Pre?o do leite atinge maior patamar real de toda a s?rie do Cepea
1 de setembro de 2020
Contrariando as expectativas do m?s passado, os pre?os do leite pagos ao produtor continuaram subindo em setembro e alcan?aram o maior patamar real da s?rie do Cepea (Centro de Estudos Avan?ados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, que foi iniciada em 1990 ? os valores foram deflacionados pelo IPCA de agosto/13. Essa foi a oitava alta consecutiva. O pre?o bruto, que inclui frete e impostos, aumentou 2,8% (ou 3 centavos/litro) em rela??o ao m?s passado e chegou a R$ 1,1162/litro. Este valor, se comparado com o de setembro de 2012, representa expressivo acr?scimo de 21,7% na receita do produtor. O pre?o l?quido chegou a R$ 1,0378/litro, eleva??o de 2,3% (ou de 2,3 centavos/litro) em rela??o a agosto/13. Estas m?dias, calculadas pelo Cepea, s?o ponderadas pelo volume captado em agosto nos estados de GO, MG, PR, RS, SC, SP e BA.
A valoriza??o do leite aconteceu mesmo com o aumento da capta??o pelas ind?strias em agosto. Segundo o ?ndice de Capta??o de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea), o volume comprado pelos latic?nios cresceu 2,04% em agosto, sendo impulsionado especialmente pela produ??o do Sul do Brasil. Nessa regi?o, produtores forneceram 4,53% a mais de leite no comparativo com julho. Este avan?o na produ??o continua atrelado ao maior poder de compra do pecuarista em rela??o ? alimenta??o concentrada e tamb?m ? qualidade da silagem fornecida no cocho, que juntas aumentam o desempenho das vacas em lacta??o. J? nos estados do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, a capta??o de leite se manteve praticamente est?vel em agosto, movimento condizente com este per?odo de entressafra de pastagens.
Apesar do aumento da oferta nacional de leite, o volume importado em equivalente leite reduziu em 8% no acumulado de janeiro a agosto de 2013 frente ao mesmo per?odo de 2012, passando de 758,5 para 697,4 milh?es de litros ? dados da Secex. A menor disponibilidade do produto importado e o elevado patamar dos pre?os dos derivados proporcionaram ? ind?stria maior rentabilidade e, consequentemente, maior remunera??o ao produtor em setembro.
J? no mercado de derivados, a expectativa de representantes da ind?stria se confirmou. Os pre?os do leite UHT e do queijo mu?arela no atacado de S?o Paulo se estabilizaram e, segundo os agentes consultados pelo Cepea, a demanda come?ou a esfriar e a oferta de leite, aumentar, cen?rio que pode pressionar os valores destes derivados nos pr?ximos meses. No estado de S?o Paulo, at? o dia 27 de setembro, o leite UHT e o queijo mu?arela registravam m?dias de R$ 2,34/litro e de R$ 13,17/kg (leves redu??es de 0,14% e de 0,04% em rela??o a agosto), respectivamente ? esta pesquisa do Cepea ? realizada diariamente com latic?nios e atacadistas e tem o apoio financeiro da Organiza??o das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confedera??o Brasileira de Cooperativas de Latic?nios (CBCL).
Para outubro, a expectativa de representantes de latic?nios/cooperativas consultados pelo Cepea ? novamente de estabilidade nos pre?os. Entre os compradores entrevistados, 71,3%, que representam 75,6% do leite amostrado, acreditam que os pre?os continuar?o no mesmo patamar de setembro e 21,3% (que representam 21,6% do volume captado) indicam que haver? nova alta. Somente 7,4% dos agentes (representam 2,8% do volume) esperam redu??o de pre?os em outubro.
AO PRODUTOR ? Em setembro, o pre?o bruto do leite pago ao produtor voltou a subir em todos os estados da pesquisa do Cepea. Entre os que comp?em a ?m?dia Brasil?, Goi?s continuou tendo o maior pre?o, com o litro cotado a R$ 1,1685, alta de 1,6% (ou 1,8 centavo por litro) frente ? m?dia de agosto. Minas Gerais registrou novamente o segundo maior pre?o, com m?dia de R$ 1,1550/litro, acr?scimo de 3,4% (ou 3,8 centavos/litro) em rela??o ao m?s anterior. Em S?o Paulo, houve reajuste de 1,4% (ou de 1,6 centavo/litro), com o litro chegando a R$ 1,1121.
No Paran?, o pre?o de setembro aumentou 3,2% (ou 3,4 centavos/litro), chegando a R$ 1,0926/litro. Em Santa Catarina, a m?dia foi de R$ 1,0903/litro, aumento de 2,1% em rela??o ao m?s anterior (2,2 centavos/litro). Por fim, os pre?os do Rio Grande do Sul e Bahia tamb?m registraram altas, de 4,6% (4,6 centavos/litro) e de 2% (2 centavos/litro), respectivamente, com as m?dias a R$ 1,0545/litro e a R$ 1,0402.
Quanto aos estados que n?o comp?em a ?m?dia Brasil? do Cepea, os pre?os apresentaram o mesmo comportamento. O maior patamar foi verificado no Rio de Janeiro, onde o litro alcan?ou R$ 1,1679, aumento de 3% (3,4centavos/litro). Na sequ?ncia, esteve o Esp?rito Santo, com m?dia estadual de R$ 1,1155/litro e alta de 3,2% (3,5 centavos/litro). No Cear?, os valores tamb?m aumentaram, com varia??o de 3% (3 centavos/litro) e m?dia de R$ 1,0411/litro. Em Mato Grosso do Sul, o valor pago ao produtor aumentou 4,9% (ou 4,7 centavos/litro), com o litro a R$ 1,0160.
Fonte: Agrolink
A valoriza??o do leite aconteceu mesmo com o aumento da capta??o pelas ind?strias em agosto. Segundo o ?ndice de Capta??o de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea), o volume comprado pelos latic?nios cresceu 2,04% em agosto, sendo impulsionado especialmente pela produ??o do Sul do Brasil. Nessa regi?o, produtores forneceram 4,53% a mais de leite no comparativo com julho. Este avan?o na produ??o continua atrelado ao maior poder de compra do pecuarista em rela??o ? alimenta??o concentrada e tamb?m ? qualidade da silagem fornecida no cocho, que juntas aumentam o desempenho das vacas em lacta??o. J? nos estados do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, a capta??o de leite se manteve praticamente est?vel em agosto, movimento condizente com este per?odo de entressafra de pastagens.
Apesar do aumento da oferta nacional de leite, o volume importado em equivalente leite reduziu em 8% no acumulado de janeiro a agosto de 2013 frente ao mesmo per?odo de 2012, passando de 758,5 para 697,4 milh?es de litros ? dados da Secex. A menor disponibilidade do produto importado e o elevado patamar dos pre?os dos derivados proporcionaram ? ind?stria maior rentabilidade e, consequentemente, maior remunera??o ao produtor em setembro.
J? no mercado de derivados, a expectativa de representantes da ind?stria se confirmou. Os pre?os do leite UHT e do queijo mu?arela no atacado de S?o Paulo se estabilizaram e, segundo os agentes consultados pelo Cepea, a demanda come?ou a esfriar e a oferta de leite, aumentar, cen?rio que pode pressionar os valores destes derivados nos pr?ximos meses. No estado de S?o Paulo, at? o dia 27 de setembro, o leite UHT e o queijo mu?arela registravam m?dias de R$ 2,34/litro e de R$ 13,17/kg (leves redu??es de 0,14% e de 0,04% em rela??o a agosto), respectivamente ? esta pesquisa do Cepea ? realizada diariamente com latic?nios e atacadistas e tem o apoio financeiro da Organiza??o das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confedera??o Brasileira de Cooperativas de Latic?nios (CBCL).
Para outubro, a expectativa de representantes de latic?nios/cooperativas consultados pelo Cepea ? novamente de estabilidade nos pre?os. Entre os compradores entrevistados, 71,3%, que representam 75,6% do leite amostrado, acreditam que os pre?os continuar?o no mesmo patamar de setembro e 21,3% (que representam 21,6% do volume captado) indicam que haver? nova alta. Somente 7,4% dos agentes (representam 2,8% do volume) esperam redu??o de pre?os em outubro.
AO PRODUTOR ? Em setembro, o pre?o bruto do leite pago ao produtor voltou a subir em todos os estados da pesquisa do Cepea. Entre os que comp?em a ?m?dia Brasil?, Goi?s continuou tendo o maior pre?o, com o litro cotado a R$ 1,1685, alta de 1,6% (ou 1,8 centavo por litro) frente ? m?dia de agosto. Minas Gerais registrou novamente o segundo maior pre?o, com m?dia de R$ 1,1550/litro, acr?scimo de 3,4% (ou 3,8 centavos/litro) em rela??o ao m?s anterior. Em S?o Paulo, houve reajuste de 1,4% (ou de 1,6 centavo/litro), com o litro chegando a R$ 1,1121.
No Paran?, o pre?o de setembro aumentou 3,2% (ou 3,4 centavos/litro), chegando a R$ 1,0926/litro. Em Santa Catarina, a m?dia foi de R$ 1,0903/litro, aumento de 2,1% em rela??o ao m?s anterior (2,2 centavos/litro). Por fim, os pre?os do Rio Grande do Sul e Bahia tamb?m registraram altas, de 4,6% (4,6 centavos/litro) e de 2% (2 centavos/litro), respectivamente, com as m?dias a R$ 1,0545/litro e a R$ 1,0402.
Quanto aos estados que n?o comp?em a ?m?dia Brasil? do Cepea, os pre?os apresentaram o mesmo comportamento. O maior patamar foi verificado no Rio de Janeiro, onde o litro alcan?ou R$ 1,1679, aumento de 3% (3,4centavos/litro). Na sequ?ncia, esteve o Esp?rito Santo, com m?dia estadual de R$ 1,1155/litro e alta de 3,2% (3,5 centavos/litro). No Cear?, os valores tamb?m aumentaram, com varia??o de 3% (3 centavos/litro) e m?dia de R$ 1,0411/litro. Em Mato Grosso do Sul, o valor pago ao produtor aumentou 4,9% (ou 4,7 centavos/litro), com o litro a R$ 1,0160.
Fonte: Agrolink