Produtores v?o receber R$ 275 milh?es em ap?lices devido a problemas clim?ticos
1 de setembro de 2020
Os dois primeiros meses do ano castigaram as lavouras e trouxe preju?zos nunca vistos aos produtores do pa?s. Devido a isso, este ano ser? pago valor recorde de indeniza??es por problemas clim?ticos no Brasil. Dos 40 mil contratos realizados, cinco mil produtores v?o receber R$ 275 milh?es das ap?lices pagas pelo grupo segurador Banco do Brasil e Mapfre. A companhia ? respons?vel por 75% do mercado de seguros rurais do pa?s. O montante de indeniza??es ? maior que o valor de 2012, quando R$ 180 milh?es foram destinados aos produtores com perdas nas lavouras devido a seca na ?poca.
? Na safra 2011/2012 que foi muito afetada pela seca na regi?o Sul, foram comunicados 4000 sinistros. Este ano a seca atingiu outras regi?es e ampliou o evento e tamb?m a quantidade ? diz o superintendente de Opera??es do Grupo Segurador Banco do Brasil Mapfre, Luiz Ant?nio Digiovani.
As lavouras de gr?os est?o entre as mais prejudicadas pelo clima neste ano. A Federa??o de Agricultura do Paran? estima perdas de mais de R$ 40 milh?es devido ? estiagem. J? a Federa??o de Agricultura do Mato Grosso, calcula preju?zo de R$ 500 milh?es nesta safra, mas por l? o problema ? o excesso de chuvas na ?poca da colheita. Entidades pedem maior apoio do governo federal e a regulamenta??o do Fundo de Cat?strofe que foi criado em 2010, mas ainda n?o saiu do papel.
? H? uma preocupa??o em alertar mais uma vez as autoridades do governo federal. N?o podemos ficar num pa?s tropical, em S?o Paulo ou qualquer outro Estado, sem uma regulamenta??o de um programa de cat?strofes como esse. Estamos sem saber quais s?o os recursos e as medidas t?cnicas que o governo vai adotar ? salienta o Federa??o da Agricultura do Estado de S?o Paulo (Faesp), Fabio Meireles.
Na propriedade do sojicultor, J?lio C?sar Ign?cio, de Piracicaba, no interior de S?o Paulo, as plantas n?o cresceram e ficaram com a metade do tamanho normal. A colheita vai acontecer em duas semanas, mas j? tem planta pronta para colher. O desenvolvimento irregular foi uma das consequ?ncias do clima. Abrindo as vagens, o produtor v? que muitos gr?os n?o se formaram direito e s?o perdas na certa. O produtor acredita que vai colher no m?ximo 30 sacas de soja por hectare. Entre janeiro e fevereiro, o sojicultor contou 25 dias sem chuva. Ele conta que ficou complicado o combate a pragas e as lagartas se multiplicaram na lavoura.
? O clima seco faz com que os produtos aplicados n?o tenham o mesmo efeito do que numa condi??o normal. Ent?o, a gente usa produto em v?o porque acaba n?o combatendo as pragas da lavoura ? lamenta Ign?cio.
O produtor conta que j? tinha trabalhado com lavouras de milho, melancia e ab?bora. Ign?cio diz que esta foi a primeira vez que resolveu plantar soja e justo nesta primeira experi?ncia, enfrentou o clima quente e seco do in?cio do ano. Por sorte, Ign?cio havia feito seguro da ?rea plantada e pelo menos vai minimizar as perdas com a estiagem.
? Fui at? o Banco do Brasil e fiz o requerimento do seguro. O banco mandou um t?cnico vistoriar a ?rea de soja e chegou a conclus?o de que j? estaria com 50% da lavoura comprometida ? diz.
O sojicultor fez o Proagro, seguro que garante somente as despesas de custeio, mas h? tamb?m tipos de ap?lices que asseguram a lucratividade da lavoura.
? Existia uma grande demanda do setor produtivo que era de um seguro de renda, que garantisse para o produtor faturamento. N?s oferecemos isso h? tr?s anos. A procura por este seguro vem aumentando a cada ano e isso tamb?m contribui par ao aumento das ap?lices ? diz Digiovani.
Fonte: Rural BR
? Na safra 2011/2012 que foi muito afetada pela seca na regi?o Sul, foram comunicados 4000 sinistros. Este ano a seca atingiu outras regi?es e ampliou o evento e tamb?m a quantidade ? diz o superintendente de Opera??es do Grupo Segurador Banco do Brasil Mapfre, Luiz Ant?nio Digiovani.
As lavouras de gr?os est?o entre as mais prejudicadas pelo clima neste ano. A Federa??o de Agricultura do Paran? estima perdas de mais de R$ 40 milh?es devido ? estiagem. J? a Federa??o de Agricultura do Mato Grosso, calcula preju?zo de R$ 500 milh?es nesta safra, mas por l? o problema ? o excesso de chuvas na ?poca da colheita. Entidades pedem maior apoio do governo federal e a regulamenta??o do Fundo de Cat?strofe que foi criado em 2010, mas ainda n?o saiu do papel.
? H? uma preocupa??o em alertar mais uma vez as autoridades do governo federal. N?o podemos ficar num pa?s tropical, em S?o Paulo ou qualquer outro Estado, sem uma regulamenta??o de um programa de cat?strofes como esse. Estamos sem saber quais s?o os recursos e as medidas t?cnicas que o governo vai adotar ? salienta o Federa??o da Agricultura do Estado de S?o Paulo (Faesp), Fabio Meireles.
Na propriedade do sojicultor, J?lio C?sar Ign?cio, de Piracicaba, no interior de S?o Paulo, as plantas n?o cresceram e ficaram com a metade do tamanho normal. A colheita vai acontecer em duas semanas, mas j? tem planta pronta para colher. O desenvolvimento irregular foi uma das consequ?ncias do clima. Abrindo as vagens, o produtor v? que muitos gr?os n?o se formaram direito e s?o perdas na certa. O produtor acredita que vai colher no m?ximo 30 sacas de soja por hectare. Entre janeiro e fevereiro, o sojicultor contou 25 dias sem chuva. Ele conta que ficou complicado o combate a pragas e as lagartas se multiplicaram na lavoura.
? O clima seco faz com que os produtos aplicados n?o tenham o mesmo efeito do que numa condi??o normal. Ent?o, a gente usa produto em v?o porque acaba n?o combatendo as pragas da lavoura ? lamenta Ign?cio.
O produtor conta que j? tinha trabalhado com lavouras de milho, melancia e ab?bora. Ign?cio diz que esta foi a primeira vez que resolveu plantar soja e justo nesta primeira experi?ncia, enfrentou o clima quente e seco do in?cio do ano. Por sorte, Ign?cio havia feito seguro da ?rea plantada e pelo menos vai minimizar as perdas com a estiagem.
? Fui at? o Banco do Brasil e fiz o requerimento do seguro. O banco mandou um t?cnico vistoriar a ?rea de soja e chegou a conclus?o de que j? estaria com 50% da lavoura comprometida ? diz.
O sojicultor fez o Proagro, seguro que garante somente as despesas de custeio, mas h? tamb?m tipos de ap?lices que asseguram a lucratividade da lavoura.
? Existia uma grande demanda do setor produtivo que era de um seguro de renda, que garantisse para o produtor faturamento. N?s oferecemos isso h? tr?s anos. A procura por este seguro vem aumentando a cada ano e isso tamb?m contribui par ao aumento das ap?lices ? diz Digiovani.
Fonte: Rural BR