Procura por org?nicos cresce 30% ao ano
1 de setembro de 2020
Cerca de 350 agricultores j? est?o certificados, e vendem 2,3 mil toneladas por m?s
A procura por alimentos org?nicos nunca foi t?o grande no Esp?rito Santo. Tanto na Grande Vit?ria como nas cidades do interior, a demanda pelos produtos livres dos agrot?xicos cresce em m?dia 30% ao ano, oque faz com que as feiras org?nicas tamb?m se multipliquem. Segundo dados do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assist?ncia T?cnica e Extens?o Rural (Incaper), as feiras e supermercados capixabas comercializam cerca de 2,3 mil toneladas de org?nicos por m?s, n?mero que s? n?o ? maior por causa do per?odo de estiagem pelo qual o Estado vem passando.
Pelo menos 30 munic?pios j? produzem quantidades expressivas de produtos sem agrot?xicos, totalizando mais de 350 produtores rurais certificados. Para o gerente de Agroecologia e Produ??o Vegetal do Estado, Aureliano Nogueira, a tend?ncia ? que essa produ??o aumente, muito em fun??o da mudan?a dos h?bitos alimentares. ?Isso v?m agregando valor e renda para as fam?lias do campo e, por conta das novas tecnologias, quebrou-se aquele paradigma de que org?nico era produto com defeito. Tem ainda a quest?o da sustentabilidade e da diminui??o dos danos ao meio ambiente?, diz.
Ainda de acordo com Aureliano, ? importante ressaltar que o sistema convencional de produ??o agr?cola (que usa defensivos) segue a legisla??o, portanto ?n?o est? errado?. ?Mas o org?nico se mostrou interessante por dois aspectos, tanto por causa da sa?de do produtor e do consumidor quanto pela gera??o de emprego e melhorias econ?micas no campo?, afirma.
Venda Direta
Nas cidades, as feiras tem se mostrado excelentes canais de venda direta entre agricultores e consumidores, explica a coordenadora de comercializa??o de produtos da agricultura familiar do Inca-per, Pier?ngeli Aoki. ?S?o as formas mais antigas de comercializa??o direta entre quem produz e quem consome, um instrumento que permite a diversifica??o da produ??o da agricultura familiar, valoriza os produtos locais e regionais e possibilita o envolvimento de toda a fam?lia?, pontua Pier?ngeli.
O nutricionista Daniel Ortiz, consumidor das feiras org?nicas da Capital, destaca que o Esp?rito Santo ? um Estado privilegiado por ter esses pontos de comercializa??o. ?Apesar de moramos em uma capital, podemos consumir alimentos org?nicos diretamente dos agricultores. ? um privil?gio?.
Fonte: Jornal A Gazeta ES
A procura por alimentos org?nicos nunca foi t?o grande no Esp?rito Santo. Tanto na Grande Vit?ria como nas cidades do interior, a demanda pelos produtos livres dos agrot?xicos cresce em m?dia 30% ao ano, oque faz com que as feiras org?nicas tamb?m se multipliquem. Segundo dados do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assist?ncia T?cnica e Extens?o Rural (Incaper), as feiras e supermercados capixabas comercializam cerca de 2,3 mil toneladas de org?nicos por m?s, n?mero que s? n?o ? maior por causa do per?odo de estiagem pelo qual o Estado vem passando.
Pelo menos 30 munic?pios j? produzem quantidades expressivas de produtos sem agrot?xicos, totalizando mais de 350 produtores rurais certificados. Para o gerente de Agroecologia e Produ??o Vegetal do Estado, Aureliano Nogueira, a tend?ncia ? que essa produ??o aumente, muito em fun??o da mudan?a dos h?bitos alimentares. ?Isso v?m agregando valor e renda para as fam?lias do campo e, por conta das novas tecnologias, quebrou-se aquele paradigma de que org?nico era produto com defeito. Tem ainda a quest?o da sustentabilidade e da diminui??o dos danos ao meio ambiente?, diz.
Ainda de acordo com Aureliano, ? importante ressaltar que o sistema convencional de produ??o agr?cola (que usa defensivos) segue a legisla??o, portanto ?n?o est? errado?. ?Mas o org?nico se mostrou interessante por dois aspectos, tanto por causa da sa?de do produtor e do consumidor quanto pela gera??o de emprego e melhorias econ?micas no campo?, afirma.
Venda Direta
Nas cidades, as feiras tem se mostrado excelentes canais de venda direta entre agricultores e consumidores, explica a coordenadora de comercializa??o de produtos da agricultura familiar do Inca-per, Pier?ngeli Aoki. ?S?o as formas mais antigas de comercializa??o direta entre quem produz e quem consome, um instrumento que permite a diversifica??o da produ??o da agricultura familiar, valoriza os produtos locais e regionais e possibilita o envolvimento de toda a fam?lia?, pontua Pier?ngeli.
O nutricionista Daniel Ortiz, consumidor das feiras org?nicas da Capital, destaca que o Esp?rito Santo ? um Estado privilegiado por ter esses pontos de comercializa??o. ?Apesar de moramos em uma capital, podemos consumir alimentos org?nicos diretamente dos agricultores. ? um privil?gio?.
Fonte: Jornal A Gazeta ES