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Produtores de Santa Maria de Jetib? sofrem com desvaloriza??o de ovos
1 de setembro de 2020

Pre?o baixo do produto faz com que avicultores n?o consigam cobrir custos de produ??o

O baixo pre?o da d?zia de ovos, que n?o est? cobrindo o custo de produ??o, e a dificuldade dos produtores descartarem as aves quando chegam perto do fim do ciclo de produ??o est?o fazendo com que o munic?pio que ? o maior produtor de ovos do pa?s, Santa Maria de Jetib?, enfrente uma crise de desvaloriza??o de uma das suas principais fontes de renda.

Santa Maria de Jetib? ? respons?vel por 91% da produ??o de ovos do Esp?rito Santo, o que representa pouco mais de 340 milh?es de d?zias, das 374 milh?es de d?zias produzidas em todo o Estado. Al?m disso, das 19 milh?es de galinhas criadas pelos cond?minos av?colas capixabas, 17 milh?es est?o em Santa Maria de Jetib?, segundo o IBGE.

Segundo o vice-presidente da Coopeavi, Denilson Potratz, o excesso de produ??o e o fato de que muitas aves j? deveriam ter sido mandadas para o abatedouro, somado ao consumo de ovos que caiu, agravaram o quadro. Ao todo a cooperativa tem 92 fam?lias de avicultores cooperados que juntas produzem uma m?dia de 1,05 milh?o de ovos por dia. De acordo com Potratz, a orienta??o que a Coopeavi tem dado ? descartar as aves mais antigas e manter as novas. Al?m disso, os produtores devem segurar a compra de mais aves.

Nesse contexto de excesso de frangas nas granjas, os avicultores est?o esbarrando com outro problema: o n?mero de frigor?ficos para abate de aves ? pequeno, tr?s no Estado, para a demanda cada dia maior. Para driblar a situa??o, os criadores recorreram a abatedouros de outros estados, como S?o Paulo e Bahia, por?m eles tamb?m est?o trabalhando acima da capacidade e n?o conseguem receber mais aves. Segundo N?lio Hand, diretor-executivo da Associa??o dos Avicultores do Esp?rito Santo (Aves), em fun??o dessa dificuldade, um grupo de produtores est? se organizando para montar um frigor?fico para atender a demanda local de abate de galinhas.

J? o secret?rio de Agricultura do munic?pio, Egnaldo Andreatta, explica que em per?odos normais, cada franga era vendida aos abatedouros por valores entre R$ 1 e R$ 1,20, agora, o pre?o gira em torno dos R$ 0,20 a R$ 0,30. ?Temos casos de avicultores que queriam dar essas aves para os abatedouros, mas nem assim conseguiam se desfazer das galinhas. Para eles permanecerem com essas frangas nos criadouros ? preju?zo.? O avicultor M?rio Kuster ? um dos muitos que est?o vendo os problemas aumentarem. Ele tem 150 mil aves na sua propriedade.
Em m?dia, ele tem vendido a caixa de ovos, com 30 d?zias, a R$ 50. Por?m, o custo de produ??o est? bem acima desse valor, entre R$ 60 e R$ 65 por caixa. M?rio acreditava que em dezembro o pre?o iria melhorar, o que n?o aconteceu. Mesmo assim, procurou se prevenir. Adiantou o descarte das galinhas, fazendo um em novembro e outro em dezembro. ?Para vender 25 mil galinhas levei umas tr?s semanas at? pegarem todas. ? uma dificuldade. Outros n?o conseguiram fazer isso e quem conseguiu foi s? para o final de fevereiro?, conta. (Com informa??es do Jornal do Campo/TV Gazeta)

Fonte: Gazeta Online

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