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Produtores querem agilidade na libera??o de registro de defensivos no setor de frutas
1 de setembro de 2020

Preocupado com a perda de competitividade do setor de frutas no mercado internacional, o presidente da Comiss?o Nacional de Fruticultura da Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA), Carlos Prado, defendeu nesta quinta-feira (11) a celeridade dos processos de registros de defensivos agr?colas que podem ser usados nesta lavoura. Este foi um dos temas tratados na reuni?o da comiss?o, que reuniu representantes dos estados que se destacam na atividade. Segundo Prado, h? mais de 700 processos em tramita??o nos ?ltimos anos, que esbarram na burocracia e na resist?ncia de ?rg?os p?blicos respons?veis por analisar a libera??o do uso destes insumos, entre eles o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente Recursos Naturais Renov?veis (Ibama) e a Ag?ncia Nacional de Vigil?ncia Sanit?ria (Anvisa).

"O problema ? que outros pa?ses t?m muito mais celeridade do que o Brasil na libera??o do uso dos defensivos. Aqui, um processo de regulamenta??o pode levar at? quatro anos, e neste per?odo surgem outros defensivos melhores em pa?ses com processo mais c?lere. Como conseq??ncia, n?s perdemos competitividade e se novas marcas destes insumos, o custo de produ??o aumenta e alguns desistem at? de produzir", afirmou o presidente da Comiss?o de Fruticultura. De acordo com Prado, o Brasil exporta uma cifra de US$ 700 milh?es em frutas. No entanto, esta receita poderia ser bem maior, caso houvesse mais marcas de defensivos existentes no mercado, barateando o custo de produ??o e assegurando o controle fitossanit?rio destes produtos. "O Chile, que tem uma extens?o territorial muito inferior ? nossa, exporta US$ 2 bilh?es. A disponibilidade de terra e outras condi??es amplamente favor?veis comprovam o imenso potencial que nos temos", completou.

Para buscar a agilidade necess?ria para desburocratizar o processo de utiliza??o destes insumos na fruticultura, Prado informou que ser? criado um grupo de trabalho, formado pela CNA, Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf), Associa??o Nacional de Defesa Vegetal (Andef) e o Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (Mapa). "Queremos buscar elementos legislativos junto ao governo e ao Congresso Nacional para acelerar este processo", enfatizou.

Outro tema trata na Comiss?o Nacional de Fruticultura foi o endividamento do setor na regi?o do Vale do S?o Francisco, um dos principais p?los frut?feros do pa?s, que supera R$ 511 milh?es, segundo dados apresentados hoje no encontro. Pernambuco ? o estado desta regi?o com o maior n?mero de produtores com d?bitos. S? com opera??es no Banco do Nordeste (BNB), o saldo devedor ? de R$ 240 milh?es, enquanto que no Banco do Brasil (BB) h? um passivo de R$ 48,9 bilh?es. Em segundo lugar, aparece a Bahia, com d?bitos de R$ 131 milh?es no BNB e R$ 40,2 bilh?es no BB.



Fonte: CNA Not?cias


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