Projeto para fortalecer a cria??o de galinhas caipiras ? criado no ES
1 de setembro de 2020
Projeto ? do Incaper.
Segundo o ?rg?o, o animal praticamente desapareceu da zona rural do ES.
Um projeto, at? ent?o in?dito no pa?s, pretende popularizar a cria??o agroecol?gica de galinhas caipiras nas regi?es rurais do Esp?rito Santo. Foi criado pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assist?ncia T?cnica e Extens?o Rural (Incaper) porque o animal praticamente desapareceu das propriedades rurais do estado.
O Incaper explicou que a intensifica??o da produ??o av?cola em escala industrial e a populariza??o das chamadas granjas tornou a cria??o das aves caipiras algo raro no campo.
Para se ter uma ideia, um censo do IBGE de 2006 mostrou que as galinhas estavam presentes em menos de 35% das propriedades rurais familiares do Estado. De l? para c?, esse n?mero s? tem ca?do, o que levou o Incaper a lan?ar o projeto.
Em dois anos, o instituto capacitou ou treinou mais de tr?s mil pessoas, entre produtores rurais, estudantes e t?cnicos. Para a coordenadora do projeto e pesquisadora do ?rg?o, Marcia Guelber, o objetivo ? n?o fazer da galinha caipira um grande neg?cio, mas ?salvar? a tradi??o. ?Na agricultura familiar, isso ? um modo de vida, faz parte da identidade camponesa?, pontuou.
Capacita??o
M?rcia explicou que o projeto tem como foco a capacita??o e a troca de conhecimento entre agricultores familiares e comunidades tradicionais, como os ind?genas e quilombolas, que historicamente t?m tido pouco acesso a pesquisas p?blicas.
A pesquisadora alega que a cultura do agroneg?cio funciona bem para uma empresas e para os grandes produtores, j? que o foco ? na produtividade, mas que a agricultura familiar n?o pode ser vista como agroneg?cio.
?Ela ? empreendedora, mas ? unidade de produ??o e de consumo. Quando veio a l?gica para transformar a agricultura familiar em agroneg?cio, as pessoas acabaram tendo uma doutrina??o de plantar ao m?ximo, a? deixam de criar o pr?prio frango para compr?-lo no mercado?, afirmou.
Para reprodu??o das galinhas, os ovos foram trazidos de propriedades familiares do Estado e do Departamento de Gen?tica da Escola Superior de Agricultura da Universidade de S?o Paulo (USP). As aves s?o criadas em avi?rios m?veis, em ?reas sombreadas e compostas por m?ltiplas esp?cies forrageiras, desde o primeiro dia de vida.
Al?m disso, h? quatro avi?rios fixos de postura, divididos em 16 boxes para a separa??o e o monitoramento das linhagens. A cerca viva de mandioca ? utilizada como tecnologia de baixo custo para a divis?o da ?rea de pastoreio, pois, al?m de dar prote??o, fornece folhas para o preparo da ra??o.
?O trabalho desenvolvido consiste em recuperar saberes que as comunidades t?m a respeito dessas atividades?, completou Marcia.
Fonte: G1 Esp?rito Santo
Segundo o ?rg?o, o animal praticamente desapareceu da zona rural do ES.
Um projeto, at? ent?o in?dito no pa?s, pretende popularizar a cria??o agroecol?gica de galinhas caipiras nas regi?es rurais do Esp?rito Santo. Foi criado pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assist?ncia T?cnica e Extens?o Rural (Incaper) porque o animal praticamente desapareceu das propriedades rurais do estado.
O Incaper explicou que a intensifica??o da produ??o av?cola em escala industrial e a populariza??o das chamadas granjas tornou a cria??o das aves caipiras algo raro no campo.
Para se ter uma ideia, um censo do IBGE de 2006 mostrou que as galinhas estavam presentes em menos de 35% das propriedades rurais familiares do Estado. De l? para c?, esse n?mero s? tem ca?do, o que levou o Incaper a lan?ar o projeto.
Em dois anos, o instituto capacitou ou treinou mais de tr?s mil pessoas, entre produtores rurais, estudantes e t?cnicos. Para a coordenadora do projeto e pesquisadora do ?rg?o, Marcia Guelber, o objetivo ? n?o fazer da galinha caipira um grande neg?cio, mas ?salvar? a tradi??o. ?Na agricultura familiar, isso ? um modo de vida, faz parte da identidade camponesa?, pontuou.
Capacita??o
M?rcia explicou que o projeto tem como foco a capacita??o e a troca de conhecimento entre agricultores familiares e comunidades tradicionais, como os ind?genas e quilombolas, que historicamente t?m tido pouco acesso a pesquisas p?blicas.
A pesquisadora alega que a cultura do agroneg?cio funciona bem para uma empresas e para os grandes produtores, j? que o foco ? na produtividade, mas que a agricultura familiar n?o pode ser vista como agroneg?cio.
?Ela ? empreendedora, mas ? unidade de produ??o e de consumo. Quando veio a l?gica para transformar a agricultura familiar em agroneg?cio, as pessoas acabaram tendo uma doutrina??o de plantar ao m?ximo, a? deixam de criar o pr?prio frango para compr?-lo no mercado?, afirmou.
Para reprodu??o das galinhas, os ovos foram trazidos de propriedades familiares do Estado e do Departamento de Gen?tica da Escola Superior de Agricultura da Universidade de S?o Paulo (USP). As aves s?o criadas em avi?rios m?veis, em ?reas sombreadas e compostas por m?ltiplas esp?cies forrageiras, desde o primeiro dia de vida.
Al?m disso, h? quatro avi?rios fixos de postura, divididos em 16 boxes para a separa??o e o monitoramento das linhagens. A cerca viva de mandioca ? utilizada como tecnologia de baixo custo para a divis?o da ?rea de pastoreio, pois, al?m de dar prote??o, fornece folhas para o preparo da ra??o.
?O trabalho desenvolvido consiste em recuperar saberes que as comunidades t?m a respeito dessas atividades?, completou Marcia.
Fonte: G1 Esp?rito Santo