Produtor usa mais agrot?xico que o necess?rio
Os produtores rurais brasileiros t?m usado mais agrot?xicos do que seria necess?rio para combater as pragas e doen?as em suas lavouras
Os produtores rurais brasileiros t?m usado mais agrot?xicos do que seria necess?rio para combater as pragas e doen?as em suas lavouras. Ao vincular o receitu?rio dos engenheiros agr?nomos ? dosagem recomendada nos r?tulos dos produtos, a atual Lei de agrot?xicos mant?m aberta essa brecha que estimula um alto consumo de qu?micos no pa?s.
O agr?nomo n?o pode receitar doses menores de defensivos porque a Lei n? 7.802, de 1989, exige a dose completa do r?tulo. Os veterin?rios podem fazer, mas os agr?nomos n?o podem, afirmou o coordenador de Controle de Res?duos e Contaminantes Vegetais do Minist?rio da Agricultura, Carlos Ramos Ven?ncio. Em 2008, os produtores gastaram US$ 7,12 bilh?es para adquirir 734 mil toneladas de agrot?xicos no Brasil.
O Senado iniciou ontem o debate para alterar a lei. Em audi?ncia p?blica, o presidente da Comiss?o de Agricultura do Senado, Valter Pereira (PMDB-MS), anunciou a disposi??o de modificar alguns pontos da lei para permitir aos agr?nomos a receita exata de cada produto. Temos que mudar essa lei, disse. A altera??o pode vir por meio de um projeto de lei do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), em tramita??o no Congresso.
A ind?stria concorda com a iniciativa porque tamb?m considera haver outros interesses em jogo, como a aprova??o de produtos espec?ficos para as chamadas minor crops - hortali?as, frutas e legumes. Al?m disso, os fabricantes de agrot?xicos buscam combater o contrabando de produtos ilegais, sobretudo de origem chinesa, em regi?es de fronteira com Paraguai e Argentina. S? pode receitar o que est? no r?tulo. O agr?nomo tem que passar a ser respons?vel-t?cnico pela fazenda ou lavoura, e n?o ser apenas receitador, defendeu o diretor do Sindicato Nacional da Ind?stria de Produtos para Defesa Agr?cola (Sindag), Jos? Roberto da Ros.
As altera??es na Lei de agrot?xicos devem incluir a permiss?o para registro e produ??o de agrot?xicos para as minor crops. Hoje, n?o existem produtos espec?ficos para essas culturas. Produtores de frutas e hortali?as temem a suspens?o das importa??es pela Uni?o Europeia em raz?o do uso ilegal de determinados agrot?xicos n?o autorizados pelo governo. Os produtores t?m que usar produtos ilegais e a UE anunciou recentemente que restringir? o uso de agrot?xicos em produtos comprados pelos 27 pa?ses do bloco.
A UE passar? a exigir res?duos em partes por bilh?o. Ou seja, ser? mil vezes mais restrito do que ocorre atualmente. Os produtores informam que a UE reduzir? de 972 para 469 as subst?ncias permitidas dentro do bloco. Por isso, os ?rg?os registradores ter?o que autorizar o uso de novos produtos e novas mol?culas no curto prazo.
O debate dura seis anos no Brasil. E a Ag?ncia Nacional de Vigil?ncia Sanit?ria (Anvisa) promete uma solu??o para meados de 2010. Vamos ter uma instru??o normativa conjunta adaptada de uma regra aplicada nos Estados Unidos, afirmou o gerente de Avalia??o do Risco da Ger?ncia-Geral de Toxicologia da Anvisa, Ricardo Augusto Velloso. Um produto registrado no tomate poder? ser usar no piment?o. Mas ser?o produtos com caracter?sticas toxicol?gicas mais suaves.
Fonte: CNA Not?cias
Os produtores rurais brasileiros t?m usado mais agrot?xicos do que seria necess?rio para combater as pragas e doen?as em suas lavouras. Ao vincular o receitu?rio dos engenheiros agr?nomos ? dosagem recomendada nos r?tulos dos produtos, a atual Lei de agrot?xicos mant?m aberta essa brecha que estimula um alto consumo de qu?micos no pa?s.
O agr?nomo n?o pode receitar doses menores de defensivos porque a Lei n? 7.802, de 1989, exige a dose completa do r?tulo. Os veterin?rios podem fazer, mas os agr?nomos n?o podem, afirmou o coordenador de Controle de Res?duos e Contaminantes Vegetais do Minist?rio da Agricultura, Carlos Ramos Ven?ncio. Em 2008, os produtores gastaram US$ 7,12 bilh?es para adquirir 734 mil toneladas de agrot?xicos no Brasil.
O Senado iniciou ontem o debate para alterar a lei. Em audi?ncia p?blica, o presidente da Comiss?o de Agricultura do Senado, Valter Pereira (PMDB-MS), anunciou a disposi??o de modificar alguns pontos da lei para permitir aos agr?nomos a receita exata de cada produto. Temos que mudar essa lei, disse. A altera??o pode vir por meio de um projeto de lei do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), em tramita??o no Congresso.
A ind?stria concorda com a iniciativa porque tamb?m considera haver outros interesses em jogo, como a aprova??o de produtos espec?ficos para as chamadas minor crops - hortali?as, frutas e legumes. Al?m disso, os fabricantes de agrot?xicos buscam combater o contrabando de produtos ilegais, sobretudo de origem chinesa, em regi?es de fronteira com Paraguai e Argentina. S? pode receitar o que est? no r?tulo. O agr?nomo tem que passar a ser respons?vel-t?cnico pela fazenda ou lavoura, e n?o ser apenas receitador, defendeu o diretor do Sindicato Nacional da Ind?stria de Produtos para Defesa Agr?cola (Sindag), Jos? Roberto da Ros.
As altera??es na Lei de agrot?xicos devem incluir a permiss?o para registro e produ??o de agrot?xicos para as minor crops. Hoje, n?o existem produtos espec?ficos para essas culturas. Produtores de frutas e hortali?as temem a suspens?o das importa??es pela Uni?o Europeia em raz?o do uso ilegal de determinados agrot?xicos n?o autorizados pelo governo. Os produtores t?m que usar produtos ilegais e a UE anunciou recentemente que restringir? o uso de agrot?xicos em produtos comprados pelos 27 pa?ses do bloco.
A UE passar? a exigir res?duos em partes por bilh?o. Ou seja, ser? mil vezes mais restrito do que ocorre atualmente. Os produtores informam que a UE reduzir? de 972 para 469 as subst?ncias permitidas dentro do bloco. Por isso, os ?rg?os registradores ter?o que autorizar o uso de novos produtos e novas mol?culas no curto prazo.
O debate dura seis anos no Brasil. E a Ag?ncia Nacional de Vigil?ncia Sanit?ria (Anvisa) promete uma solu??o para meados de 2010. Vamos ter uma instru??o normativa conjunta adaptada de uma regra aplicada nos Estados Unidos, afirmou o gerente de Avalia??o do Risco da Ger?ncia-Geral de Toxicologia da Anvisa, Ricardo Augusto Velloso. Um produto registrado no tomate poder? ser usar no piment?o. Mas ser?o produtos com caracter?sticas toxicol?gicas mais suaves.
Fonte: CNA Not?cias