? ontem, o d?lar se valorizou 3,45% em rela??o ao real no m?s de agosto.

Opini?o semelhante tem o s?cio-diretor da Agripoint, Miguel Cavalcanti. Segundo ele, o pre?o do boi brasileiro est? alto por quest?o de oferta e, quando convertido em d?lar, fica caro.

Rosa diz que, para o pre?o do gado uruguaio continuar acima do brasileiro, a valoriza??o naquele pa?s tem de seguir no mesmo ritmo ou haver uma mudan?a cambial. Apesar de prever que, em reais, o gado brasileiro ter seu pre?o reajustado acima da infla??o por um per?odo de, pelo menos, um ano, o analista da Scot Consultoria acredita que a diferen?a a favor do Uruguai pode se manter.

Molinari lembra que o mercado brasileiro deu uma "acomodada" e, ao mesmo tempo, houve a quest?o cambial. Al?m disso, segundo ele, a queda nas exporta??es brasileiras podem ter influenciado no pre?o. "No Uruguai o rebanho ? pequeno e muito ajustado, qualquer repique nas exporta??o provoca alta no valor da arroba. E, se o Brasil est? vendendo menos, algu?m est? vendendo mais", avalia. Apesar da queda na diferen?a entre o pre?o praticado no Brasil em rela??o ao Uruguai e at? os Estados Unidos, ele diz que o valor da carne brasileira pode ainda n?o ter chegado ao teto.

Estados Unidos

Para agilizar a reabertura do mercado dos Estados Unidos - fechado desde o ?ltimo dia 1?, a Associa??o Brasileira das Ind?strias Exportadoras de Carne (Abiec) est? treinando m?dicos veterin?rios da iniciativa privada e do governo, visando harmonizar os crit?rios de aplica??o e auditoria do sistema de an?lises de perigos e pontos cr?ticos de controle sanit?rio. O treinamento, custeado pelas ind?strias, est? sendo ministrado pela Hacpp Consulting Goup, consultoria de seguran?a de alimentos, em S?o Paulo, na sede da Superintend?ncia Regional do Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento.

Os Estados Unidos s?o os maiores compradores da carne industrializada brasileira. No ano, as vendas para aquele mercado atingiram US$ 162 milh?es, totalizando 76 mil tonelada.

Fonte: POrtal do Agroneg?cio

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