Safra de cana tem de crescer 11% ao ano
1 de setembro de 2020
A frota brasileira de ve?culos bicombust?vel, os chamados flex, deve saltar de 12 milh?es em 2010 para 23 milh?es em 2014, o que deve elevar o consumo de etanol no mercado interno de 22 bilh?es de litros/ano para 40 bilh?es de litros/ano.
Para suprir a demanda, a produ??o de cana teria de dar saltos de aproximadamente 11% ao ano, passando de 653 milh?es de toneladas ano em 2010/2011 para 904 milh?es em 2013/2014, ? o que avalia o ex-diretor da BM&FBovespa, e s?cio-diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Corr?a. "O problema ? que, ainda que o mercado interno esteja aquecido, a produ??o n?o deve crescer nesse n?vel. N?o haver? sobra."
Segundo Corr?a, o pre?o atual do ?lcool no mercado internacional ? um dos fatores que inibem a entrada de novos players no mercado. "A cota??o da commodity est? abaixo do custo de produ??o, o que afugenta os investidores". E de acordo com as proje??es do especialista seriam necess?rios US$ 33 bilh?es em investimentos para aumentar a produ??o de cana a n?veis capazes de suprir a demanda nacional.
Diante deste cen?rio, com a oferta de cana cada vez mais apertada em rela??o ao consumo, o que se pode esperar ? o impacto nos pre?os. "Resta saber se o impacto se dar? de forma mais significativa no pre?o do a??car ou do etanol", diz Corr?a.
Disputada.Para ele, com a perspectiva de que a produ??o n?o vai crescer suficientemente para suprir a demanda nos pr?ximos anos a cana passar? a ser disputada "palmo a palmo" entre etanol e a??car. "As usinas v?o pender para o lado que remunerar melhor", diz.
O diretor comercial da usina Alta Mogiana, Luiz Gustavo Junqueira, cr? que o n?vel de produtividade dos canaviais devem cair nos pr?ximos anos devido a tratos err?neos, como o aumento dos intervalos de renova??o das lavouras, o que aumenta a idade m?dia das plantas. "A cana n?o aceita desaforo. H? dois anos que o mercado est? moendo em dezembro, confrontando o pr?ximo canavial. Isso vai se refletir certamente em queda de produtividade nos pr?ximos anos."
Fonte: Agrolink
Para suprir a demanda, a produ??o de cana teria de dar saltos de aproximadamente 11% ao ano, passando de 653 milh?es de toneladas ano em 2010/2011 para 904 milh?es em 2013/2014, ? o que avalia o ex-diretor da BM&FBovespa, e s?cio-diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Corr?a. "O problema ? que, ainda que o mercado interno esteja aquecido, a produ??o n?o deve crescer nesse n?vel. N?o haver? sobra."
Segundo Corr?a, o pre?o atual do ?lcool no mercado internacional ? um dos fatores que inibem a entrada de novos players no mercado. "A cota??o da commodity est? abaixo do custo de produ??o, o que afugenta os investidores". E de acordo com as proje??es do especialista seriam necess?rios US$ 33 bilh?es em investimentos para aumentar a produ??o de cana a n?veis capazes de suprir a demanda nacional.
Diante deste cen?rio, com a oferta de cana cada vez mais apertada em rela??o ao consumo, o que se pode esperar ? o impacto nos pre?os. "Resta saber se o impacto se dar? de forma mais significativa no pre?o do a??car ou do etanol", diz Corr?a.
Disputada.Para ele, com a perspectiva de que a produ??o n?o vai crescer suficientemente para suprir a demanda nos pr?ximos anos a cana passar? a ser disputada "palmo a palmo" entre etanol e a??car. "As usinas v?o pender para o lado que remunerar melhor", diz.
O diretor comercial da usina Alta Mogiana, Luiz Gustavo Junqueira, cr? que o n?vel de produtividade dos canaviais devem cair nos pr?ximos anos devido a tratos err?neos, como o aumento dos intervalos de renova??o das lavouras, o que aumenta a idade m?dia das plantas. "A cana n?o aceita desaforo. H? dois anos que o mercado est? moendo em dezembro, confrontando o pr?ximo canavial. Isso vai se refletir certamente em queda de produtividade nos pr?ximos anos."
Fonte: Agrolink