Ra??o ainda ? o principal custo de produ??o da aquicultura
1 de setembro de 2020
Apesar do alto potencial h?drico do Brasil, os elevados custos de produ??o t?m dificultado o trabalho dos aquicultores, especialmente no que diz respeito ao pre?o da ra??o. Com exce??o da malococultura (cultivo de ostra), a despesa com o insumo varia entre 70 e 80%. Esse ? um dos temas que ser? debatido nesta sexta-feira (07/10), no Sindicato Rural de Ariquemes (RO), no Dia de Mercado da Aquicultura, evento realizado pela Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA) em parceria com a Federa??o de Agricultura e Pecu?ria do Estado de Rond?nia (FAPERON).
Para a economista e pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu?ria (Embrapa) Pesca e Aquicultura, Andr?a Munoz, as demais despesas do setor aqu?cola dependem do sistema de produ??o empregado, sendo os principais viveiro escavado e tanque-rede; al?m de intensidade tecnol?gica, entre outros fatores. ?Em geral, al?m da ra??o, outros itens de custo importantes s?o: gastos administrativos, alevinos, m?o de obra, energia e combust?vel?, observa.
A pesquisadora destaca que, para melhorar o controle do custo de ra??o, alguns aquicultores utilizam diferentes tipos de insumos a fim de atender as exig?ncias nutricionais dos peixes. ?? medida que v?o crescendo, vai se ajustando a quantidade de ra??o a ser ofertada, otimizando o uso deste insumo?. Al?m disso, complementa Munoz, ? recomendada a realiza??o de capacita??es aos multiplicadores quanto ao manejo dos sistemas de produ??o (manejo alimentar, de qualidade de ?gua, de biometria e edespesca) para melhorar as taxas de convers?o alimentar e, consequentemente, a rentabilidade e competitividade dos empreendimentos aqu?colas.
De acordo com a economista, infelizmente, nem sempre d? para os aquicultores repassarem esse alto custo de produ??o para o consumidor, pois vai depender das condi??es do mercado de pescado. ?Se a oferta ? maior que a procura, provavelmente o produtor n?o conseguir? repassar todo o gasto. Caso a procura seja maior, o produtor tem maior poder de barganha para repassar custos?, finalizou.
A palestra da pesquisadora da Embrapa tratar? de custos de produ??o na aquicultura, com base na experi?ncia de tr?s anos de desenvolvimento do Projeto Campo Futuro da Aquicultura, uma parceria da CNA com a Embrapa Pesca e Aquicultura. Desde 2014, foram pesquisados 27 polos produtivos das seis esp?cies de pescado: til?pia, tambaqui, pintado, pirarucu, camar?o e ostra dentre os principais polos das esp?cies comerciais importantes do pa?s. ?O estudo parte de um diagn?stico da situa??o financeira de cada polo, atrav?s de reuni?o t?cnica com produtores na qual ? caracterizada a propriedade t?pica da regi?o, seguido de monitoramento mensal de custos de insumos e pre?os de mercado em todos os polos?, explica Andr?a Munoz.
Ser?o apresentados alguns ?ndices do ?ltimo monitoramento mensal para diversos polos e esp?cies e a evolu??o de alguns indicadores para os tr?s polos pesquisados em Rond?nia em 2015: Ariquemes - tambaqui; Ariquemes - pirarucu; Pimenta Bueno - tambaqui.
Fonte: CNA Brasil
Para a economista e pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu?ria (Embrapa) Pesca e Aquicultura, Andr?a Munoz, as demais despesas do setor aqu?cola dependem do sistema de produ??o empregado, sendo os principais viveiro escavado e tanque-rede; al?m de intensidade tecnol?gica, entre outros fatores. ?Em geral, al?m da ra??o, outros itens de custo importantes s?o: gastos administrativos, alevinos, m?o de obra, energia e combust?vel?, observa.
A pesquisadora destaca que, para melhorar o controle do custo de ra??o, alguns aquicultores utilizam diferentes tipos de insumos a fim de atender as exig?ncias nutricionais dos peixes. ?? medida que v?o crescendo, vai se ajustando a quantidade de ra??o a ser ofertada, otimizando o uso deste insumo?. Al?m disso, complementa Munoz, ? recomendada a realiza??o de capacita??es aos multiplicadores quanto ao manejo dos sistemas de produ??o (manejo alimentar, de qualidade de ?gua, de biometria e edespesca) para melhorar as taxas de convers?o alimentar e, consequentemente, a rentabilidade e competitividade dos empreendimentos aqu?colas.
De acordo com a economista, infelizmente, nem sempre d? para os aquicultores repassarem esse alto custo de produ??o para o consumidor, pois vai depender das condi??es do mercado de pescado. ?Se a oferta ? maior que a procura, provavelmente o produtor n?o conseguir? repassar todo o gasto. Caso a procura seja maior, o produtor tem maior poder de barganha para repassar custos?, finalizou.
A palestra da pesquisadora da Embrapa tratar? de custos de produ??o na aquicultura, com base na experi?ncia de tr?s anos de desenvolvimento do Projeto Campo Futuro da Aquicultura, uma parceria da CNA com a Embrapa Pesca e Aquicultura. Desde 2014, foram pesquisados 27 polos produtivos das seis esp?cies de pescado: til?pia, tambaqui, pintado, pirarucu, camar?o e ostra dentre os principais polos das esp?cies comerciais importantes do pa?s. ?O estudo parte de um diagn?stico da situa??o financeira de cada polo, atrav?s de reuni?o t?cnica com produtores na qual ? caracterizada a propriedade t?pica da regi?o, seguido de monitoramento mensal de custos de insumos e pre?os de mercado em todos os polos?, explica Andr?a Munoz.
Ser?o apresentados alguns ?ndices do ?ltimo monitoramento mensal para diversos polos e esp?cies e a evolu??o de alguns indicadores para os tr?s polos pesquisados em Rond?nia em 2015: Ariquemes - tambaqui; Ariquemes - pirarucu; Pimenta Bueno - tambaqui.
Fonte: CNA Brasil