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Produ??o sustent?vel agrega valor ? produ??o agr?cola, afirmam especialistas
1 de setembro de 2020

Levar aos produtores de feij?o assist?ncia t?cnica de qualidade, superar o ?v?o? entre o avan?o tecnol?gico e o in?cio da cadeia produtiva, incentivar o associativismo e o cooperativismo rural. Para Adilson Reinaldo Kososki, chefe do Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural, do Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (Mapa), essas s?o as principais formas de contribuir para a busca da sustentabilidade agr?cola. Ele apresentou o panorama durante a palestra ?Produ??o integrada sustent?vel: ferramenta para agrega??o de valor?, no 11? Congresso Nacional de Pesquisa de Feij?o, realizado em Londrina (PR).

?N?o h? forma de o pequeno e m?dio produtor superar a falta de incentivo tecnol?gico sem pol?ticas p?blicas. ? a? que o Estado deve ajudar?, resumiu. Para tanto, o governo federal iniciou, em 2007, o Projeto Integrado em Sistemas Agropecu?rios (Pisa), que segue capacitando agricultores e investindo na diversifica??o dos modos de cultivo, a integra??o lavoura-pecu?ria-floresta (ILPF). O projeto foi desenvolvido no munic?pio de S?o Nicolau (RS), com produtores de leite.

Outra iniciativa, voltada ao incentivo do cooperativismo e implantada no ano passado, ? o Programa Produ??o Integrada de Sistemas Agropecu?rios em Cooperativismo e Associativismo Rural (Pisacoop). Atrav?s da agricultura de precis?o e do ILPF, o programa visa transformar o cooperativismo em cultura. As regi?es de aplica??o do projeto s?o o estado do Par?, na regi?o da Transamaz?nica, com 10 munic?pios, e a regi?o do Cantuquirigua?u, no Paran?, com 20 munic?pios. ?O pequeno produtor, sozinho, n?o tem for?a econ?mica e social. N?o adquire insumos a pre?os mais razo?veis, n?o tem possibilidades de crescimento real?, afirmou. O Paran?, na opini?o de Kososki, ? um exemplo de cooperativismo. ?Infelizmente, o Pa?s como um todo n?o assume essa postura?, avalia.

AGROECOLOGIA ? J? para Agostinho Dirceu Didonet, pesquisador da Embrapa Arroz e Feij?o, abordar a sustentabilidade no campo sem tocar na agroecologia n?o ? suficiente. Baseada em inclus?o social, respeito ? biodiversidade e participa??o integral nos processos de produ??o, a agroecologia pressup?e a exclus?o de v?rios modos de cultivar a terra ? sem uso de fertilizantes, adubos qu?micos e agrot?xicos ?, respeitando a diferen?a dos ecossistemas e suas capacidades de produ??o. Esse foi o tema da palestra ?Agroecologia na cadeia produtiva do feij?o?, proferida por Didonet.

O pesquisador afirma que a agroecologia do feij?o j? ? muito utilizada por comunidades que produzem de modo alternativo ao agroneg?cio. Popula??es ribeirinhas, assentados, quilombolas s?o alguns dos grupos com os quais o pesquisador trabalha, em Goi?s. ?Essas popula??es n?o utilizam agrot?xicos, nem o plantio de monoculturas, e preservam at? cinco produ??es diferentes, por?m complementares, convivendo em harmonia?, explicou.

No entanto, tem sido cada vez mais dif?cil seguir com modos alternativos de produ??o. ?Essas popula??es tem sido empurradas a produzir em escala, com culturas importadas, muitas vezes em monocultura, e estranhas ?quele local. Ou agregam valor, no fim das contas, ou deixam o campo. ? uma encruzilhada?, avaliou, relacionando as formas n?o sustent?veis de produ??o ? a monocultura do agroneg?cio ? com os v?rios problemas da cadeia produtiva. ?Um dos maiores desencadeadores da fome no mundo ? a perda de biodiversidade?, enfatiza.

O 11? Conafe ? uma promo??o do Instituto Agron?mico do Paran? (Iapar), com apoio do Londrina Convention & Visitors Bureau, Funda??o de Apoio ? Pesquisa e ao Desenvolvimento do Agroneg?cio (Fapeagro), Basf, Miac M?quinas Agr?colas, Selegr?os, Bayer, Syngenta e Laborat?rio Farroupilha.

Fonte: Campo Vivo

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