Pre?o do milho sofre baixa no mercado interno e externo
1 de setembro de 2020
Exporta??o. A queda est? relacionada ? lenta procura aos gr?os da safra de ver?o e ? redu??o de embarques em curto prazo
A boa safra de ver?o e o interesse vendedor t?m mantido os pre?os do milho em queda neste in?cio de ano. As exporta??es estiveram aquecidas nos ?ltimos nove meses - em 2013, j? foram embarcados 7,3 milh?es de toneladas -, mas novos neg?cios para embarque em curto prazo est?o praticamente parados, conforme levantamentos do Centro de Estudos Avan?ados em Economia Aplicada (Cepea). Nesse segmento, o Cepea tem captado apenas a intensifica??o, ainda lenta, dos neg?cios referentes ao gr?o da safra de inverno. As estimativas de crescimento r?pido da ?rea de milho nos Estados Unidos, que levam ? expectativa de safra recorde, pressionam ainda mais o cen?rio de m?dio prazo.
Desde o in?cio do ano, os pre?os do milho no mercado de balc?o cederam mais de 16%, e no de lotes, mais de 14%, considerando-se a m?dia das regi?es acompanhadas pelo Cepea em v?rios estados do Brasil. As m?dias atuais s?o apenas 3% maiores do que as de um ano atr?s no mercado de balc?o (ao produtor), e 5% superiores no segmento de lotes.
Al?m da boa colheita de ver?o, a segunda safra pode ser recorde. Mesmo que Mato Grosso colha menos que no inverno passado,outros estados, em especial o Paran?, devem compensar com folga. Simultaneamente, explicam pesquisadores do Cepea, pesam os problemas de armazenagem, sobretudo porque h? muitas regi?es deficit?rias em termos de capacidade de armazenagem e que produzem volumes expressivos do cereal, o que requer que se venda ? medida que a colheita avan?a.
Considerando-se a possibilidade de armazenar toda a safra de gr?os de um ano, levantamentos do Cepea mostram que os estados com maior d?ficit seriam Paran?, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Bahia e Minas Gerais.
No Paran?, por exemplo, as extens?es mais deficit?rias ficam no sudoeste e no oeste do estado, enquanto as de Minas Gerais s?o o Tri?ngulo Mineiro, o norte e o sul do estado, todas importantes produtoras de milho no ver?o. Por isso pesquisadores dizem que ? preciso vender conforme a colheita avan?a.
No segundo semestre, al?m da safra de inverno, poder? haver press?o tamb?m da colheita norte-americana que, segundo o USDA, tem potencial para cerca de 379 milh?es de toneladas, o que representa crescimento de 38% sobre 2012. O Brasil, no entanto, com produ??o recorde precisaria exportar entre 15 e 20 milh?es de toneladas para evitar excedentes internos.
Na BM&F Bovespa, os contratos futuros do milho apontam para a casa de R$ 25,00 por saca a partir de maio, o que representa queda de cerca de 10% em rela??o ao patamar atual - na segunda-feira, o Indicador Esalq/ BM&FBovespa fechou a R$ 28,46 por saca de 60 quilos.
Fonte: Agrovalor
A boa safra de ver?o e o interesse vendedor t?m mantido os pre?os do milho em queda neste in?cio de ano. As exporta??es estiveram aquecidas nos ?ltimos nove meses - em 2013, j? foram embarcados 7,3 milh?es de toneladas -, mas novos neg?cios para embarque em curto prazo est?o praticamente parados, conforme levantamentos do Centro de Estudos Avan?ados em Economia Aplicada (Cepea). Nesse segmento, o Cepea tem captado apenas a intensifica??o, ainda lenta, dos neg?cios referentes ao gr?o da safra de inverno. As estimativas de crescimento r?pido da ?rea de milho nos Estados Unidos, que levam ? expectativa de safra recorde, pressionam ainda mais o cen?rio de m?dio prazo.
Desde o in?cio do ano, os pre?os do milho no mercado de balc?o cederam mais de 16%, e no de lotes, mais de 14%, considerando-se a m?dia das regi?es acompanhadas pelo Cepea em v?rios estados do Brasil. As m?dias atuais s?o apenas 3% maiores do que as de um ano atr?s no mercado de balc?o (ao produtor), e 5% superiores no segmento de lotes.
Al?m da boa colheita de ver?o, a segunda safra pode ser recorde. Mesmo que Mato Grosso colha menos que no inverno passado,outros estados, em especial o Paran?, devem compensar com folga. Simultaneamente, explicam pesquisadores do Cepea, pesam os problemas de armazenagem, sobretudo porque h? muitas regi?es deficit?rias em termos de capacidade de armazenagem e que produzem volumes expressivos do cereal, o que requer que se venda ? medida que a colheita avan?a.
Considerando-se a possibilidade de armazenar toda a safra de gr?os de um ano, levantamentos do Cepea mostram que os estados com maior d?ficit seriam Paran?, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Bahia e Minas Gerais.
No Paran?, por exemplo, as extens?es mais deficit?rias ficam no sudoeste e no oeste do estado, enquanto as de Minas Gerais s?o o Tri?ngulo Mineiro, o norte e o sul do estado, todas importantes produtoras de milho no ver?o. Por isso pesquisadores dizem que ? preciso vender conforme a colheita avan?a.
No segundo semestre, al?m da safra de inverno, poder? haver press?o tamb?m da colheita norte-americana que, segundo o USDA, tem potencial para cerca de 379 milh?es de toneladas, o que representa crescimento de 38% sobre 2012. O Brasil, no entanto, com produ??o recorde precisaria exportar entre 15 e 20 milh?es de toneladas para evitar excedentes internos.
Na BM&F Bovespa, os contratos futuros do milho apontam para a casa de R$ 25,00 por saca a partir de maio, o que representa queda de cerca de 10% em rela??o ao patamar atual - na segunda-feira, o Indicador Esalq/ BM&FBovespa fechou a R$ 28,46 por saca de 60 quilos.
Fonte: Agrovalor