Reforma Agr?ria tem modelo fracassado, afirma parlamentar
O presidente da Comiss?o de Agricultura da C?mara Federal, deputado F?bio Souto (DEM/BA), voltou a criticar a realidade dos assentamentos rurais brasileiros, exposta em pesquisa realizada pelo Ibope e encomendada pela Confedera??o Nacional da Agricultura e Pecu?ria (CNA). Em discurso no Plen?rio da Casa nessa ter?a-feira (10), o parlamentar afirmou que o modelo de Reforma Agr?ria adotado pelo Governo ? fracassado e gera ainda mais pobreza no campo, quando a promessa ? acabar com ela, e ressaltou que a proposta de alterar os ?ndices de produtividade das propriedades ? incab?vel, tendo em vista a situa??o das terras usadas em programas governamentais.
Segundo a pesquisa, realizada em mil domic?lios de assentamentos no n?vel 7 (aqueles que j? receberam todo aux?lio previsto), 72,3% dos assentados n?o geram renda com a produ??o, dos quais 37% n?o produzem absolutamente nada. O n?mero de fam?lias que consegue produzir o suficiente para seu sustento e gerar excedente para venda fica abaixo de 30%. Existe trabalho infantil em quase 20% dos assentamentos, 14% das moradias n?o t?m banheiro e mais de 80% dos assentados nunca fizeram um curso de qualifica??o profissional. E mais: 75% dos assentados n?o possuem cr?dito rural do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que possui condi??es de juros e prazos mais favor?veis do que as de mercado.
?A verdade ? que al?m de continuarem improdutivas, as terras desapropriadas pelo Governo Federal abrigam fam?lias que vivem abaixo da linha de pobreza (pelo menos 40%) e na maioria n?o est?o qualificadas para a atividade rural?, avaliou Souto. Nesse contexto, o deputado destacou que a proposta do Governo Federal de alterar ?ndices de produtividade das propriedades rurais brasileiras ? totalmente inadequada. A mudan?a, segundo ele, tornar? im?veis produtivos em improdutivos e vai levar enorme inseguran?a para o campo. Al?m disso, acabaria com os assentamentos, j? que esses est?o muito longe de alcan?ar a m?dia de rendimento das outras propriedades.
F?bio Souto finalizou o discurso dizendo que a agricultura precisa de mais incentivo para continuar sendo um setor t?o importante na sociedade e para haver justi?a social no campo. O deputado ressaltou ainda que vai lutar junto ao Governo pela reformula??o da Pol?tica Nacional de Reforma Agr?ria.
Fonte: Reda??o Agrolink
Segundo a pesquisa, realizada em mil domic?lios de assentamentos no n?vel 7 (aqueles que j? receberam todo aux?lio previsto), 72,3% dos assentados n?o geram renda com a produ??o, dos quais 37% n?o produzem absolutamente nada. O n?mero de fam?lias que consegue produzir o suficiente para seu sustento e gerar excedente para venda fica abaixo de 30%. Existe trabalho infantil em quase 20% dos assentamentos, 14% das moradias n?o t?m banheiro e mais de 80% dos assentados nunca fizeram um curso de qualifica??o profissional. E mais: 75% dos assentados n?o possuem cr?dito rural do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que possui condi??es de juros e prazos mais favor?veis do que as de mercado.
?A verdade ? que al?m de continuarem improdutivas, as terras desapropriadas pelo Governo Federal abrigam fam?lias que vivem abaixo da linha de pobreza (pelo menos 40%) e na maioria n?o est?o qualificadas para a atividade rural?, avaliou Souto. Nesse contexto, o deputado destacou que a proposta do Governo Federal de alterar ?ndices de produtividade das propriedades rurais brasileiras ? totalmente inadequada. A mudan?a, segundo ele, tornar? im?veis produtivos em improdutivos e vai levar enorme inseguran?a para o campo. Al?m disso, acabaria com os assentamentos, j? que esses est?o muito longe de alcan?ar a m?dia de rendimento das outras propriedades.
F?bio Souto finalizou o discurso dizendo que a agricultura precisa de mais incentivo para continuar sendo um setor t?o importante na sociedade e para haver justi?a social no campo. O deputado ressaltou ainda que vai lutar junto ao Governo pela reformula??o da Pol?tica Nacional de Reforma Agr?ria.
Fonte: Reda??o Agrolink