Seca faz armaz?ns de caf? fecharem as portas no ES
1 de setembro de 2020
Com safra pela metade, amarga preju?zo que pode chegar a R$ 2,5 bilh?es.
Previs?o ? de que chuva volte a cair em outubro, mas n?o muda cen?rio.
A estiagem prolongada tem sido cruel para o setor cafeeiro do Esp?rito Santo. Com queda na safra e nas vendas para o mercado externo, muitas empresas exportadoras e armaz?ns est?o fechando as portas e v?rios produtores t?m erradicado as lavouras por falta de perspectivas de uma recupera??o.
Ainda que os efeitos do El Ni?o j? comecem a dar tr?gua ? agricultura, a colheita de 2017, assim como a deste ano, estar? comprometida. A previs?o ? de que a chuva volte a cair com for?a no territ?rio capixaba apenas em outubro, o que n?o ser? suficiente para mudar o cen?rio do ponto de vista produtivo.
Para os especialistas nesse mercado, a safra e as vendas s? devem voltar ao patamar de 2014 - um dos melhores per?odos para essa cultura ? em 2018 ou mesmo em 2019. Isso s? vai acontecer se no per?odo, n?o houver mais nenhum revert?rio clim?tico.
H? dois anos, o estado produziu 9 milh?es de sacas de caf? conilon. Na safra deste ano, foram 5,5 milh?es. O preju?zo estimado ultrapassa os R$ 2,5 bilh?es ao se contabilizar as perdas para produtores, exportadores e outros integrantes dessa cadeia, como o com?rcio.
?? o terceiro ano seguido de seca no Esp?rito Santo. Em algumas regi?es, est? chovendo menos da metade do que ocorre em ?poca de condi??es normais?, explica o secret?rio de Estado de Agricultura, Octaciano Neto.
A estiagem persistente tem prejudicado, inclusive, quem usa o sistema de irriga??o. ?Mas demanda por ?gua ? t?o alta que nem as ?reas irrigadas, que correspondem a 7% do territ?rio, sa?ram ilesas?, acrescenta.
O presidente do Centro de Com?rcio do Caf? de Vit?ria (CCCV), Jorge Luiz Nicchio, diz n?o ser poss?vel estimar quantas, mas muitas empresas n?o resistiram ? seca.
?Quando h? uma chance de a situa??o mudar, os empres?rios decidem segurar por mais um tempo, mesmo com a queda nas vendas e na produ??o. Mas as expectativas ruins para o setor n?o permitem a manuten??o de investimentos. Por isso, podemos ver v?rios armaz?ns sendo fechados?, explica.
A crise no ramo de caf? teve ainda um elemento a mais. V?rios produtores aproveitaram o per?odo de d?lar alto para exportar todo o estoque.
?N?s enxugamos o mercado interno e ficamos sem reserva quando as estimativas para a safra deste ano n?o se concretizaram?, explica o diretor social do CCCV, Eduardo Bortolini.
A inesperada valoriza??o do real frente ao d?lar, ressalta Bertolini, causar? mais perdas. ?Enquanto o d?lar estiver nesse n?vel, ficar? dif?cil viabilizar novamente a exporta??o?.
Fonte: G1 Esp?rito Santo
Previs?o ? de que chuva volte a cair em outubro, mas n?o muda cen?rio.
A estiagem prolongada tem sido cruel para o setor cafeeiro do Esp?rito Santo. Com queda na safra e nas vendas para o mercado externo, muitas empresas exportadoras e armaz?ns est?o fechando as portas e v?rios produtores t?m erradicado as lavouras por falta de perspectivas de uma recupera??o.
Ainda que os efeitos do El Ni?o j? comecem a dar tr?gua ? agricultura, a colheita de 2017, assim como a deste ano, estar? comprometida. A previs?o ? de que a chuva volte a cair com for?a no territ?rio capixaba apenas em outubro, o que n?o ser? suficiente para mudar o cen?rio do ponto de vista produtivo.
Para os especialistas nesse mercado, a safra e as vendas s? devem voltar ao patamar de 2014 - um dos melhores per?odos para essa cultura ? em 2018 ou mesmo em 2019. Isso s? vai acontecer se no per?odo, n?o houver mais nenhum revert?rio clim?tico.
H? dois anos, o estado produziu 9 milh?es de sacas de caf? conilon. Na safra deste ano, foram 5,5 milh?es. O preju?zo estimado ultrapassa os R$ 2,5 bilh?es ao se contabilizar as perdas para produtores, exportadores e outros integrantes dessa cadeia, como o com?rcio.
?? o terceiro ano seguido de seca no Esp?rito Santo. Em algumas regi?es, est? chovendo menos da metade do que ocorre em ?poca de condi??es normais?, explica o secret?rio de Estado de Agricultura, Octaciano Neto.
A estiagem persistente tem prejudicado, inclusive, quem usa o sistema de irriga??o. ?Mas demanda por ?gua ? t?o alta que nem as ?reas irrigadas, que correspondem a 7% do territ?rio, sa?ram ilesas?, acrescenta.
O presidente do Centro de Com?rcio do Caf? de Vit?ria (CCCV), Jorge Luiz Nicchio, diz n?o ser poss?vel estimar quantas, mas muitas empresas n?o resistiram ? seca.
?Quando h? uma chance de a situa??o mudar, os empres?rios decidem segurar por mais um tempo, mesmo com a queda nas vendas e na produ??o. Mas as expectativas ruins para o setor n?o permitem a manuten??o de investimentos. Por isso, podemos ver v?rios armaz?ns sendo fechados?, explica.
A crise no ramo de caf? teve ainda um elemento a mais. V?rios produtores aproveitaram o per?odo de d?lar alto para exportar todo o estoque.
?N?s enxugamos o mercado interno e ficamos sem reserva quando as estimativas para a safra deste ano n?o se concretizaram?, explica o diretor social do CCCV, Eduardo Bortolini.
A inesperada valoriza??o do real frente ao d?lar, ressalta Bertolini, causar? mais perdas. ?Enquanto o d?lar estiver nesse n?vel, ficar? dif?cil viabilizar novamente a exporta??o?.
Fonte: G1 Esp?rito Santo