Reconhecimento como livre da aftosa com vacina??o trar? benef?cios ao Brasil
1 de setembro de 2020
"A certifica??o ? muito importante, pois significa que a principal entidade global de sa?de animal analisou a documenta??o, inspecionou pontos importantes e finalmente aprovou. ? o reconhecimento internacional. Isto significa endosso para o Pa?s?.
Essa an?lise ? do presidente do Conselho Nacional da Pecu?ria de Corte (CNPC), Sebasti?o Costa Guedes, sobre o reconhecimento da Organiza??o Mundial de Sa?de Animal (OIE), que vai declarar oficialmente, essa semana, o Brasil como Pa?s Livre da Febre Aftosa com vacina??o. O Ministro da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi, receber? o certificado na sede da em Paris.
A luta contra aftosa iniciou em 1951, com a cria??o do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa), no Rio de Janeiro e foi intensificada a partir de 1964. ?Agora, com toda seguran?a, estamos concluindo. Esse reconhecimento ? fruto de 50 anos de trabalho bem-sucedido do servi?o veterin?rio e dos produtores rurais brasileiros?, afirma Guedes, que tamb?m ? presidente do Grupo Interamericano para a Erradica??o da Febre Aftosa (Giefa) e membro da Academia Brasileira de Medicina Veterin?ria (Abramvet).
Segundo o executivo, a vacina??o ainda ? necess?ria em algumas regi?es do Brasil, por?m, ele acredita que esse cen?rio possa sofrer altera??es ben?ficas em um futuro pr?ximo. ?A vacina??o pode ainda ser necess?ria em algumas regi?es, de acordo com as an?lises do Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (Mapa), mas a retirada da vacina beneficiar?, ainda mais, e a qualidade do produto nacional?, diz.
De acordo com o presidente do CNPC, o Brasil deve ter aumento gradativo de suas ?reas sem vacina??o a partir de maio de 2019 e ser? totalmente livre da vacina em maio de 2021. Ele informa que o ciclo de retirada da vacina??o deve ter in?cio no ano que vem, come?ando pelo Acre, Rond?nia e, possivelmente, Paran?, e dever? ser conclu?do maio de 2021, incluindo os Estados da fronteira oeste e sul, bem como Sergipe, Bahia, Distrito Federal, Goi?s, Tocantins, Minas Gerais, Esp?rito Santo, Rio de Janeiro e S?o Paulo. ?Em 2020 a retirada deve ocorrer nas regi?es Norte e Nordeste. Existe um processo de auditorias para confirmar estes prazos?, acrescenta, lembrando que o Estado de Santa Catarina ? reconhecido como ?rea livre da aftosa sem vacina??o h? mais de 10 anos.
BENEF?CIOS
Segundo Guedes, o Pa?s s? tem a ganhar com retirada da vacina??o contra a aftosa em todo territ?rio nacional. ?Os benef?cios da retirada da vacina??o incluem a redu??o de perdas na produ??o leiteira e de carne, de deslocamentos de rebanhos e de manejo, das perdas nas carca?as devido ?s rea??es causadas pela vacina, da queda em abortos na IATF (Insemina??o a Tempo Fixo)?, lista. ?Tamb?m facilita o acesso a mercados atraentes do circuito n?o aft?sico e gera uma economia de R$ 800 milh?es anuais somente na compra da vacina.?
FUTURO
Para Guedes, alguns aspectos precisam ser observados para que os resultados relacionados ? essa certifica??o e tamb?m outras quest?es sanit?rias sejam longevas. ?Para assegurar o nosso futuro, temos que criar um fundo indenizat?rio para eventuais emerg?ncias em alguns Estados que ainda n?o o possui, como S?o Paulo, al?m do banco de ant?genos e de reserva de vacinas necess?rio para a fase posterior a 2021?,
Ele informa que o continente no Paraguai. ?As ocorr?ncias na Venezuela, que contaminaram regi?es da Col?mbia, felizmente n?o representam grandes riscos para o Brasil?, afirma e acrescenta que o Panaftosa est? acompanhando atentamente a situa??o nesses pa?ses, inclusive com o envio de uma miss?o de peruanos, uruguaios e brasileiros, que visitou a Venezuela h? menos de 30 dias.
Foto: divulga??o
Fonte: Sociedade Nacional de Agricultura
Essa an?lise ? do presidente do Conselho Nacional da Pecu?ria de Corte (CNPC), Sebasti?o Costa Guedes, sobre o reconhecimento da Organiza??o Mundial de Sa?de Animal (OIE), que vai declarar oficialmente, essa semana, o Brasil como Pa?s Livre da Febre Aftosa com vacina??o. O Ministro da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi, receber? o certificado na sede da em Paris.
A luta contra aftosa iniciou em 1951, com a cria??o do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa), no Rio de Janeiro e foi intensificada a partir de 1964. ?Agora, com toda seguran?a, estamos concluindo. Esse reconhecimento ? fruto de 50 anos de trabalho bem-sucedido do servi?o veterin?rio e dos produtores rurais brasileiros?, afirma Guedes, que tamb?m ? presidente do Grupo Interamericano para a Erradica??o da Febre Aftosa (Giefa) e membro da Academia Brasileira de Medicina Veterin?ria (Abramvet).
Segundo o executivo, a vacina??o ainda ? necess?ria em algumas regi?es do Brasil, por?m, ele acredita que esse cen?rio possa sofrer altera??es ben?ficas em um futuro pr?ximo. ?A vacina??o pode ainda ser necess?ria em algumas regi?es, de acordo com as an?lises do Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (Mapa), mas a retirada da vacina beneficiar?, ainda mais, e a qualidade do produto nacional?, diz.
De acordo com o presidente do CNPC, o Brasil deve ter aumento gradativo de suas ?reas sem vacina??o a partir de maio de 2019 e ser? totalmente livre da vacina em maio de 2021. Ele informa que o ciclo de retirada da vacina??o deve ter in?cio no ano que vem, come?ando pelo Acre, Rond?nia e, possivelmente, Paran?, e dever? ser conclu?do maio de 2021, incluindo os Estados da fronteira oeste e sul, bem como Sergipe, Bahia, Distrito Federal, Goi?s, Tocantins, Minas Gerais, Esp?rito Santo, Rio de Janeiro e S?o Paulo. ?Em 2020 a retirada deve ocorrer nas regi?es Norte e Nordeste. Existe um processo de auditorias para confirmar estes prazos?, acrescenta, lembrando que o Estado de Santa Catarina ? reconhecido como ?rea livre da aftosa sem vacina??o h? mais de 10 anos.
BENEF?CIOS
Segundo Guedes, o Pa?s s? tem a ganhar com retirada da vacina??o contra a aftosa em todo territ?rio nacional. ?Os benef?cios da retirada da vacina??o incluem a redu??o de perdas na produ??o leiteira e de carne, de deslocamentos de rebanhos e de manejo, das perdas nas carca?as devido ?s rea??es causadas pela vacina, da queda em abortos na IATF (Insemina??o a Tempo Fixo)?, lista. ?Tamb?m facilita o acesso a mercados atraentes do circuito n?o aft?sico e gera uma economia de R$ 800 milh?es anuais somente na compra da vacina.?
FUTURO
Para Guedes, alguns aspectos precisam ser observados para que os resultados relacionados ? essa certifica??o e tamb?m outras quest?es sanit?rias sejam longevas. ?Para assegurar o nosso futuro, temos que criar um fundo indenizat?rio para eventuais emerg?ncias em alguns Estados que ainda n?o o possui, como S?o Paulo, al?m do banco de ant?genos e de reserva de vacinas necess?rio para a fase posterior a 2021?,
Ele informa que o continente no Paraguai. ?As ocorr?ncias na Venezuela, que contaminaram regi?es da Col?mbia, felizmente n?o representam grandes riscos para o Brasil?, afirma e acrescenta que o Panaftosa est? acompanhando atentamente a situa??o nesses pa?ses, inclusive com o envio de uma miss?o de peruanos, uruguaios e brasileiros, que visitou a Venezuela h? menos de 30 dias.
Foto: divulga??o
Fonte: Sociedade Nacional de Agricultura