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Pre?os dos alimentos voltam a subir
1 de setembro de 2020

Infla??o. As hortali?as, os legumes, as frutas e os latic?nios foram os que mais encareceram
O governo tenta convencer os investidores de que a infla??o, principal motivo para a queda da popularidade da presidente Dilma Rousseff em oito pontos percentuais, est? sob controle, assim como os pre?os dos alimentos. Os n?meros, contudo, contradizem os esfor?os. As declara??es otimistas do secret?rio de Pol?tica Econ?mica do Minist?rio da Fazenda, M?rcio Holland, ontem, durante apresenta??o do balan?o do Programa de Acelera??o do Crescimento (PAC2), esbarrou nos resultados negativos da infla??o medida na primeira semana de junho.

Holland buscou minimizar as cr?ticas do mercado ? pol?tica econ?mica e a rea??o dos eleitores ao afirmar que a economia est? em expans?o e que o investimento est? crescendo de forma ?sustent?vel? e melhor do que no ano passado. O discurso foi atropelado pelo ?ndice de Pre?os ao Consumidor Semanal (IPC-S). Apurado pela Funda??o Getulio Vargas (FGV) edivulgado ontem, o indicador aponta alta de 0,48% na primeira semana de junho, puxado justamente pelos pre?os dos alimentos, que tiveram aumento de 0,65%, ante eleva??o de 0,36% na semana anterior.

O pesquisador da FGV Paulo Piccetti destacou que as hortali?as, os legumes, as frutas e os latic?nios foram os itens que mais encareceram. Para piorar o cen?rio, a infla??o medida pelo ?ndice Geral de Pre?os-Mercado (IGP-M) subiu 0,43% na primeira pr?via de junho, tamb?m divulgada ontem. No mesmo per?odo do m?s anterior, a eleva??o havia sido de0,03%. O IGP-M, calculado pela FGV, ? utilizado para a corre??o de contratos de aluguel e como indexador de tarifas, como energia el?trica.

O mercado n?o encara o quadro com o otimismo deHolland. Pelo contr?rio, o relat?rio de mercado Focus, divulgado ontem peloBanco Central (BC), segue refletindo um pessimismo crescente a cada semana. A proje??o para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano apresentou o quarto recuo consecutivo, passando de 2,77% para 2,53%. O crescimento projetado para 2014 tamb?m foi reduzido: de 3,4% para 3,2%. Para compor o chamado Boletim Focus, o BC consulta mais de 100 institui??es financeiras.

A proje??o para a alta de pre?os manteve-se em 5,8%, em 2013 e 2014. Completa o cen?rio negativo a redu??o pelo mercado daexpectativa sobre a balan?a comercial de US$ 8,30 bilh?es para US$ 7,35 bilh?es, em 2013. A taxa Selic, hoje em 8%, dever? fechar o ano em 8,5%, e 2014 em 8,75%, segundo proje??es do mercado.

Iogurte
A alta dos produtos n?o tem deixado os consumidores nada contentes. Dos alimentos b?sicos aos industrializados, a infla??o tem pesado no bolso do brasileiro. Insatisfeita com os pre?os dos latic?nios, a aposentada Marlene Carvalho, 65 anos, aguarda sempre uma promo??o para ir ?s compras. ?Tudo subiu muito. H? dois meses, uma caixa de iogurte sa?a a R$ 3,99 e um achocolatado em caixinha a R$ 0,99. Hoje somaram cerca de R$ 1 sobre os dois produtos?, reclamou ela, quesempre coloca itens derivados do leite no carrinho de compras para consumo do neto, de quatro anos.

?O pr?prio leite est? mais caro. Consegui pagar R$ 2,19 o litro, mas t?m supermercados cobrando a partir de R$ 2,25?, contou a aposentada, que estocou duas d?zias de caixas de leite. Para ela, a solu??o para driblar os pre?os ? trocar as marcas de determinados produtos. ?A infla??o est? grande. N?o tem quem n?o substitua um item por outro mais barato?, afirmou.

A aposentada Leila Carvalho, 54 anos, tamb?m considera os pre?os dos alimentos abusivos. ?No ano passado, eu comprava o quilo da cebola por R$ 1,99. Agora, custa pelo menos R$ 2,49?, disse. Acostumada a comer frutas, Leila chegou a trocar o mam?o papaya pelo mam?o formosa na tentativa de contornar a alta dos pre?os.

Desonera??es
O secret?rio de Pol?tica Econ?mica do Minist?rio da Fazenda, M?rcio Holland, defendeu ontem a continuidade da pol?tica de isen??o fiscal do setor produtivo. Segundo ele, as desonera??es na folha de pagamento passar?o de R$ 16 bilh?es, neste ano, para R$ 24 bilh?es, em 2014, com a amplia??o de 42 para 56 setores. ?? bem adequada essa dire??o do governo de insistir no investimento como um modelo de crescimento sustent?vel de longo prazo. Ele aumenta a oferta, a produtividade e reduz custos diversos?, afirmou.

Fonte: Agrovalor

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