Programa de empreendedorismo transforma realidade de mulheres no meio rural
1 de setembro de 2020
Comemorado no dia 8 de mar?o, o dia Internacional da Mulher refor?a a determina??o, solidariedade e for?a de vontade que existe em todas as av?s, m?es, filhas. Essas qualidades aparecem com for?a no empreendedorismo feminino, que se faz sentir tanto no meio urbano como no rural.
Um exemplo ? a hist?ria que aconteceu no munic?pio de Amambai, localizado na regi?o sul de Mato Grosso do Sul. Uma iniciativa do Clube de M?es do munic?pio transformou a vida de 30 mulheres ind?genas moradoras da Aldeia Lim?o Verde, que buscavam uma oportunidade de ajudar no sustento da fam?lia. O grupo liderado pela pedagoga aposentada Vilma Maria Golin Selhorst iniciou uma a??o de inclus?o social em 2013 quando conheceu um projeto desenvolvido pelo SENAR/MS ? Servi?o Nacional de Aprendizagem Rural chamado ?Com Licen?a Vou ? Luta?, que desenvolve o empreendedorismo do p?blico feminino, focado na gest?o dos neg?cios para mulheres moradoras no meio rural.
?A associa??o come?ou a promover um trabalho na aldeia, primeiro com um grupo de 15 mulheres ind?genas. Percebemos a condi??o de vulnerabilidade das fam?lias e iniciamos uma a??o para estimular a produ??o de artesanato, tape?aria, tric? e croch?, al?m de ensinar h?bitos de higiene pessoal e cuidados com os filhos. Com apoio do Sindicato Rural e do SENAR foi realizado um curso de produ??o artesanal de produtos de limpeza que despertou o interesse das participantes em conquistarem o neg?cio pr?prio?, relata a professora aposentada.
Vilma conta que em pouco tempo as volunt?rias conseguiram formar dois grupos, totalizando 40 mulheres que participaram do programa ?Com Licen?a Vou ? Luta? e outras capacita??es de Promo??o Social. ?Um dos fatores mais importantes para estas mulheres foi a oportunidade de participar sem precisar sair da aldeia. Elas compareciam a todas as aulas acompanhadas dos filhos e se sentiam mais tranquilas para acompanhar as orienta??es?, pontuou a educadora. A partir de ent?o, as ind?genas passaram a produzir artesanato de palha, de tecido e com motivos ind?genas, al?m de produtos de limpeza. ?Hoje elas s?o reconhecidas na regi?o e s?o convidadas para participar de eventos, para mostrar o trabalho produzido na aldeia. Estas mulheres nos d?o a certeza que precisavam apenas de uma oportunidade para mudar sua condi??o?, concluiu.
O resultado superou as expectativas e 30 ?ex-alunas? criaram uma cooperativa na pr?pria aldeia. Uma das lideran?as femininas na comunidade ? Damiana de Souza, 54 anos. Ela conta que as cooperadas aproveitaram o conte?do dos dois cursos para aumentar a produ??o de produtos de limpeza. ?As qualifica??es que participamos foram muito importantes, pois, nos ensinaram a investir e planejar, al?m de fabricar v?rios produtos de limpeza, como sab?o, detergente e desinfetante?, confidenciou.
Descobrindo talentos - O programa ?Com Licen?a Vou a Luta? atendeu em 2014 sete munic?pios de MS e alcan?ou 115 mulheres da ?rea rural, com a proposta de orientar as produtoras e trabalhadoras rurais a desenvolverem compet?ncias de gest?o, para ent?o elaborarem um plano de neg?cio compat?vel com a realidade de cada regi?o.
No outro extremo do Estado, na cidade de Coxim, o diferencial foi encontrar mulheres determinadas a aprenderem uma profiss?o ou mesmo as que estivessem interessadas em se capacitar. A presidente do Sindicato Rural de Coxim, Terezinha de Souza C?ndido Silva, conta que foram oferecidas tr?s turmas do programa que identificaram o potencial das alunas. ?No primeiro momento procuramos estimular as aptid?es das participantes e descobrimos que algumas delas demonstravam vontade de participar de cursos procurados quase que exclusivamente por homens, tais como opera??o de m?quinas agr?colas - tratores, colheitadeiras e retroescavadeiras. Ap?s participarem do programa, algumas dessas mulheres fizeram o curso e j? est?o inseridas no mercado de trabalho?, relatou.
A principal rodovia de acesso ao munic?pio (BR 163) passa por recapeamento e duplica??o e as empreiteiras apresentaram interesse em contratar profissionais do sexo feminino. ?Segundo os empregadores, as mulheres demonstram afinidade com a opera??o de m?quinas pesadas e nossas alunas est?o animadas em procurar uma qualifica??o que resulte em emprego?, pontuou.
Interessada em atuar neste mercado, Josiane Nepunuceno, 27 anos, j? participou de dois cursos e aguarda a pr?xima turma. ?Fiquei sabendo por amigos em comum que o Senar oferecia as capacita??es e a primeira foi de tratorista. Em seguida participei da qualifica??o de operador de retroescavadeira e agora aguardo o in?cio da turma de colheitadeira. Decidi me especializar nesta ?rea, j? que os empregadores est?o dando preferencia para mulheres?, ponderou.
Direto do munic?pio de Terenos, no Assentamento Santa M?nica, a trabalhadora rural Marineide Elias de Sena, 30 anos, planeja empreender na ?rea comercial, aproveitando os conhecimentos adquiridos no "Com Licen?a Vou a Luta". ?Moro em um lote de 6,5 hectares e trabalho com meu esposo na produ??o de leite. A capacita??o me ensinou a import?ncia de calcular os gastos e estudar o setor em que se quer investir. Por exemplo, aqui no assentamento h? uma necessidade grande de uma loja de variedades e presentes. Por isso, estou economizando para conseguir montar um pequeno neg?cio que d? lucro e com pouca concorr?ncia?, avaliou.
Servi?o - Os interessados em participar do programa ?Com Licen?a Vou a Luta?, de 40 aulas/hora de forma??o, podem entrar em contato no sindicato rural da regi?o ou ainda acessar o portal http://www.senar.org.br/programa/com-licenca-vou-luta
Fonte: SI KNOWTEC
Um exemplo ? a hist?ria que aconteceu no munic?pio de Amambai, localizado na regi?o sul de Mato Grosso do Sul. Uma iniciativa do Clube de M?es do munic?pio transformou a vida de 30 mulheres ind?genas moradoras da Aldeia Lim?o Verde, que buscavam uma oportunidade de ajudar no sustento da fam?lia. O grupo liderado pela pedagoga aposentada Vilma Maria Golin Selhorst iniciou uma a??o de inclus?o social em 2013 quando conheceu um projeto desenvolvido pelo SENAR/MS ? Servi?o Nacional de Aprendizagem Rural chamado ?Com Licen?a Vou ? Luta?, que desenvolve o empreendedorismo do p?blico feminino, focado na gest?o dos neg?cios para mulheres moradoras no meio rural.
?A associa??o come?ou a promover um trabalho na aldeia, primeiro com um grupo de 15 mulheres ind?genas. Percebemos a condi??o de vulnerabilidade das fam?lias e iniciamos uma a??o para estimular a produ??o de artesanato, tape?aria, tric? e croch?, al?m de ensinar h?bitos de higiene pessoal e cuidados com os filhos. Com apoio do Sindicato Rural e do SENAR foi realizado um curso de produ??o artesanal de produtos de limpeza que despertou o interesse das participantes em conquistarem o neg?cio pr?prio?, relata a professora aposentada.
Vilma conta que em pouco tempo as volunt?rias conseguiram formar dois grupos, totalizando 40 mulheres que participaram do programa ?Com Licen?a Vou ? Luta? e outras capacita??es de Promo??o Social. ?Um dos fatores mais importantes para estas mulheres foi a oportunidade de participar sem precisar sair da aldeia. Elas compareciam a todas as aulas acompanhadas dos filhos e se sentiam mais tranquilas para acompanhar as orienta??es?, pontuou a educadora. A partir de ent?o, as ind?genas passaram a produzir artesanato de palha, de tecido e com motivos ind?genas, al?m de produtos de limpeza. ?Hoje elas s?o reconhecidas na regi?o e s?o convidadas para participar de eventos, para mostrar o trabalho produzido na aldeia. Estas mulheres nos d?o a certeza que precisavam apenas de uma oportunidade para mudar sua condi??o?, concluiu.
O resultado superou as expectativas e 30 ?ex-alunas? criaram uma cooperativa na pr?pria aldeia. Uma das lideran?as femininas na comunidade ? Damiana de Souza, 54 anos. Ela conta que as cooperadas aproveitaram o conte?do dos dois cursos para aumentar a produ??o de produtos de limpeza. ?As qualifica??es que participamos foram muito importantes, pois, nos ensinaram a investir e planejar, al?m de fabricar v?rios produtos de limpeza, como sab?o, detergente e desinfetante?, confidenciou.
Descobrindo talentos - O programa ?Com Licen?a Vou a Luta? atendeu em 2014 sete munic?pios de MS e alcan?ou 115 mulheres da ?rea rural, com a proposta de orientar as produtoras e trabalhadoras rurais a desenvolverem compet?ncias de gest?o, para ent?o elaborarem um plano de neg?cio compat?vel com a realidade de cada regi?o.
No outro extremo do Estado, na cidade de Coxim, o diferencial foi encontrar mulheres determinadas a aprenderem uma profiss?o ou mesmo as que estivessem interessadas em se capacitar. A presidente do Sindicato Rural de Coxim, Terezinha de Souza C?ndido Silva, conta que foram oferecidas tr?s turmas do programa que identificaram o potencial das alunas. ?No primeiro momento procuramos estimular as aptid?es das participantes e descobrimos que algumas delas demonstravam vontade de participar de cursos procurados quase que exclusivamente por homens, tais como opera??o de m?quinas agr?colas - tratores, colheitadeiras e retroescavadeiras. Ap?s participarem do programa, algumas dessas mulheres fizeram o curso e j? est?o inseridas no mercado de trabalho?, relatou.
A principal rodovia de acesso ao munic?pio (BR 163) passa por recapeamento e duplica??o e as empreiteiras apresentaram interesse em contratar profissionais do sexo feminino. ?Segundo os empregadores, as mulheres demonstram afinidade com a opera??o de m?quinas pesadas e nossas alunas est?o animadas em procurar uma qualifica??o que resulte em emprego?, pontuou.
Interessada em atuar neste mercado, Josiane Nepunuceno, 27 anos, j? participou de dois cursos e aguarda a pr?xima turma. ?Fiquei sabendo por amigos em comum que o Senar oferecia as capacita??es e a primeira foi de tratorista. Em seguida participei da qualifica??o de operador de retroescavadeira e agora aguardo o in?cio da turma de colheitadeira. Decidi me especializar nesta ?rea, j? que os empregadores est?o dando preferencia para mulheres?, ponderou.
Direto do munic?pio de Terenos, no Assentamento Santa M?nica, a trabalhadora rural Marineide Elias de Sena, 30 anos, planeja empreender na ?rea comercial, aproveitando os conhecimentos adquiridos no "Com Licen?a Vou a Luta". ?Moro em um lote de 6,5 hectares e trabalho com meu esposo na produ??o de leite. A capacita??o me ensinou a import?ncia de calcular os gastos e estudar o setor em que se quer investir. Por exemplo, aqui no assentamento h? uma necessidade grande de uma loja de variedades e presentes. Por isso, estou economizando para conseguir montar um pequeno neg?cio que d? lucro e com pouca concorr?ncia?, avaliou.
Servi?o - Os interessados em participar do programa ?Com Licen?a Vou a Luta?, de 40 aulas/hora de forma??o, podem entrar em contato no sindicato rural da regi?o ou ainda acessar o portal http://www.senar.org.br/programa/com-licenca-vou-luta
Fonte: SI KNOWTEC