Pre?o real do ar?bica registra menor patamar em 11 anos
1 de setembro de 2020
Os pre?os internos do caf?, sobretudo os do ar?bica, atravessaram mais um m?s em quedas sucessivas e o mercado, em baixa liquidez, segundo informa??es do Cepea (Centro de Estudos Avan?ados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Em outubro, a m?dia do Indicador CEPEA/ESALQ do ar?bica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em S?o Paulo, foi de R$ 253,94/saca de 60 kg, 7,3% inferior ? de setembro/13 e a menor desde julho/09, quando a m?dia nominal foi de R$ 247,50/sc. J? em termos reais, ou seja, considerando-se a infla??o do per?odo (valores corrigidos pelo IPCA de setembro/13), a m?dia de outubro ? a menor desde agosto/02, quando foi de R$ 215,06/sc. Segundo pesquisadores do Cepea, a desvaloriza??o no Brasil tem sido resultado dos consecutivos recuos nos valores do ar?bica na Bolsa de Nova York (ICE Futures).
Ao longo de outubro, as cota??es chegaram a acumular 13 preg?es de seguidas baixas. No dia 31 de outubro, o contrato com vencimento em dezembro fechou a 105,40 centavos de d?lar por libra-peso, o menor patamar desde dezembro de 2008. Alguns agentes chegam a comentar que, no curto prazo, o contrato pode ser negociado abaixo dos 100 centavos de d?lar por libra-peso. A produ??o volumosa no Brasil, apesar da bienalidade negativa, e o avan?o na colheita em importantes produtores, como a Col?mbia e alguns pa?ses da Am?rica Central, t?m sido os principais fatores baixistas na Bolsa, visto que elevam a oferta no cen?rio mundial. De acordo com dados da Federa??o Nacional de Cafeicultores da Col?mbia (Fedecafe), em menos de 10 meses, aquele pa?s conseguiu alcan?ar o recorde de exporta??o de um milh?o de sacas de caf?s especiais.
Neste cen?rio de baixos pre?os, a maior parte dos vendedores no Brasil ainda est? retra?da. Colaboradores do Cepea relatam tamb?m que n?o est? havendo uma grande press?o por parte dos compradores, j? que estes t?m consumido seus estoques, apostando em novas quedas. Assim, os poucos neg?cios ocorrem apenas quando h? necessidade de venda ou de compra por parte de agentes, o que dificulta uma rea??o no curto prazo. A queda nos pre?os do ar?bica, por sua vez, tem sido um dos principais fatores que pressionam os valores do robusta. Em outubro, a m?dia do Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6 peneira 13 acima ? a retirar no Esp?rito Santo ? foi de R$ 205,23/sc de 60 kg, 13,1% inferior ? de setembro e o menor patamar desde dezembro/10 (R$ 192,83/saca), em termos nominais.
Em termos reais, a m?dia de outubro ? a menor desde setembro/10, quando foi de R$ 204,44/sc. As cota??es externas do robusta tamb?m t?m recuado, influenciadas principalmente pela colheita volumosa no Vietn?. No dia 31 de outubro, o contrato da variedade com vencimento em dezembro fechou a US$ 1.482,00/tonelada, 10,2% inferior ao fechamento do dia 30 de setembro. Segundo pesquisadores do Cepea, as sucessivas quedas nos pre?os dos caf?s ar?bica e robusta no f?sico brasileiro ao longo deste ano, inclusive, podem j? estar limitando investimentos de produtores em tratos culturais, especialmente em lavouras de ar?bica. Em outubro, a abertura de floradas j? foi observada em praticamente todos os cafezais da variedade nas principais regi?es do Pa?s e, neste momento, seria necess?ria a intensifica??o dos cuidados no campo para um bom desenvolvimento das flores e do ?pegamento?.
Fonte: Campo Vivo
Ao longo de outubro, as cota??es chegaram a acumular 13 preg?es de seguidas baixas. No dia 31 de outubro, o contrato com vencimento em dezembro fechou a 105,40 centavos de d?lar por libra-peso, o menor patamar desde dezembro de 2008. Alguns agentes chegam a comentar que, no curto prazo, o contrato pode ser negociado abaixo dos 100 centavos de d?lar por libra-peso. A produ??o volumosa no Brasil, apesar da bienalidade negativa, e o avan?o na colheita em importantes produtores, como a Col?mbia e alguns pa?ses da Am?rica Central, t?m sido os principais fatores baixistas na Bolsa, visto que elevam a oferta no cen?rio mundial. De acordo com dados da Federa??o Nacional de Cafeicultores da Col?mbia (Fedecafe), em menos de 10 meses, aquele pa?s conseguiu alcan?ar o recorde de exporta??o de um milh?o de sacas de caf?s especiais.
Neste cen?rio de baixos pre?os, a maior parte dos vendedores no Brasil ainda est? retra?da. Colaboradores do Cepea relatam tamb?m que n?o est? havendo uma grande press?o por parte dos compradores, j? que estes t?m consumido seus estoques, apostando em novas quedas. Assim, os poucos neg?cios ocorrem apenas quando h? necessidade de venda ou de compra por parte de agentes, o que dificulta uma rea??o no curto prazo. A queda nos pre?os do ar?bica, por sua vez, tem sido um dos principais fatores que pressionam os valores do robusta. Em outubro, a m?dia do Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6 peneira 13 acima ? a retirar no Esp?rito Santo ? foi de R$ 205,23/sc de 60 kg, 13,1% inferior ? de setembro e o menor patamar desde dezembro/10 (R$ 192,83/saca), em termos nominais.
Em termos reais, a m?dia de outubro ? a menor desde setembro/10, quando foi de R$ 204,44/sc. As cota??es externas do robusta tamb?m t?m recuado, influenciadas principalmente pela colheita volumosa no Vietn?. No dia 31 de outubro, o contrato da variedade com vencimento em dezembro fechou a US$ 1.482,00/tonelada, 10,2% inferior ao fechamento do dia 30 de setembro. Segundo pesquisadores do Cepea, as sucessivas quedas nos pre?os dos caf?s ar?bica e robusta no f?sico brasileiro ao longo deste ano, inclusive, podem j? estar limitando investimentos de produtores em tratos culturais, especialmente em lavouras de ar?bica. Em outubro, a abertura de floradas j? foi observada em praticamente todos os cafezais da variedade nas principais regi?es do Pa?s e, neste momento, seria necess?ria a intensifica??o dos cuidados no campo para um bom desenvolvimento das flores e do ?pegamento?.
Fonte: Campo Vivo