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Safra de caf? 2014 do Brasil crescer? 15% ante 2013
1 de setembro de 2020

A safra de caf? do Brasil no ano que vem foi estimada em 60 milh?es de sacas de 60 kg, o que representaria um crescimento de cerca de 15 por cento na compara??o com a atual temporada, cuja colheita caminha para a reta final, estimou nesta quarta-feira a INTL FCStone.

A avalia??o da consultoria e corretora de commodities aponta para volumes recordes do Brasil, maior produtor e exportador global de caf?, na pr?xima safra, que ser? de alta na bianualidade da variedade ar?bica do pa?s. A temporada atual ? de baixa no ciclo, que alterna colheitas maiores e menores a cada ano.

A estimativa tamb?m mostra que a pr?xima safra do Brasil ser? pouco afetada pelas geadas de julho no Paran?, quinto produtor nacional do gr?o.

"Acho que a quebra do Paran?, que o mercado estima em 60 por cento --meu numero ? mais 40 por cento--, n?o dever? afetar muito a oferta da safra que vem", declarou em entrevista exclusiva ao chat Trading Brazil da Thomson Reuters o chefe da Mesa de Caf? e Trigo na INTL FCStone no Brasil, Bruno Martin.

Essa situa??o de oferta abundante deve manter os pre?os sob press?o, segundo ele.

"Acho que n?o veremos al?vio do lado da oferta por pelo menos dois anos --safra 15/16--, na minha opini?o", disse.

O Minist?rio da Agricultura ainda n?o divulgou previs?o para a safra do ano que vem. A safra de 2013 ? estimada pelo governo em 48,6 milh?es de sacas.

Os futuros do caf? ar?bica em Nova York est?o operando perto de uma m?nima de quatro anos, por influ?ncia das grande safras brasileiras e tamb?m por um d?lar valorizado frente o real, que tende a favorecer vendas de brasileiros.

"Muitos dos movimentos recentes do caf? foram reflexos da desvaloriza??o do c?mbio. Dito isso, os fundamentos do caf? s?o de maneira geral baixistas. Existe hoje no Brasil e no mundo um vasto estoque dispon?vel e uma demanda ainda t?mida."

Ele disse ainda que recentes an?ncios do governo brasileiro para sustentar os pre?os da commodity, como um programa de contratos de op??es, podem ajudar a evitar quedas maiores nos pre?os.

"Acredito que segurar (o mercado) n?o, mas preservar de uma queda mais acentuada sim. O timing do an?ncio (apesar de atrapalhado) foi oportuno", disse ele.

TRIGO

Com rela??o ? safra de trigo do Paran?, tradicionalmente o maior produtor do cereal do pa?s, as geadas de julho causaram perdas mais expressivas para o pa?s, disse Martin.

A produ??o brasileira em 2013 est? estimada atualmente pela FCStone entre 5 milh?es e 5,3 milh?es de toneladas, contra 5,5 milh?es antes das geadas.

"A ?ltima geada nos fez reavaliar nossos n?meros... O que queria ressaltar ? que o importante, na nossa vis?o, n?o (? tanto o dano na quantidade) e sim na qualidade", afirmou ele, estimando que a disponibilidade no Paran? de trigo superior poder? ser reduzida em 800 mil toneladas.

Entretanto, ele avalia que parte da perda paranaense dever? ser compensada pelo crescimento da safra do Rio Grande do Sul, que costuma dividir com o Paran? a lideran?a no ranking nacional da produ??o de trigo.

Com uma produ??o menor do que a projetada inicialmente e crescendo pouco ante a safra passada, estimada oficialmente em 4,4 milh?es de toneladas, as importa??es do Brasil continuar?o elevadas.

"Muito provavelmente veremos a repeti??o dos n?meros de importa??o de trigo no ano (safra) que vem: 7-7,5 milh?es de toneladas."

Fonte: Campo Vivo

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