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Rentabilidade do algod?o deve reduzir ?rea brasileira
Apesar dos pre?os m?dios atrativos na compara??o hist?rica, a cotonicultura brasileira poder? experimentar um recuo expressivo de ?rea na temporada
2008/2009. Esta ? a previs?o do analista de SAFRAS & Mercado, Miguel Biegai. "Se n?o ocorrer nenhum evento excepcional, a tend?ncia ? esta", aposta.
Em d?lares, os patamares atuais est?o entre os melhores j? observados para uma segunda quinzena de julho, na linha de US$ 0,78 a US$ 0,80 a libra-peso, posto f?brica em S?o Paulo, para pagamento curto. Em moeda nacional, est?o em R$ 1,27 a libra-peso ou R$ 42,00 a arroba, bem superiores ao ano passado - R$
1,12 a libra-peso ou R$ 37,04 a arroba, para o tipo 41-4.
"Analisando apenas o valor m?dio, um eventual observador desavisado apostaria em uma poss?vel eleva??o no plantio", comenta. A distribui??o de pr?mios pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), atrav?s de leil?es de Pr?mio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro), corroboraria tamb?m esta
expectativa. Por?m, para ele, a baixa rentabilidade deve decretar a redu??o na semeadura.
O custo de produ??o aumentou drasticamente nas duas ?ltimas safras, principalmente em fun??o da eleva??o dos fertilizantes. Atualmente, ultrapassa, em muitos casos, a remunera??o do produtor. "Mesmo os mais vantajosos contratos de exporta??o realizados para entrega nesta e na pr?xima temporada n?o s?o tidos como remuneradores", frisa.

Quem apostou em hedge de c?mbio pode ter lucrado

Eventualmente, alguns agricultores com boa estrutura administrativa conseguiram fixar o d?lar em patamares melhores, ao longo dos repiques de alta observados em 2007. "H? rumores de cotonicultores que est?o com a moeda norte-americana fixada em uma linha de R$ 2,00 a R$ 2,10 para esta safra, atrav?s das diversas estrat?gias de hedging existentes na Bolsa de
Mercadorias e Futuros (BM&F)", ressalta o analista.
Nestes casos, a exporta??o, dependendo da m?dia de pre?os,
consegue se aproximar de n?veis de R$ 1,50 a libra-peso, ou at? mais, ficando acima dos custos. "Mas estes ainda s?o pontos fora da curva", ressalta. Segundo ele, a "cultura do hedge" para pre?os do algod?o ainda est? "engatinhando" entre os produtores, embora esteja mais avan?ada do que a m?dia observada entre os de soja ou milho.
O hedge de c?mbio, t?o importante para quem exporta a
pluma, precisa ter a mesma aten??o do de pre?os, na sua opini?o. Atualmente, uma fixa??o de d?lar bem montada ao longo dos pontos de entrada verificados no ano passado est? fazendo a diferen?a entre quem vai entregar o produto no preju?zo e os que v?o receber acima do custo de produ??o.

Safra 2007/2008 j? teve tend?ncia de queda

Nesta safra que est? sendo colhida, os recuos de ?rea j? eram previstos desde o ano passado, embora a tend?ncia tenha ficado um pouco difusa em determinados per?odos. Algumas fontes informavam aumento de plantio e, outras, queda para a mesma regi?o. "Mas, aos poucos, foi ficando claro mesmo ? que a Bahia seria o ?nico estado a aument?-la de forma firme e indubit?vel",
acrescenta Biegai. Nos outros, praticamente todos reduziram a semeadura.
Nos estados do Paran?, Minas Gerais e S?o Paulo, o decr?scimo em termos percentuais foi fort?ssimo, mas em n?meros absolutos tiveram menor impacto no total brasileiro. J? as baixas em Goi?s, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso foram
menores em termos percentuais, mas foram decisivas para a diminui??o nacional geral de 1,2%.
Nestes estados, a decis?o dos cotonicultores de reduzir levemente a ?rea se deu, em maior parte, em fun??o dos compromissos firmados para entrega de algod?o ao longo de 2008, tanto para a exporta??o como para o mercado interno. Al?m disso, ? amplamente conhecida a resist?ncia dos produtores estruturados em diminuir o cultivo.

Fonte: Agencia Safras

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