Renda maior faz consumo de caf? crescer em pa?ses produtores
1 de setembro de 2020
Os maiores produtores de caf? do mundo est?o se transformando tamb?m em grandes consumidores da bebida, ? medida que a renda da popula??o aumenta nesses pa?ses. Brasil, Vietn? e Col?mbia, que respondem por 60% da produ??o mundial, v?m registrando r?pido crescimento do consumo dom?stico.
No Brasil, as vendas internas de caf? embalado devem somar 1,03 milh?o de toneladas neste ano, fazendo com que o pa?s supere os Estados Unidos nesse quesito pela primeira desde 1999, segundo a empresa de pesquisa de mercado Euromonitor International. Globalmente, a demanda deve bater um recorde neste ano, de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). A Organiza??o Internacional do Caf? (OIC) diz que o consumo est? crescendo duas vezes mais r?pido em pa?ses exportadores do que em importadores como EUA e It?lia.
Os cafeicultores v?m enfrentando dificuldades para acompanhar a crescente demanda interna e externa, e isso contribuiu para a alta acumulada de aproximadamente 75% dos pre?os futuros em 2014, segundo analistas. Uma doen?a f?ngica prejudicou a safra da Am?rica Central, e uma grave seca est? afetando a produ??o no Brasil. Por conta disso, grandes torrefadoras como Starbucks e J.M. Smucker elevaram os pre?os.
Qualidade
Segundo o um professor de Hist?ria da Universidade da Calif?rnia, Steven C. Topik, pa?ses produtores est?o fornecendo caf? de melhor qualidade para sua popula??o. Para ele, a popula??o desses pa?ses est? ganhando o suficiente para pagar por isso. Segundo a pesquisa, no Vietn?, maior produtor mundial de robusta, as vendas de caf?s fresco e instant?neo mais do que dobraram na ?ltima d?cada.
Ao longo da ?ltima d?cada, a produ??o de caf? do Brasil cresceu 61%, mas as exporta??es aumentaram apenas 34%, com o restante indo para o mercado interno. Cinco anos atr?s, a Minasul vendia cerca de 20% de seu caf? para compradores brasileiros. Agora, vende entre 30% a 35% para o mercado local, disse o diretor comercial da cooperativa, Marcos Mendes Reis.
Importadores de gr?os brasileiros nos Estados Unidos dizem que est?o pagando pre?os mais altos devido ? competi??o com compradores do Brasil. Toda vez que o mercado interno tem escassez de gr?os de qualidade, os gr?os ficam mais caros, disse Christian Wolthers, presidente da importadora Wolthers Douqu?, de Fort Lauderdale, na Fl?rida, que compra gr?os de produtores brasileiros.
Novo mercado
Empresas como Starbucks e Nestl? est?o cortejando a classe m?dia em ascens?o nesses pa?ses. No m?s passado, a Starbucks abriu sua primeira loja na Col?mbia, onde diz que vai servir apenas gr?os colombianos. A empresa planeja abrir 50 lojas no pa?s nos pr?ximos cinco anos. Segundo a Euromonitor, colombianos v?o comprar um recorde de 72.500 toneladas de caf? neste ano.
Por enquanto, a maior parte da demanda de consumidores em pa?ses produtores ainda ? por gr?os de qualidade inferior, o que limita o impacto sobre os pre?os em pa?ses desenvolvidos. Cafeterias tamb?m est?o surgindo em algumas cidades menores do Peru, onde cafeicultores cultivam gr?os para a Starbucks e outras grandes torrefadoras. No ?ltimo ano, o consumo de gr?os na cafeteria Caf? Qulto, na cidade peruana de Tingo Maria, passou de 11 para 80 quilos por m?s, de acordo com seu gerente, Julian Aucca Echarre. A Caf? Qulto utiliza gr?os de uma cooperativa local que, segundo ele, fornece tamb?m para a Keurig Green Mountain.
Fonte: Rural Br
No Brasil, as vendas internas de caf? embalado devem somar 1,03 milh?o de toneladas neste ano, fazendo com que o pa?s supere os Estados Unidos nesse quesito pela primeira desde 1999, segundo a empresa de pesquisa de mercado Euromonitor International. Globalmente, a demanda deve bater um recorde neste ano, de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). A Organiza??o Internacional do Caf? (OIC) diz que o consumo est? crescendo duas vezes mais r?pido em pa?ses exportadores do que em importadores como EUA e It?lia.
Os cafeicultores v?m enfrentando dificuldades para acompanhar a crescente demanda interna e externa, e isso contribuiu para a alta acumulada de aproximadamente 75% dos pre?os futuros em 2014, segundo analistas. Uma doen?a f?ngica prejudicou a safra da Am?rica Central, e uma grave seca est? afetando a produ??o no Brasil. Por conta disso, grandes torrefadoras como Starbucks e J.M. Smucker elevaram os pre?os.
Qualidade
Segundo o um professor de Hist?ria da Universidade da Calif?rnia, Steven C. Topik, pa?ses produtores est?o fornecendo caf? de melhor qualidade para sua popula??o. Para ele, a popula??o desses pa?ses est? ganhando o suficiente para pagar por isso. Segundo a pesquisa, no Vietn?, maior produtor mundial de robusta, as vendas de caf?s fresco e instant?neo mais do que dobraram na ?ltima d?cada.
Ao longo da ?ltima d?cada, a produ??o de caf? do Brasil cresceu 61%, mas as exporta??es aumentaram apenas 34%, com o restante indo para o mercado interno. Cinco anos atr?s, a Minasul vendia cerca de 20% de seu caf? para compradores brasileiros. Agora, vende entre 30% a 35% para o mercado local, disse o diretor comercial da cooperativa, Marcos Mendes Reis.
Importadores de gr?os brasileiros nos Estados Unidos dizem que est?o pagando pre?os mais altos devido ? competi??o com compradores do Brasil. Toda vez que o mercado interno tem escassez de gr?os de qualidade, os gr?os ficam mais caros, disse Christian Wolthers, presidente da importadora Wolthers Douqu?, de Fort Lauderdale, na Fl?rida, que compra gr?os de produtores brasileiros.
Novo mercado
Empresas como Starbucks e Nestl? est?o cortejando a classe m?dia em ascens?o nesses pa?ses. No m?s passado, a Starbucks abriu sua primeira loja na Col?mbia, onde diz que vai servir apenas gr?os colombianos. A empresa planeja abrir 50 lojas no pa?s nos pr?ximos cinco anos. Segundo a Euromonitor, colombianos v?o comprar um recorde de 72.500 toneladas de caf? neste ano.
Por enquanto, a maior parte da demanda de consumidores em pa?ses produtores ainda ? por gr?os de qualidade inferior, o que limita o impacto sobre os pre?os em pa?ses desenvolvidos. Cafeterias tamb?m est?o surgindo em algumas cidades menores do Peru, onde cafeicultores cultivam gr?os para a Starbucks e outras grandes torrefadoras. No ?ltimo ano, o consumo de gr?os na cafeteria Caf? Qulto, na cidade peruana de Tingo Maria, passou de 11 para 80 quilos por m?s, de acordo com seu gerente, Julian Aucca Echarre. A Caf? Qulto utiliza gr?os de uma cooperativa local que, segundo ele, fornece tamb?m para a Keurig Green Mountain.
Fonte: Rural Br