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"Produtores rurais t?m cabe?a na modernidade e p?s acorrentados ao atraso", diz presidente da CNA
1 de setembro de 2020

A presidente da Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA), senadora K?tia Abreu, criticou o quadro de inseguran?a jur?dica instalado no campo, muitas vezes ocasionado pelo pr?prio poder p?blico, que impede os produtores rurais de ampliar a produ??o para fornecer alimentos cada vez mais baratos ? popula??o brasileira. Este cen?rio, avaliou, representa a volta ao primitivismo em um setor cada vez mais voltado para a modernidade e a inova??o tecnol?gica. O tema foi abordado em pronunciamento, nesta quarta-feira (10/4), no Senado, quando citou casos recentes, que refor?am a gravidade da situa??o vivida pelo setor, motivada por quest?es fundi?rias, ambientais e trabalhistas.

?Ao mesmo tempo em que estamos com a cabe?a na modernidade, no s?culo XXI, sentimos que os nossos p?s est?o acorrentados ao atraso. Precisamos romper com essas amarras e fazer com que os produtores produzam alimentos, para que o trabalhador gaste apenas 5% da sua renda com alimentos. Essa ? nossa especialidade?, ressaltou a senadora.

Um caso recente de inseguran?a jur?dica mencionado pela senadora diz respeito a uma decis?o do Tribunal de Justi?a do Estado de Minas Gerais (TJ-MG), que suspendeu o processo de reintegra??o de posse de uma fazenda pertencente ? Cutrale, uma das maiores ind?strias de suco de laranja do mundo, deferido pela Comarca Agr?ria de Minas Gerais. Desta forma, lembrou a senadora, a decis?o do tribunal possibilitou a volta dos invasores ao local. ?O desembargador do tribunal, n?o s? revogou a reintegra??o da posse, como permitiu que os sem terra pudessem invadir, novamente, a fazenda. Foi um fato inusitado e inaceit?vel?, definiu a senadora, pedindo ao judici?rio mineiro que reavalie esta quest?o.

?N?o temos nada contra aquelas pessoas que querem ter um peda?o de terra, pois isso ? leg?timo. O que n?o pode acontecer ? que a realiza??o do desejo de um possa ferir e invadir o desejo de outros. Temos terra de sobra nesse Pa?s e n?o precisamos nos engalfinhar nas fazendas produtivas, causando inseguran?a jur?dica?, justificou.

Ao relatar o caso da Cutrale, a presidente da CNA disse, ainda, que o produtor rural brasileiro vive injusti?as protagonizadas por institui??es que deveriam fazer cumprir a lei, ao inv?s de denegrir a imagem do setor agropecu?rio. Disse que ? preciso ?dar um basta? a setores do Minist?rio P?blico que, segundo ela, insistem em denegrir a imagem da pecu?ria brasileira de forma generalizada. ?Quero que indiquem as fazendas e os frigor?ficos que praticam a ilegalidade. Que deem nome aos bois?, disse a senadora.

Em defesa do setor, a presidente da CNA afirmou que as acusa??es, ?sem argumentos e de forma injusta?, de pr?tica de trabalho escravo e desmatamento ilegal, prejudicam um dos setores mais importantes da economia nacional. Manifestou, tamb?m, seu rep?dio ao acordo assinado pela Associa??o Brasileira de Supermercados (ABRAS) com o Minist?rio P?blico Federal (MPF): ?est?o pactuando o que eles n?o dar?o conta de cumprir, apenas para ficarem bem na fotografia?, rebateu a senadora. Defendeu, ainda, condi??es de competitividade e inspe??o aos pequenos frigor?ficos, ?que realizam o abate de animais criados por pequenos produtores, que n?o t?m condi??es de levar seus animais aos grandes frigor?ficos?.

Fonte: Canal do Produtor

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