Safra de caf? capixaba cai e brasileira cresce quase 20%
1 de setembro de 2020
A safra brasileira de caf? em 2010 ser? de 47,2 milh?es de sacas de 60 quilos, de acordo com a terceira estimativa oficial da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Esse volume ? 19,6% superior ao colhido no ano passado, que foi de 39,5 milh?es de sacas. O resultado ? efeito da bienalidade positiva da cultura, que ? intercalada entre um ciclo alto e outro baixo.
No Esp?rito Santo, a estimativa foi realizada pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assist?ncia T?cnica e Extens?o Rural (Incaper), ?rg?o vinculado ? Secretaria de Estado da Agricultura, e aponta para uma produ??o de 10,07 milh?es de sacas de caf?, sendo 2,74 milh?es de ar?bica e 7,33 milh?es de Conilon. Em rela??o ? safra de 2009, a de ar?bica cresceu 5,3% e a de Conilon caiu -3,6%, o que resultou numa redu??o total de -1,3% na safra dos caf?s capixabas.
?Esses percentuais de queda se relacionam ? safra passada. Se considerarmos as expectativas de produ??o para esse ano, antes da ocorr?ncia da seca no final do ano passado e in?cio deste ano, a queda ? de cerca de 30%, com muitos preju?zos para os cafeicultores que investiram em lavouras, em novas bases tecnol?gicas que entraram em produ??o neste ano de 2010?, afirma Enio Bergoli, secret?rio de Agricultura do Esp?rito Santo.
No Esp?rito Santo, a seca ocorreu num momento cr?tico e durou tr?s meses, justamente na fase de maior demanda de ?gua pelos cafezais, que ? o per?odo de enchimento de gr?os, principal per?odo que determina a produ??o de caf?, afirma Bergoli.
Nessa terceira estimativa, com mais de 90% do caf? j? colhido e beneficiado, verificou-se no Esp?rito Santo uma redu??o significativa na produ??o, mesmo em um ano de safra alta em todo o Brasil. Com a seca, os gr?os de gr?os de caf? tamb?m ficaram de pequeno tamanho e mal formados.
Segundo o presidente do Incaper, Evair de Melo, em momentos de crise ? que se torna essencial investir em tecnologias modernas de cultivo, como a utiliza??o da irriga??o, poda e de variedades mais resistentes ? seca. ?Produtores que tiveram suas lavouras irrigadas e utilizaram as t?cnicas adequadas de cultivo e colheita sofreram menos com os efeitos da seca e tiveram menor perda em produ??o e produtividade comparados aos que n?o se preparam para a seca. Utilizar as boas pr?ticas agr?colas recomendadas pelo Incaper e produzir com qualidade ? o caminho para n?o perder espa?o no mercado?, afirma Evair.
Dos principais produtores de caf? do Brasil, apenas o Esp?rito Santo teve redu??o na estimativa de safra para esse ano. Contudo, ainda permanece como segundo produtor nacional de caf?s, com 21,3% da safra nacional. Os cafeicultores capixabas s?o ainda os primeiros na produ??o do caf? Conilon, com a participa??o de 66% no total da safra de 2010.
Para o coordenador de cafeicultura do Incaper, Rom?rio Ferr?o, esperava-se para o Esp?rito Santo safra recorde, tendo, no m?nimo, crescimento na mesma percentagem brasileira (19,6%). Entretanto, a seca prolongada e as altas temperaturas, na maioria dos munic?pios capixabas, interferiu no resultado final da produ??o estadual, devido ao chochamento e queima dos gr?os. As perdas poderiam ser ainda maiores se os produtores n?o estivessem renovando seu parque cafeeiro sob novas bases tecnol?gicas.
Fonte: Campo Vivo
No Esp?rito Santo, a estimativa foi realizada pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assist?ncia T?cnica e Extens?o Rural (Incaper), ?rg?o vinculado ? Secretaria de Estado da Agricultura, e aponta para uma produ??o de 10,07 milh?es de sacas de caf?, sendo 2,74 milh?es de ar?bica e 7,33 milh?es de Conilon. Em rela??o ? safra de 2009, a de ar?bica cresceu 5,3% e a de Conilon caiu -3,6%, o que resultou numa redu??o total de -1,3% na safra dos caf?s capixabas.
?Esses percentuais de queda se relacionam ? safra passada. Se considerarmos as expectativas de produ??o para esse ano, antes da ocorr?ncia da seca no final do ano passado e in?cio deste ano, a queda ? de cerca de 30%, com muitos preju?zos para os cafeicultores que investiram em lavouras, em novas bases tecnol?gicas que entraram em produ??o neste ano de 2010?, afirma Enio Bergoli, secret?rio de Agricultura do Esp?rito Santo.
No Esp?rito Santo, a seca ocorreu num momento cr?tico e durou tr?s meses, justamente na fase de maior demanda de ?gua pelos cafezais, que ? o per?odo de enchimento de gr?os, principal per?odo que determina a produ??o de caf?, afirma Bergoli.
Nessa terceira estimativa, com mais de 90% do caf? j? colhido e beneficiado, verificou-se no Esp?rito Santo uma redu??o significativa na produ??o, mesmo em um ano de safra alta em todo o Brasil. Com a seca, os gr?os de gr?os de caf? tamb?m ficaram de pequeno tamanho e mal formados.
Segundo o presidente do Incaper, Evair de Melo, em momentos de crise ? que se torna essencial investir em tecnologias modernas de cultivo, como a utiliza??o da irriga??o, poda e de variedades mais resistentes ? seca. ?Produtores que tiveram suas lavouras irrigadas e utilizaram as t?cnicas adequadas de cultivo e colheita sofreram menos com os efeitos da seca e tiveram menor perda em produ??o e produtividade comparados aos que n?o se preparam para a seca. Utilizar as boas pr?ticas agr?colas recomendadas pelo Incaper e produzir com qualidade ? o caminho para n?o perder espa?o no mercado?, afirma Evair.
Dos principais produtores de caf? do Brasil, apenas o Esp?rito Santo teve redu??o na estimativa de safra para esse ano. Contudo, ainda permanece como segundo produtor nacional de caf?s, com 21,3% da safra nacional. Os cafeicultores capixabas s?o ainda os primeiros na produ??o do caf? Conilon, com a participa??o de 66% no total da safra de 2010.
Para o coordenador de cafeicultura do Incaper, Rom?rio Ferr?o, esperava-se para o Esp?rito Santo safra recorde, tendo, no m?nimo, crescimento na mesma percentagem brasileira (19,6%). Entretanto, a seca prolongada e as altas temperaturas, na maioria dos munic?pios capixabas, interferiu no resultado final da produ??o estadual, devido ao chochamento e queima dos gr?os. As perdas poderiam ser ainda maiores se os produtores n?o estivessem renovando seu parque cafeeiro sob novas bases tecnol?gicas.
Fonte: Campo Vivo