Presidente da CNA afirma que acordo de livre com?rcio ser? bom para o Brasil e para Europa
1 de setembro de 2020
A Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA) est? convencida de que a reuni?o de C?pula Brasil-Uni?o Europeia (UE), realizada em Bruxelas nesta segunda (24/02), criou as condi??es para que haja avan?os efetivos nas negocia??es de um acordo de livre com?rcio entre Mercosul e a UE.
"O acordo de livre com?rcio ser? bom para a Europa e bom para o Brasil", disse a presidente da CNA, senadora K?tia Abreu. "E acho que n?o falta mais nada para avan?ar: temos vontade pol?tica no Brasil e na Europa, e apoio dos empres?rios brasileiros e europeus", acrescentou, durante a mesa redonda do 7? Encontro Empresarial Brasil-UE, em Bruxelas.
O volume de com?rcio entre Brasil e Uni?o Europeia em 2013 ficou em US$ 98,5 bilh?es, com um saldo favor?vel aos europeus de quase US$ 3 bilh?es. As importa??es de produtos europeus fecharam em US$ 50,7 bilh?es e as exporta??es brasileiras para UE, somaram US$ 47,8 bilh?es - abaixo do pico registrado em 2011, de US$ 53,2 bilh?es.
Este ano, a situa??o se complica com a perda de prefer?ncias tarifarias antes concedidas ao Brasil no ?mbito do Sistema Geral de Prefer?ncias da Uni?o Europeia, que poderia ser compensada se houvesse um acordo de livre com?rcio, na avalia??o da CNA.
No ano passado, as exporta??es do agroneg?cio para a UE fecharam em US$ 23 bilh?es, quase a metade do total de vendas externas do Brasil para os europeus.
"Sabemos do potencial e da competitividade dos produtores europeus em v?rios setores dentro da agricultura e o agroneg?cio brasileiro n?o quer trazer preju?zos, mas quer complementar e retomar o mercado que tinha", disse a senadora no Encontro.
Em mesa-redonda com empres?rios brasileiros e europeus, K?tia Abreu lembrou que a UE se beneficiaria com o acordo porque o mercado brasileiro conta com 200 milh?es de habitantes, dos quais 56% pertencem ? classe m?dia.
"Temos estudos mostrando que o mercado consumidor brasileiro, que hoje est? em US$ 2,2 trilh?es, chegar? a US$ 3,5 trilh?es em 2020, tornando-se o quinto maior mercado consumidor do mundo", destacou.
Aumento do com?rcio
Outra quest?o importante ? que o acordo de livre com?rcio envolve servi?os, unifica??o de regras sanit?rias e fitossanit?rias e procedimentos, al?m de redu??o de burocracia. Segundo estimativas da CNA, um acordo poderia aumentar em pelo menos 30% a corrente de com?rcio entre Brasil e Uni?o Europeia, com benef?cio para os dois lados.
Os europeus t?m o maior estoque de investimentos estrangeiros diretos no Brasil e, na avalia??o da CNA, um acordo permitiria manter o ritmo de aplica??es anuais, fortalecendo a posi??o da UE como maior investidor no pa?s.
Durante da reuni?o, a senadora K?tia Abreu destacou as oportunidades para investimentos europeus em projetos que beneficiariam o agroneg?cio, como a constru??es de portos, silos para armazenagem da safra de gr?os e constru??es de estradas, ferrovias e hidrovias.
Fonte: Canal do Produtor
"O acordo de livre com?rcio ser? bom para a Europa e bom para o Brasil", disse a presidente da CNA, senadora K?tia Abreu. "E acho que n?o falta mais nada para avan?ar: temos vontade pol?tica no Brasil e na Europa, e apoio dos empres?rios brasileiros e europeus", acrescentou, durante a mesa redonda do 7? Encontro Empresarial Brasil-UE, em Bruxelas.
O volume de com?rcio entre Brasil e Uni?o Europeia em 2013 ficou em US$ 98,5 bilh?es, com um saldo favor?vel aos europeus de quase US$ 3 bilh?es. As importa??es de produtos europeus fecharam em US$ 50,7 bilh?es e as exporta??es brasileiras para UE, somaram US$ 47,8 bilh?es - abaixo do pico registrado em 2011, de US$ 53,2 bilh?es.
Este ano, a situa??o se complica com a perda de prefer?ncias tarifarias antes concedidas ao Brasil no ?mbito do Sistema Geral de Prefer?ncias da Uni?o Europeia, que poderia ser compensada se houvesse um acordo de livre com?rcio, na avalia??o da CNA.
No ano passado, as exporta??es do agroneg?cio para a UE fecharam em US$ 23 bilh?es, quase a metade do total de vendas externas do Brasil para os europeus.
"Sabemos do potencial e da competitividade dos produtores europeus em v?rios setores dentro da agricultura e o agroneg?cio brasileiro n?o quer trazer preju?zos, mas quer complementar e retomar o mercado que tinha", disse a senadora no Encontro.
Em mesa-redonda com empres?rios brasileiros e europeus, K?tia Abreu lembrou que a UE se beneficiaria com o acordo porque o mercado brasileiro conta com 200 milh?es de habitantes, dos quais 56% pertencem ? classe m?dia.
"Temos estudos mostrando que o mercado consumidor brasileiro, que hoje est? em US$ 2,2 trilh?es, chegar? a US$ 3,5 trilh?es em 2020, tornando-se o quinto maior mercado consumidor do mundo", destacou.
Aumento do com?rcio
Outra quest?o importante ? que o acordo de livre com?rcio envolve servi?os, unifica??o de regras sanit?rias e fitossanit?rias e procedimentos, al?m de redu??o de burocracia. Segundo estimativas da CNA, um acordo poderia aumentar em pelo menos 30% a corrente de com?rcio entre Brasil e Uni?o Europeia, com benef?cio para os dois lados.
Os europeus t?m o maior estoque de investimentos estrangeiros diretos no Brasil e, na avalia??o da CNA, um acordo permitiria manter o ritmo de aplica??es anuais, fortalecendo a posi??o da UE como maior investidor no pa?s.
Durante da reuni?o, a senadora K?tia Abreu destacou as oportunidades para investimentos europeus em projetos que beneficiariam o agroneg?cio, como a constru??es de portos, silos para armazenagem da safra de gr?os e constru??es de estradas, ferrovias e hidrovias.
Fonte: Canal do Produtor