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Produ??o de camar?o de ?gua doce no Estado pode dobrar em um ano
1 de setembro de 2020

Pouco conhecido no Brasil ou at? confundido com lagosta, o camar?o de ?gua doce ou camar?o gigante da Mal?sia tem grandes chances de expandir sua produ??o no Esp?rito Santo. Mesmo o Estado j? sendo o maior produtor do Pa?s, a produ??o pode dobrar ap?s a conclus?o da constru??o de um laborat?rio, em Governador Lindenberg. O local vai reproduzir a p?s-larva da esp?cie para fornecer aos produtores capixabas de camar?o da Mal?sia. As obras come?am ainda neste m?s e a previs?o da entrega ? de seis meses, possibilitando um salto na produ??o anual que ? de 60 toneladas para 120 toneladas, em aproximadamente um ano.

A implanta??o do laborat?rio na Regi?o Noroeste do Estado ? uma parceria da Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assist?ncia T?cnica e Extens?o Rural (Incaper), do Minist?rio do Desenvolvimento Agr?rio (MDA), da Prefeitura de Governador Lindenberg e da Cooperativa de Aquicultores do Esp?rito Santo (CEAq), que ap?s a conclus?o da obra vai realizar a gest?o do laborat?rio.

?Hoje o gargalo da cadeia produtiva do camar?o de agua de doce no Estado ? a produ??o de p?s-larva (filhote do camar?o), que requer tecnologia avan?ada e controle sanit?rio extremo. Com esse laborat?rio em Governador Lindemberg, vamos conseguir sanar o principal entrave do setor. H? seis anos que o Estado sofria com a importa??o do p?s-larva, o que implicava em aumento do custo e mortalidade dos animais, diminuindo a competitividade dos produtores capixabas?, afirma o Gerente de Aquicultura e Pesca do Esp?rito Santo, Armando Fonseca.

O extensionista do Incaper, Jair Toso, aponta que o sabor do crust?ceo ? ?nico e que a atividade tem forte potencial de crescimento ap?s a implanta??o do laborat?rio. ?A produ??o brasileira atende a menos de 5% da demanda, ent?o a perspectiva de expans?o do mercado de camar?o da mal?sia ? promissora, pois ainda existe muito mercado para ser explorado?, afirma Toso.

Os munic?pios de maior destaque na produ??o s?o Governador Lindenberg, sendo o maior produtor do Estado, S?o Domingos do Norte e S?o Gabriel da Palha, todos na Regi?o Noroeste. O Estado exporta o produto para outros estados brasileiros, tendo como mercado certo S?o Paulo. ?S? n?o exportamos mais por falta de produto?, afirma Armando Fonseca.

Segundo Jair Toso, o camar?o da mal?sia pode representar um bom neg?cio. ?O camar?o de ?gua doce d? uma rentabilidade de R$ 25.000,00 a R$ 30.000,00 ao ano para o agricultor que investe na atividade?, afirma.

Ao todo, o Esp?rito Santo conta com 40 produtores de camar?o de ?gua doce, que recebem a assist?ncia t?cnica do Incaper. Ap?s a implanta??o do laborat?rio, o Instituto vai incentivar outros agricultores da regi?o a aderirem a carcinicultura.

Com pre?o variando entre R$ 25,00 a R$ 40,00 o quilo, de acordo com o tamanho, o camar?o da mal?sia pode ser utilizado nas mesmas receitas que o camar?o comum, por?m com um sabor exclusivo. Segundo o extensionista, ?Quem conhece e consome o camar?o de ?gua doce prefere o sabor dele ao do camar?o tradicional?.

O consumidor que adquirir o camar?o da mal?sia pode fazer 24 tipos de pratos diferentes com o produto, dentre eles, os favoritos dos apreciadores s?o a tradicional moqueca, o bob? de camar?o, camar?o frito na manteiga, ao alho e ?leo, gratinado, empanado, camar?o na moranga, al?m de poder vir acompanhado de catupiry ou requeij?o.

Fonte: Incaper

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