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Produtor lucra com cultivo de esp?cies diferenciadas
Vit?rias-r?gias, hemerocales e at? capins coloridos. Para escapar da concorr?ncia e cobrir outros nichos de mercado, produtores de flores e plantas ornamentais dedicam-se ao cultivo exclusivo de esp?cies diferenciadas. Paisagistas e empresas s?o os maiores compradores e o investimento para estruturar os neg?cios pode ultrapassar R$ 100 mil. Consigo faturar R$ 40 mil mensais somente com a produ??o de flores, diz Dario Bergemann, dono de uma propriedade que entrega mais de 60 variedades de hemerocales em Joinville (SC).

Em Miracatu, a 120 km de S?o Paulo, o engenheiro agr?nomo Andr? Bailone dirige a Itubaian?, companhia especializada na venda e cultivo de plantas aqu?ticas. Com tr?s funcion?rios, o viveiro de dez hectares guarda 120 esp?cies diferentes - 70 s?o vendidas.

H? plantas nativas de S?o Paulo, do Pantanal e da Amaz?nia, explica Bailone, que come?ou o neg?cio com pesquisas com a vit?ria-r?gia, planta aqu?tica t?pica da regi?o amaz?nica com folhas de formato circular que podem alcan?ar 2,5 metros de di?metro.

Segundo o empres?rio, o mercado de paisagismo ainda n?o absorveu completamente o uso das plantas aqu?ticas por conta da dificuldade de manuten??o das esp?cies. ? preciso investir em tratamento, conserva??o da ?gua e ilumina??o adequada.

Al?m de paisagistas, Bailone direciona a produ??o para empresas ambientais que usam as plantas em sistemas de tratamento de ?gua, resid?ncias e parques p?blicos. No ano passado, criou um hidrofitot?rio (cole??o de plantas aqu?ticas) no Parque da Juventude, em Itatiba (SP). O local recebeu 80 esp?cies em quatro hectares.

Em Ibi?na (SP), a Flora Caet? especializou-se no cultivo de capins especiais. S?o esp?cies com forte apelo ornamental e baixo custo de manuten??o, explica o engenheiro agr?nomo Adriano Souza, que tem seis funcion?rios e cultiva 30 variedades em tons de rosa, azul e verde-amarelo. O mais vendido ? o Capim do Texas, de folhagem avermelhada e origin?rio da ?frica do Sul. Vendemos de 3 a 5 mil mudas por m?s.

A produ??o de Souza vai para a Centrais de Abastecimento de Campinas (Ceasa), com clientes fixos de Santa Catarina e do Distrito Federal, al?m de empresas de paisagismo. O pico de produ??o ? entre setembro e janeiro, enquanto o maior ?ndice de vendas acontece em dezembro, por conta das festas de final de ano.

Para montar o neg?cio, criado h? cinco anos, Souza investiu mais de R$ 100 mil, usados na compra da terra, equipamentos de cultivo e caminh?es. Devemos come?ar a ter lucro a partir do final de 2009. O s?tio tem 45 mil metros quadrados e 28 mil metros quadrados s?o usados para a explora??o dos capins, a c?u aberto e em ?reas protegidas. Em janeiro, mais 2 mil metros quadrados foram adicionados ? produ??o. Nos pr?ximos meses, a empresa pretende oferecer novas esp?cies, como a cana de a??car ornamental e o capim-bambu.

Em Joinville (SC), a Agr?cola da Ilha ficou conhecida pela venda de hemerocales no Brasil e no exterior. A flor, nativa da ?sia, tamb?m ? chamada de l?rio-de-s?o-jos?, l?rio-de-um-dia e l?rio-amarelo. A planta pode ter hastes de at? 130 cent?metros e flores de 12,5 cent?metros de di?metro.

Instalada em ?rea de 22 hectares, a empresa come?ou a produzir a esp?cie em 1992. Hoje, as mudas s?o vendidas principalmente no Brasil e garantem faturamento de R$ 40 mil mensais. A produ??o anual ? de 200 mil mudas.

A companhia de dez funcion?rios cultiva 63 cores diferentes de hemerocales e manteve atividades de exporta??o durante cinco anos, com contratos na Espanha e Argentina. Faltam regras claras para a exporta??o de flores, diz Dario Bergemann, dono da empresa. Fizemos 15 tr?mites de venda para o exterior e cada um exigia uma documenta??o diferente.

Agora, o empreendedor vende as flores, originadas de matrizes americanas, para empresas de jardinagem e colecionadores brasileiros. Nos ?ltimos tr?s anos, teve de reduzir a produ??o em 30% porque a oferta superou a demanda. At? 2012, planeja aumentar o cultivo em at? 10% por ano.

Em Santa Catarina, a flora??o dos hemerocales acontece entre outubro e mar?o, enquanto as melhores vendas concentram-se nos tr?s ?ltimos meses do ano. Na ?poca da flora??o, o consumidor lembra mais da planta, explica Bergemann, que ? membro da American Hemerocallis Society, associa??o de colecionadores.

Fonte: Valor Econ?mico

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