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Pre?os de exporta??o do agroneg?cio caem, mas volume embarcado compensa
1 de setembro de 2020

Em setembro de 2013, o faturamento com as exporta??es do agroneg?cio brasileiro alcan?ou US$ 9,1 bilh?es, superando em 3,5% o de setembro de 2012, conforme indicam pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avan?ados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. No agregado de janeiro a setembro de 2013, o faturamento atingiu os US$ 79 bilh?es, 9,5% acima do resultado obtido no mesmo per?odo de 2012. E no acumulado dos ?ltimos 12 meses, houve expans?o de 7,7% do faturamento do agroneg?cio brasileiro, totalizando o valor recorde de US$ 104 bilh?es. Segundo pesquisas do Cepea, esse resultado foi poss?vel principalmente pelo crescimento do volume embarcado de milho, soja em gr?o, a??car, etanol, carne bovina, caf?, suco de laranja e madeira.

Em termos de pre?os em d?lares, no entanto, apenas o farelo de soja, o gr?o de soja, as carnes de aves e su?na e a celulose tiveram alta. Dessa forma, o destaque do bom desempenho das exporta??es brasileiras do agroneg?cio em 2013 tem sido o crescimento do volume, uma vez que os pre?os dos principais produtos exportados, como a??car, etanol, caf?, suco de laranja e a carne bovina ca?ram no per?odo.

De janeiro de 2000 a setembro de 2013, o agroneg?cio brasileiro expandiu suas exporta??es em 240% mesmo com a forte valoriza??o do Real no per?odo (de 53%), conforme pesquisas do Cepea. Nesse per?odo, os pre?os em d?lares dos produtos do agroneg?cio no mercado internacional cresceram 110%. Essa valoriza??o, por?m, n?o foi suficiente para a manuten??o da atratividade das vendas externas, que apresentou leve decr?scimo no per?odo, de aproximadamente 2% na compara??o das m?dias dos primeiros nove meses de 2013 com a de 2000. A Figura 1 ilustra a evolu??o dos pre?os em d?lares (IPE), da taxa real de c?mbio (IC) e do ?ndice de atratividade das exporta??es brasileiras (IAT).

Desempenho do agroneg?cio brasileiro entre 2012 e 2013

Entre janeiro de 2012 e setembro de 2013, as vendas externas do agroneg?cio brasileiro ? apesar de terem oscilado mensalmente, conforme padr?o sazonal caracter?stico do setor ? tiveram forte aumento. Comparando-se o desempenho do volume exportado (IVE-Agro/Cepea) em setembro de 2013 com o de setembro de 2012, houve crescimento de 19%. Na compara??o dos tr?s primeiros trimestres de cada ano (jan-set/13 frente a jan-set/12), o avan?o foi de 20% (Figura 2).

Os pre?os em d?lares dos produtos exportados pelo agroneg?cio brasileiro (IPE-Agro/Cepea) iniciaram trajet?ria de queda a partir de maio de 2012, quando haviam atingido o maior patamar da s?rie. A queda prosseguiu at? janeiro de 2013 e, a partir de ent?o, os pre?os passaram a se recuperar e retomaram crescimento at? junho de 2013, quando voltaram a cair, movimento que perdurou at? setembro. Figura 2. Especificamente, na compara??o dos valores de setembro de cada ano, observa-se queda de 13% e, no comparativo dos tr?s trimestres (jan-set/13 frente a jan-set/12), o recuo m?dio ? de 6%.

Quanto ao ?ndice da Taxa de C?mbio Efetiva Real do Agroneg?cio (IC-Agro/Cepea), h? um movimento de valoriza??o entre janeiro e julho de 2013 e de forte desvaloriza??o de julho at? setembro de 2013, quando o c?mbio atingiu a cota??o de 2,40 (R$/US$). Em setembro de 2013 comparativamente a setembro de 2012, por exemplo, houve desvaloriza??o de quase 10% do Real frente ?s moedas dos principais parceiros comerciais do agroneg?cio brasileiro. De julho a setembro de 2013, a desvaloriza??o superou os 20%.

Devido a esse comportamento do c?mbio e dos pre?os em d?lares, os pre?os em reais (IAT-Agro/Cepea), que seguem tend?ncia combinada de ambos, ca?ram 5% em setembro de 2013 frente a setembro de 2012 e, na compara??o dos tr?s trimestres, a perda de atratividade foi superior a 7% - Figura 2.

No agregado de outubro de 2012 a setembro de 2013, o volume exportado pelo agroneg?cio brasileiro (IVE-Agro/Cepea) aumentou mais de 20% comparativamente ao dos 12 meses anteriores. Os pre?os em d?lares recebidos pelos exportadores do agroneg?cio, por outro lado, retra?ram-se em mais de 7% (IPE-Agro/Cepea). J? a taxa de c?mbio efetiva real do agroneg?cio (IC-Agro/Cepea) valorizou 0,5%. A atratividade das exporta??es do agroneg?cio brasileiro caiu quase 8% nesse per?odo (Figura 3). O faturamento em d?lar do setor, por sua vez, bateu novo recorde nesse per?odo, superando os US$ 104 bilh?es e foi puxado pelo forte crescimento do volume, que mais que compensou a queda de pre?os.

No agregado de outubro de 2012 a setembro de 2013, o volume exportado pelo agroneg?cio brasileiro (IVE-Agro/Cepea) aumentou mais de 20% comparativamente ao dos 12 meses anteriores. Os pre?os em d?lares recebidos pelos exportadores do agroneg?cio, por outro lado, retra?ram-se em mais de 7% (IPE-Agro/Cepea). J? a taxa de c?mbio efetiva real do agroneg?cio (IC-Agro/Cepea) valorizou 0,5%. A atratividade das exporta??es do agroneg?cio brasileiro caiu quase 8% nesse per?odo (Figura 3). O faturamento em d?lar do setor, por sua vez, bateu novo recorde nesse per?odo, superando os US$ 104 bilh?es e foi puxado pelo forte crescimento do volume, que mais que compensou a queda de pre?os.

No agregado de outubro de 2012 a setembro de 2013, o volume exportado pelo agroneg?cio brasileiro (IVE-Agro/Cepea) aumentou mais de 20% comparativamente ao dos 12 meses anteriores. Os pre?os em d?lares recebidos pelos exportadores do agroneg?cio, por outro lado, retra?ram-se em mais de 7% (IPE-Agro/Cepea). J? a taxa de c?mbio efetiva real do agroneg?cio (IC-Agro/Cepea) valorizou 0,5%. A atratividade das exporta??es do agroneg?cio brasileiro caiu quase 8% nesse per?odo (Figura 3). O faturamento em d?lar do setor, por sua vez, bateu novo recorde nesse per?odo, superando os US$ 104 bilh?es e foi puxado pelo forte crescimento do volume, que mais que compensou a queda de pre?os.

Exporta??es dos principais grupos de produtos

Nos primeiros nove meses de 2013, quando comparados ao mesmo per?odo de 2012, o milho foi o produto que apresentou maior crescimento nas vendas externas: 66%. Outros setores que tamb?m apresentaram expans?o das vendas externas foram: o sucroalcooleiro, com aumento de 32% nos embarques do a??car e de 26% nos de etanol; a soja em gr?o (28,43%), carne bovina (21%), caf? (16%), suco de laranja (11%), produtos de madeira (10%) e outras frutas (1,73%). Os destaques negativos em termos de volume foram: o ?leo de soja (-34%), farelo de soja (-9,5%), as carnes de su?nos (-9%), celulose (-1,5%) e carnes de aves (-1,9%).

Comportamento dos pre?os no mercado dom?stico
No mercado dom?stico, o a??car e o caf? tamb?m t?m apresentado constantes redu??es de pre?os de janeiro de 2012 a setembro de 2013. Nos ?ltimos meses (de agosto e setembro), especificamente, enquanto o a??car registrou certa estabilidade, o caf? continuou acumulando perdas.

O Brasil ? um importante produtor mundial das duas commodities e a produ??o obtida em 2013 foi superior ? oferta esperada para o ano. Quanto ao comportamento esperado para os pre?os de exporta??o para os pr?ximos meses, esse deve ser similar ao observado no mercado dom?stico atualmente, j? que os contratos de exporta??o s?o firmados com meses de anteced?ncia aos embarques.
J? os mercados de carne bovina e soja t?m reagido nos ?ltimos meses e apresentaram aumentos de pre?os. Esse comportamento deve se refletir nos pre?os de exporta??o do ?ltimo trimestre de 2013. Portanto, o cen?rio para o pr?ximo trimestre, em termos de pre?os, n?o deve apresentar mudan?as significativas para essas commodities.

Conclus?es

Desde o ano 2000, o agroneg?cio brasileiro vem ganhando participa??o no mercado internacional de alimentos, gra?as ao crescimento cont?nuo do volume exportado. No acumulado dos ?ltimos 12 meses, o setor agroexportador alcan?ou faturamento recorde de US$ 104 bilh?es. Os pre?os externos tamb?m apresentaram crescimento desde o in?cio da s?rie (ano 2000), com leve revers?o nesse movimento nos momentos de crise (2008 e 2011) e no terceiro trimestre de 2013. Nos primeiros nove meses de 2013, esses pre?os apresentaram queda de 4% frente ? m?dia do ano de 2012. Paralelamente, o Real se desvalorizou, mas n?o o suficiente para compensar toda a queda dos pre?os em d?lares, o que impactou a atratividade das exporta??es do agroneg?cio brasileiro em 2013, que caiu 2% em rela??o ? de 2012. J? em rela??o ao volume, houve forte crescimento nos nove primeiros meses de 2013, de aproximadamente 20%.

Na compara??o dos primeiros nove meses de 2013 com o mesmo per?odo de 2012, registraram-se aumento de 20% no volume exportado, redu??o de 7% nos pre?os em d?lares, valoriza??o de 0,5% na taxa de c?mbio efetiva real do agroneg?cio e queda de 8% na atratividade (IAT-Agro/Cepea) das exporta??es nacionais. Como resultado, o valor exportado, em d?lar, cresceu 3,5% nesse per?odo.

Destacaram-se pelo crescimento de volume embarcado o milho, a??car, etanol, carne bovina, suco de laranja, caf?, soja em gr?o e madeira. Em termos de pre?os, apresentaram aumentos os produtos do complexo da soja (farelo de soja e o gr?o), as carnes de aves e de su?nos e a celulose. Com a leve desvaloriza??o da moeda nacional observada nesse per?odo, o cen?rio ficou positivo em termos de atratividade apenas aos produtos do complexo da soja (farelo de soja e o gr?o), ?s carnes de aves e su?nos, ? celulose e ? madeira. Os demais produtos, como a??car, ?lcool, frutas, suco de laranja e caf? apresentaram redu??o em atratividade e aumento no volume exportado nos primeiros nove meses de 2013. Dessa forma, o destaque do bom desempenho das exporta??es brasileiras do agroneg?cio em 2013 tem sido o crescimento do volume, j? que os pre?os de produtos importantes, como a??car, caf? e suco de laranja, apresentaram queda no per?odo.

Espera-se que o setor mantenha o recorde de faturamento em 2013, que atingiu o valor de R$ 104 bilh?es, de outubro de 2012 a setembro de 2013. Quanto aos pre?os de exporta??o, n?o h? expectativas de quedas ou de aumentos expressivos, uma vez que a safra nos principais pa?ses produtores j? est? definida em 2013. A demanda por alimentos deve continuar firme, puxada principalmente pela China e a ?ndia. J? do lado da oferta, os estoques mundiais de importantes commodities, como soja, a??car e caf?, devem se manter em n?veis confort?veis, devido ? boa safra nos pa?ses produtores na temporada 2013/2014. Novas expectativas devem ser guiadas por conta dos prov?veis resultados da safra 2013/2014, cujo plantio j? teve in?cio na Am?rica do Sul.

Fonte: Campo Vivo

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