Seca d? preju?zo de R$ 96 milh?es a munic?pio capixaba
1 de setembro de 2020
Sem ?gua, produ??o agr?cola despenca, e com?rcio de Maril?ndia fecha as portas
Sem chuvas regulares desde 2013, Maril?ndia, no Noroeste do Estado, vive os reflexos da falta de ?gua no campo e na cidade. A seca afeta a economia do munic?pio, e os preju?zos j? somam R$ 96 milh?es somente em 2016.
O munic?pio est? no terceiro decreto de situa??o de emerg?ncia reconhecido pelo governo federal por causa da seca. Para o pedido de decreto, a Defesa Civil realizou um levantamento e constatou que, somente na agricultura, as perdas atingiram um preju?zo de R$ 92 milh?es.
O produtor rural Renato Rubens Camatta chegou a colher 400 sacas de caf? em anos anteriores, no entanto, colheu apenas 50 sacas neste ano. Sem recursos para a lavoura, h? uma semana ele n?o passa pelo local.
?A colheita eu j? terminei. Esta seria a ?poca de molhar a planta??o, mas n?o tem ?gua. Eu n?o animo de ir ? propriedade para ver os p?s. Eu tenho 15 mil p?s de caf? e n?o sei como as plantas ainda est?o vivas?, comenta.
Renato tinha planejado ampliar a casa, fazer um terra?o e colocar uma estufa no quintal ap?s a colheita, mas a seca acabou com os planos dele. ?Eu tinha a inten??o de come?ar a mexer na casa se a colheita tivesse como nos outros anos, mas agora n?o tem mais como fazer?.
CIDADE
Cerca de 80% do munic?pio depende da agricultura. E, se as coisas n?o v?o bem no campo, a cidade sente os reflexos. Segundo o presidente da C?mara de Dirigentes Lojistas, Jos? Carlos Casali, a queda nas vendas do com?rcio local atingiu R$ 4 milh?es em 2016 e oito lojas fecharam as portas no centro da cidade.
?N?s tivemos uma crise h?drica. Os clientes pedem pre?o, mas infelizmente na hora da compra eles dizem que v?o esperar as chuvas. As vendas ca?ram muito, s? melhoram se chover?, afirma.
Uma loja de adubos e defensivos agr?colas fica a maior parte do tempo vazia, segundo o comerciante Adriano Celin. ?Hoje, estou com uma queda de quase 60% nas vendas em rela??o ao ano passado, tudo isso devido ? seca?.
Fonte: Gazeta Online
Sem chuvas regulares desde 2013, Maril?ndia, no Noroeste do Estado, vive os reflexos da falta de ?gua no campo e na cidade. A seca afeta a economia do munic?pio, e os preju?zos j? somam R$ 96 milh?es somente em 2016.
O munic?pio est? no terceiro decreto de situa??o de emerg?ncia reconhecido pelo governo federal por causa da seca. Para o pedido de decreto, a Defesa Civil realizou um levantamento e constatou que, somente na agricultura, as perdas atingiram um preju?zo de R$ 92 milh?es.
O produtor rural Renato Rubens Camatta chegou a colher 400 sacas de caf? em anos anteriores, no entanto, colheu apenas 50 sacas neste ano. Sem recursos para a lavoura, h? uma semana ele n?o passa pelo local.
?A colheita eu j? terminei. Esta seria a ?poca de molhar a planta??o, mas n?o tem ?gua. Eu n?o animo de ir ? propriedade para ver os p?s. Eu tenho 15 mil p?s de caf? e n?o sei como as plantas ainda est?o vivas?, comenta.
Renato tinha planejado ampliar a casa, fazer um terra?o e colocar uma estufa no quintal ap?s a colheita, mas a seca acabou com os planos dele. ?Eu tinha a inten??o de come?ar a mexer na casa se a colheita tivesse como nos outros anos, mas agora n?o tem mais como fazer?.
CIDADE
Cerca de 80% do munic?pio depende da agricultura. E, se as coisas n?o v?o bem no campo, a cidade sente os reflexos. Segundo o presidente da C?mara de Dirigentes Lojistas, Jos? Carlos Casali, a queda nas vendas do com?rcio local atingiu R$ 4 milh?es em 2016 e oito lojas fecharam as portas no centro da cidade.
?N?s tivemos uma crise h?drica. Os clientes pedem pre?o, mas infelizmente na hora da compra eles dizem que v?o esperar as chuvas. As vendas ca?ram muito, s? melhoram se chover?, afirma.
Uma loja de adubos e defensivos agr?colas fica a maior parte do tempo vazia, segundo o comerciante Adriano Celin. ?Hoje, estou com uma queda de quase 60% nas vendas em rela??o ao ano passado, tudo isso devido ? seca?.
Fonte: Gazeta Online