Produtores de caf? conilon contestam 3? estimativa de safra
1 de setembro de 2020
Enquanto o documento aponta decr?scimo de 15,46% na variedade,
cafeicultores registram perdas de mais de 30%
A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) divulgou em setembro a terceira estimativa de safra de caf? 2013. As pesquisas indicam um decr?scimo de 6,44% na produ??o geral do Esp?rito Santo, que deve colher 11.697 mil sacas de 60kg do produto beneficiado, sendo 3.486 mil para o ar?bica e 8.211 mil para o tipo conilon. Os volumes apresentam um crescimento de 24,99% para o ar?bica e um decr?scimo de 15,46% para o conilon. Mesmo assim, produtores rurais de Jaguar?, maior produtor de conilon do Estado, contestam os valores estimados para a variedade.
Segundo um levantamento, mobilizado pelo Sindicato Rural de Jaguar?, feito com cerca de 70 produtores rurais do munic?pio, as perdas devem ultrapassar os 30%. ?Nossa situa??o foi ainda mais agravada pelo clima, pois tivemos chuvas quando precis?vamos de sol e vice-versa. Temos produtores que perderam o aproveitamento de quase toda a ?rea plantada e nos munic?pios vizinhos a situa??o n?o ? muito diferente. Al?m disso, o pre?o pago pela saca do produto ainda est? baixo e n?o ? suficiente para suprir os custos da produ??o?, declara o presidente do Sindicato, Elder Sossai de Lima.
A dificuldade na colheita e os baixos pre?os pagos levam o produtor a continuar cada vez mais endividado. ?Na ?ltima colheita perdi 70% dos 90 hectares de ?rea plantada que possuo. Mesmo investindo no melhoramento da lavou a situa??o n?o evoluiu muito. A esperan?a que resta ? conseguir renegociar as d?vidas com os bancos e ter um aumento no pre?o pago pelo nosso produto, pois para um produto que j? chegou a custar R$ 300 reais a saca os atuais R$ 225 reais ainda n?o compensam?, conta o produtor rural, In?cio Briorchi.
Com perda de 48% dos 75 hectares de ?rea plantada, o produtor Jos? Silvano Bizi teme pelo futuro do cafeicultor do norte do Estado. ?Em ano de alta bienalidade era comum se retirar at? mais de 7 mil sacas e no anos de baixa at? 5 mil. Mas, na ?ltima colheita, mesmo com adubagem e melhoramento da lavoura me surpreendi ao ver que mal consegui retirar 3 mil sacas da minha lavoura. Para trabalha com outras atividades no campo ainda se tem alternativas para tentar fugir da crise, mas no meu caso ? do caf? que retiro o sustento. Se a pr?xima safra n?o melhorar, n?o sei o que fazer?, aponta Bizi.
Al?m das dificuldades na colheita, os produtores acreditam que os problemas no setor cafeeiro est?o se refletindo tamb?m no adubo. ?H? quase 10 anos o Sindicato Rural realiza em nosso munic?pio a cota??o do adubo e pela primeira vez n?o estamos tendo o volume m?nimo para realizar a cota??o. Antigamente consegu?amos facilmente colher 20 mil sacas, e na ?ltima temporada recolhemos pouco mais que 2 mil?, revela Elder Sossai de Lima.
Fonte: I?! Comunica??o
cafeicultores registram perdas de mais de 30%
A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) divulgou em setembro a terceira estimativa de safra de caf? 2013. As pesquisas indicam um decr?scimo de 6,44% na produ??o geral do Esp?rito Santo, que deve colher 11.697 mil sacas de 60kg do produto beneficiado, sendo 3.486 mil para o ar?bica e 8.211 mil para o tipo conilon. Os volumes apresentam um crescimento de 24,99% para o ar?bica e um decr?scimo de 15,46% para o conilon. Mesmo assim, produtores rurais de Jaguar?, maior produtor de conilon do Estado, contestam os valores estimados para a variedade.
Segundo um levantamento, mobilizado pelo Sindicato Rural de Jaguar?, feito com cerca de 70 produtores rurais do munic?pio, as perdas devem ultrapassar os 30%. ?Nossa situa??o foi ainda mais agravada pelo clima, pois tivemos chuvas quando precis?vamos de sol e vice-versa. Temos produtores que perderam o aproveitamento de quase toda a ?rea plantada e nos munic?pios vizinhos a situa??o n?o ? muito diferente. Al?m disso, o pre?o pago pela saca do produto ainda est? baixo e n?o ? suficiente para suprir os custos da produ??o?, declara o presidente do Sindicato, Elder Sossai de Lima.
A dificuldade na colheita e os baixos pre?os pagos levam o produtor a continuar cada vez mais endividado. ?Na ?ltima colheita perdi 70% dos 90 hectares de ?rea plantada que possuo. Mesmo investindo no melhoramento da lavou a situa??o n?o evoluiu muito. A esperan?a que resta ? conseguir renegociar as d?vidas com os bancos e ter um aumento no pre?o pago pelo nosso produto, pois para um produto que j? chegou a custar R$ 300 reais a saca os atuais R$ 225 reais ainda n?o compensam?, conta o produtor rural, In?cio Briorchi.
Com perda de 48% dos 75 hectares de ?rea plantada, o produtor Jos? Silvano Bizi teme pelo futuro do cafeicultor do norte do Estado. ?Em ano de alta bienalidade era comum se retirar at? mais de 7 mil sacas e no anos de baixa at? 5 mil. Mas, na ?ltima colheita, mesmo com adubagem e melhoramento da lavoura me surpreendi ao ver que mal consegui retirar 3 mil sacas da minha lavoura. Para trabalha com outras atividades no campo ainda se tem alternativas para tentar fugir da crise, mas no meu caso ? do caf? que retiro o sustento. Se a pr?xima safra n?o melhorar, n?o sei o que fazer?, aponta Bizi.
Al?m das dificuldades na colheita, os produtores acreditam que os problemas no setor cafeeiro est?o se refletindo tamb?m no adubo. ?H? quase 10 anos o Sindicato Rural realiza em nosso munic?pio a cota??o do adubo e pela primeira vez n?o estamos tendo o volume m?nimo para realizar a cota??o. Antigamente consegu?amos facilmente colher 20 mil sacas, e na ?ltima temporada recolhemos pouco mais que 2 mil?, revela Elder Sossai de Lima.
Fonte: I?! Comunica??o