Safra recorde de caf? reflete investimentos do produtor, diz CNC
1 de setembro de 2020
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou, nesta ter?a-feira, 10 de janeiro, a primeira estimativa oficial para a safra 2012 de caf? do Brasil, na qual projetou a produ??o entre 48,966 e 52,272 milh?es de sacas de 60 kg. ?Esses n?meros v?m ao encontro do que hav?amos previsto em dezembro (vide em http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=13183), ap?s contatos com as cooperativas?, aponta o presidente executivo do Conselho Nacional do Caf? (CNC), Silas Brasileiro.
Segundo ele, tanto o menor quanto o maior volumes projetados pela estatal representar?o safra recorde de caf? do Pa?s, superando a quantidade registrada no ciclo 2002, quando o Brasil colheu cerca de 48,5 milh?es de sacas. ?Isso ? resultado dos investimentos brasileiros em pesquisas e tecnologia e dos melhores tratos culturais aplicados pelos produtores de caf?, os quais v?m aproveitando esse cen?rio de melhores pre?os ap?s uma d?cada de preju?zos?, explica.
Em meio ao panorama de demanda crescente, o presidente do CNC destaca que ? necess?rio o Brasil produzir safras m?dias maiores, pois ? o ?nico pa?s capaz de suprir o aumento da procura mundial por caf? e que possui condi??es clim?ticas favor?veis, com per?odos de chuva e estiagem definidos. ?Devemos ampliar nossa fatia no mercado global e por isso trabalharemos para aumentar os incentivos ? pesquisa e ? tecnologia, de forma que tenhamos variedades cafeeiras mais resistentes e produtivas?, comenta.
Brasileiro recorda, contudo, que o cultivo de cafeeiros mais resistentes e produtivos deve ser feito aliado aos padr?es qualitativos. ?Qualidade ? um fator fundamental e o produtor brasileiro sabe disso, tanto que avan?amos muito com os programas de certifica??o e, a cada ano, melhoramos mais nossa produ??o para atender ?s exporta??es e, especialmente, ao consumo interno. Um exemplo dessa preocupa??o ? a Instru??o Normativa 46 do Minist?rio da Agricultura. J? um resultado destacado dessa evolu??o ? a aceita??o dos caf?s naturais do Brasil no Contrato ?C? da Bolsa de Nova Iorque a partir de 2013?, indica.
O presidente do CNC analisa que outro desafio do setor ? a sustentabilidade na produ??o com base nos fatores econ?micos, sociais e ambientais. ?Hoje, o mercado nos apresenta pre?os melhores e temos o compromisso de fazer com que as cota??es permane?am superiores aos custos de produ??o, pois devemos pensar sempre na gera??o de renda ao produtor, que ? pe?a chave para a melhora dos tratos culturais, para a renova??o das lavouras, para a manuten??o da biodiversidade das propriedades e, principalmente, para a gera??o de empregos nas localidades onde o caf? ? cultivado?, exp?e. ?N?o podemos nos esquecer que a cadeia cafeeira ? a atividade agr?cola que mais gera emprego, disponibilizando mais de 8.4 milh?es de postos de trabalho, direta e indiretamente, ao ano?, conclui.
FONTE: CAMPO VIVO
Segundo ele, tanto o menor quanto o maior volumes projetados pela estatal representar?o safra recorde de caf? do Pa?s, superando a quantidade registrada no ciclo 2002, quando o Brasil colheu cerca de 48,5 milh?es de sacas. ?Isso ? resultado dos investimentos brasileiros em pesquisas e tecnologia e dos melhores tratos culturais aplicados pelos produtores de caf?, os quais v?m aproveitando esse cen?rio de melhores pre?os ap?s uma d?cada de preju?zos?, explica.
Em meio ao panorama de demanda crescente, o presidente do CNC destaca que ? necess?rio o Brasil produzir safras m?dias maiores, pois ? o ?nico pa?s capaz de suprir o aumento da procura mundial por caf? e que possui condi??es clim?ticas favor?veis, com per?odos de chuva e estiagem definidos. ?Devemos ampliar nossa fatia no mercado global e por isso trabalharemos para aumentar os incentivos ? pesquisa e ? tecnologia, de forma que tenhamos variedades cafeeiras mais resistentes e produtivas?, comenta.
Brasileiro recorda, contudo, que o cultivo de cafeeiros mais resistentes e produtivos deve ser feito aliado aos padr?es qualitativos. ?Qualidade ? um fator fundamental e o produtor brasileiro sabe disso, tanto que avan?amos muito com os programas de certifica??o e, a cada ano, melhoramos mais nossa produ??o para atender ?s exporta??es e, especialmente, ao consumo interno. Um exemplo dessa preocupa??o ? a Instru??o Normativa 46 do Minist?rio da Agricultura. J? um resultado destacado dessa evolu??o ? a aceita??o dos caf?s naturais do Brasil no Contrato ?C? da Bolsa de Nova Iorque a partir de 2013?, indica.
O presidente do CNC analisa que outro desafio do setor ? a sustentabilidade na produ??o com base nos fatores econ?micos, sociais e ambientais. ?Hoje, o mercado nos apresenta pre?os melhores e temos o compromisso de fazer com que as cota??es permane?am superiores aos custos de produ??o, pois devemos pensar sempre na gera??o de renda ao produtor, que ? pe?a chave para a melhora dos tratos culturais, para a renova??o das lavouras, para a manuten??o da biodiversidade das propriedades e, principalmente, para a gera??o de empregos nas localidades onde o caf? ? cultivado?, exp?e. ?N?o podemos nos esquecer que a cadeia cafeeira ? a atividade agr?cola que mais gera emprego, disponibilizando mais de 8.4 milh?es de postos de trabalho, direta e indiretamente, ao ano?, conclui.
FONTE: CAMPO VIVO