Realidade da Nova Zel?ndia na produ??o de leite pode ser aplicada com sucesso no Brasil
1 de setembro de 2020
T?cnicos do SENAR conheceram fazenda de um produtor neozeland?s no interior de Goi?s
A qualidade e a efici?ncia do modelo de produ??o de leite da Nova Zel?ndia j? ? uma realidade no Brasil. Um grupo de t?cnicos do Servi?o Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) pode comprovar isso nesta quarta-feira (13/7), durante um dia de campo realizado na Fazenda Kiwi, no munic?pio de Silv?nia (GO), a 200 quil?metros de Bras?lia. A atividade fez parte da programa??o do workshop ?A produtividade da pecu?ria: a experi?ncia da Nova Zel?ndia na qualidade do leite?, um evento realizado pelo Sistema CNA/SENAR em parceria com a embaixada da Nova Zel?ndia.
A propriedade pertence a um grupo de produtores rurais neozelandeses e investidores brasileiros e, juntamente com outra fazenda da empresa, localizada em Gameleira de Goi?s, chega a produzir uma m?dia de 27 mil litros de leite por dia. As duas propriedades contam com, aproximadamente, 4.000 animais em uma ?rea de quase 400 hectares. A base do rebanho ? gado comercial inseminado com a gen?tica das ra?as Holandesa e J?rsey. A meta ? padronizar o rebanho como ?Jersolando? nos pr?ximos anos.
?Eles mostram a possibilidade e a efetividade de se aplicar essas tecnologias aqui, de forma simples, eficiente e acess?vel aos produtores brasileiros. Essa visita permite que n?s, enquanto gestores do Sistema, possamos levar para os estados e para os produtores essa experi?ncia e mostrar para todos a possibilidade de ampliar o uso das tecnologias que estamos conhecendo aqui. O Brasil tem condi??es de se tornar um pa?s de produ??o de leite bastante significativa, muito al?m do que n?s j? fazemos hoje?, declara o coordenador de Forma??o Profissional Rural do SENAR Minas, Luiz Ronilson Ara?jo Paiva.
A experi?ncia proporcionou uma verdadeira aula para o grupo sobre como funciona o modelo da Nova Zel?ndia para produzir leite a pasto. Guiados pelo casal de propriet?rios e administradores das fazendas ? Owen Williams e Beatriz Reis -, os t?cnicos do SENAR visitaram a ?rea de pastagens com piv?s de irriga??o, tiveram contato com os animais, conheceram como ? feita a divis?o dos piquetes rotacionados com cercas el?tricas m?veis e a prepara??o da silagem, al?m de visitarem a ?rea de cria??o de bezerras e de ordenha. Um dos pontos que mais chamou a aten??o dos visitantes foi a rentabilidade alcan?ada com simplicidade.
?Quando a gente v? o interesse de um neozeland?s em vir produzir no Brasil e que demonstra ganhos superiores aos que tem no seu pa?s isso, para n?s, mostra que n?s temos o grande desafio de levar informa??o e tecnologia para que os nossos produtores possam compartilhar desses mesmos ganhos?, destaca o coordenador nacional de Assist?ncia T?cnica e Gerencial (ATeG) do SENAR, Matheus Ferreira.
As vantagens s?o confirmadas por Owen Williams. Natural da Nova Zel?ndia e com vasta experi?ncia em pecu?ria de leite, ele afirma que a regi?o de Goi?s onde est?o localizadas as propriedades do grupo ? uma das melhores do mundo para se conseguir produtividade e rentabilidade. N?o ? por acaso que a perspectiva ? expandir o projeto. A meta ? produzir 45 mil litros de leite por dia nas duas fazendas at? 2018 e alcan?ar a marca de 80 mil litros em 2025.
?Eu viajo por todo o mundo - Estados Unidos, Europa, Austr?lia, Nova Zel?ndia e ?frica - e n?o vejo uma regi?o melhor do que esta regi?o produzindo leite com lucratividade. O clima aqui ? fant?stico, muito bom para o gado, com bastante ?gua e excelentes solos para produzir leite a pasto com suplementos. N?o tem nenhuma regi?o no mundo como o Cerrado do Brasil. A produtividade que n?s temos nessas fazendas ? quatro ou cinco vezes maior do que alcan?amos nas nossas fazendas na Nova Zel?ndia?, garante.
Benef?cios para o mundo
O representante da Organiza??o das Na??es Unidas para Alimenta??o e Agricultura (FAO) no Brasil, Alan Bojanic, elogiou a iniciativa e disse que parcerias como essa podem aumentar a produ??o de leite e trazer benef?cios para o mundo todo. ?O mais importante desse evento ? estarmos procurando uma forma de como podemos produzir mais alimentos. E ? bom que o Brasil possa compartilhar com outros pa?ses da Am?rica Latina, da ?frica, que possamos investir mais em outros pa?ses e fazer o que se est? fazendo aqui: investimentos da Nova Zel?ndia no Brasil. ? isso que a FAO promove: a coopera??o entre pa?ses que tem uma tecnologia que funciona com outros pa?ses que ainda n?o t?m desenvolvido isso, mas que pode dar certo. O importante ? mapear essas pr?ticas e promove-las para que, justamente, o mundo do futuro seja um mundo sem fome.?
A embaixadora da Nova Zel?ndia Caroline Bilkey destacou a import?ncia da troca de conhecimentos entre produtores dos dois pa?ses. Para ela, a oportunidade foi ?valiosa? para que os visitantes pudessem conhecer uma experi?ncia de sucesso de aplica??o da tecnologia neozelandesa na realidade do Brasil. ?A Nova Zel?ndia ? o maior exportador de leite no mundo, ent?o os produtores t?m compromisso com a qualidade e com a efici?ncia. O Brasil tem recursos e um potencial imenso na produ??o de leite. Compartilhar experi?ncias como essa ser? ?til para os t?cnicos do SENAR?, acredita.
Fonte: Canal do Produtor
A qualidade e a efici?ncia do modelo de produ??o de leite da Nova Zel?ndia j? ? uma realidade no Brasil. Um grupo de t?cnicos do Servi?o Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) pode comprovar isso nesta quarta-feira (13/7), durante um dia de campo realizado na Fazenda Kiwi, no munic?pio de Silv?nia (GO), a 200 quil?metros de Bras?lia. A atividade fez parte da programa??o do workshop ?A produtividade da pecu?ria: a experi?ncia da Nova Zel?ndia na qualidade do leite?, um evento realizado pelo Sistema CNA/SENAR em parceria com a embaixada da Nova Zel?ndia.
A propriedade pertence a um grupo de produtores rurais neozelandeses e investidores brasileiros e, juntamente com outra fazenda da empresa, localizada em Gameleira de Goi?s, chega a produzir uma m?dia de 27 mil litros de leite por dia. As duas propriedades contam com, aproximadamente, 4.000 animais em uma ?rea de quase 400 hectares. A base do rebanho ? gado comercial inseminado com a gen?tica das ra?as Holandesa e J?rsey. A meta ? padronizar o rebanho como ?Jersolando? nos pr?ximos anos.
?Eles mostram a possibilidade e a efetividade de se aplicar essas tecnologias aqui, de forma simples, eficiente e acess?vel aos produtores brasileiros. Essa visita permite que n?s, enquanto gestores do Sistema, possamos levar para os estados e para os produtores essa experi?ncia e mostrar para todos a possibilidade de ampliar o uso das tecnologias que estamos conhecendo aqui. O Brasil tem condi??es de se tornar um pa?s de produ??o de leite bastante significativa, muito al?m do que n?s j? fazemos hoje?, declara o coordenador de Forma??o Profissional Rural do SENAR Minas, Luiz Ronilson Ara?jo Paiva.
A experi?ncia proporcionou uma verdadeira aula para o grupo sobre como funciona o modelo da Nova Zel?ndia para produzir leite a pasto. Guiados pelo casal de propriet?rios e administradores das fazendas ? Owen Williams e Beatriz Reis -, os t?cnicos do SENAR visitaram a ?rea de pastagens com piv?s de irriga??o, tiveram contato com os animais, conheceram como ? feita a divis?o dos piquetes rotacionados com cercas el?tricas m?veis e a prepara??o da silagem, al?m de visitarem a ?rea de cria??o de bezerras e de ordenha. Um dos pontos que mais chamou a aten??o dos visitantes foi a rentabilidade alcan?ada com simplicidade.
?Quando a gente v? o interesse de um neozeland?s em vir produzir no Brasil e que demonstra ganhos superiores aos que tem no seu pa?s isso, para n?s, mostra que n?s temos o grande desafio de levar informa??o e tecnologia para que os nossos produtores possam compartilhar desses mesmos ganhos?, destaca o coordenador nacional de Assist?ncia T?cnica e Gerencial (ATeG) do SENAR, Matheus Ferreira.
As vantagens s?o confirmadas por Owen Williams. Natural da Nova Zel?ndia e com vasta experi?ncia em pecu?ria de leite, ele afirma que a regi?o de Goi?s onde est?o localizadas as propriedades do grupo ? uma das melhores do mundo para se conseguir produtividade e rentabilidade. N?o ? por acaso que a perspectiva ? expandir o projeto. A meta ? produzir 45 mil litros de leite por dia nas duas fazendas at? 2018 e alcan?ar a marca de 80 mil litros em 2025.
?Eu viajo por todo o mundo - Estados Unidos, Europa, Austr?lia, Nova Zel?ndia e ?frica - e n?o vejo uma regi?o melhor do que esta regi?o produzindo leite com lucratividade. O clima aqui ? fant?stico, muito bom para o gado, com bastante ?gua e excelentes solos para produzir leite a pasto com suplementos. N?o tem nenhuma regi?o no mundo como o Cerrado do Brasil. A produtividade que n?s temos nessas fazendas ? quatro ou cinco vezes maior do que alcan?amos nas nossas fazendas na Nova Zel?ndia?, garante.
Benef?cios para o mundo
O representante da Organiza??o das Na??es Unidas para Alimenta??o e Agricultura (FAO) no Brasil, Alan Bojanic, elogiou a iniciativa e disse que parcerias como essa podem aumentar a produ??o de leite e trazer benef?cios para o mundo todo. ?O mais importante desse evento ? estarmos procurando uma forma de como podemos produzir mais alimentos. E ? bom que o Brasil possa compartilhar com outros pa?ses da Am?rica Latina, da ?frica, que possamos investir mais em outros pa?ses e fazer o que se est? fazendo aqui: investimentos da Nova Zel?ndia no Brasil. ? isso que a FAO promove: a coopera??o entre pa?ses que tem uma tecnologia que funciona com outros pa?ses que ainda n?o t?m desenvolvido isso, mas que pode dar certo. O importante ? mapear essas pr?ticas e promove-las para que, justamente, o mundo do futuro seja um mundo sem fome.?
A embaixadora da Nova Zel?ndia Caroline Bilkey destacou a import?ncia da troca de conhecimentos entre produtores dos dois pa?ses. Para ela, a oportunidade foi ?valiosa? para que os visitantes pudessem conhecer uma experi?ncia de sucesso de aplica??o da tecnologia neozelandesa na realidade do Brasil. ?A Nova Zel?ndia ? o maior exportador de leite no mundo, ent?o os produtores t?m compromisso com a qualidade e com a efici?ncia. O Brasil tem recursos e um potencial imenso na produ??o de leite. Compartilhar experi?ncias como essa ser? ?til para os t?cnicos do SENAR?, acredita.
Fonte: Canal do Produtor