Secret?rio Paulo Foletto fala sobre novo olhar para agricultura capixaba
1 de setembro de 2020
Foto: Divulga??o Governo do ES
A Revista Safra ES foi recebida na sede da Seag (Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca), em Vit?ria, no dia 14 deste m?s, para uma entrevista com o novo secret?rio de Estado da Agricultura, Paulo Foletto. Um bate-papo descontra?do com um profissional animado em colocar a agricultura no centro da quest?o. Com o cuidado de n?o criticar diretamente gest?es anteriores, Foletto pontuou, com muita clareza, a inten??o com as novas diretrizes da Seag. O secret?rio disse que o momento de investir em infraestrutura foi importante, mas que a partir de agora um novo olhar vir? para a valoriza??o da agropecu?ria, por meio de programas e interven??es que ressaltem mais o lado social e econ?mico da atividade, principalmente dos pequenos produtores. Quest?es como agroecologia, parcerias com institutos tecnol?gicos e universidades fazem parte desse novo plano.
Safra ES- Como o nome do senhor surgiu para assumir a pasta da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca?
Foletto- Quando o governador Renato Casagrande me chamou para trabalhar no governo, n?o sabia que iria ser na Agricultura. Ele sabia do meu desgaste viajando para Bras?lia e tentou me fazer permanecer mais no Esp?rito Santo, apesar da reelei??o no mandato de deputado federal. Me senti honrado at? pela confian?a que ele demonstrou, mesmo eu sendo m?dico, embora minha rela??o sempre tenha sido muito voltada para a agricultura. Sou da ro?a mesmo, do interior, na ?poca Colatina era de porte m?dio. Depois que virei pol?tico descobri o valor da agricultura para o Estado.
Safra ES- O que vai mudar na Agricultura do Estado com o senhor ? frente da Secretaria?
Foletto- Sem fazer julgamentos a administra??es anteriores, os programas movimentavam muito dinheiro, sendo que o equil?brio da Seag foi deixado para tr?s. Nossa miss?o ? recuperar pessoas da equipe que conseguem montar os programas de agricultura (citou o nome do pesquisador Pedro Carvalho, presente na sala), que trazem bons resultados, por exemplo, para que a Revista Safra ES tenha boas reportagens para publicar. Pretendo recuperar a autoestima dos tr?s ?rg?os ligados ? Seag (Ceasa, Incaper e Idaf). A Seag vive do conhecimento cient?fico do Incaper e da capacidade de organiza??o do Idaf. A Ceasa praticamente caminha com as pr?prias pernas. Tem que fazer investimento tecnol?gico nas autarquias parceiras. O componente humano est? ficando t?o espremido nesta quest?o da Responsabilidade Fiscal dos governos, cada vez mais dif?cil. O Incaper tem atualmente uma defasagem de pelo menos 400 t?cnicos.
Neste processo, as unidades produtoras do conhecimento s?o fundamentais, a exemplo do Ifes, que tem muitos bra?os, e a Ufes. J? temos um capital cient?fico muito grande, muitos profissionais se aposentando, alguns continuando no ?rg?o voluntariamente at? concluir suas pesquisas. N?s temos que aproveitar ao m?ximo essas cabe?as, o tempo que puderem estar conosco, pois s?o pessoas em franca capacidade produtiva, mas ? necess?rio renovar tamb?m, colocar gente nova para dentro, quem est? concluindo mestrado, doutorado... Esse povo mais ligado desse mundo acelerado. Nossa miss?o aqui, al?m de resgatar a autoestima das autarquias e organiz?-las, ? trazer aporte tecnol?gico e condi??es de trabalho. N?s vamos cuidar disso aqui!
Alguns n?cleos de universidades privadas come?am a despertar melhor para a pesquisa. Quem estiver ao nosso alcance, estamos abertos a parcerias, conv?nios... Com tudo isso funcionando, o foco principal ? a agricultura familiar. ? a agroind?stria, a agroecologia, a produ??o org?nica, a silvicultura, a sa?de no campo, a mulher no campo...
Safra ES- No caso espec?fico da agroecologia, que tipo de a??o est? prevista?
Foletto- N?s temos uma legisla??o j? vigente da rastreabilidade, mas falta a pr?tica. N?s chamaremos para discuss?o, que ser? aberta. Vir? mais como oportunidade para discutir e argumentar. Quando a gente caminhar com isso, o produtor ter? acesso a um computador, estar? cadastrado e colocar? o nome dele, o que produz... O Incaper j? est? preparado para orient?-lo do ponto de vista t?cnico e com orienta??o pr?tica. Estamos nos preparando para essa realidade. Uma mensagem que estamos levando ao p?blico ? que ? a hora e a vez da agropecu?ria capixaba.
Safra ES- Existe algum setor que ter? um olhar especial nos pr?ximos anos?
Foletto- Estamos demonstrando boa vontade no setor de pesca. O governador pediu para a gente olhar para a pesca, no que n?s pudermos contribuir no processo de organiza??o, miss?o... Os problemas s?o grandes. Existe muita informalidade na ?rea. O Ifes de Pi?ma e a Ufes devem nos ajudar na execu??o de ideias, aproveitando o que n?s temos e trazendo conhecimento das unidades produtoras de conhecimento.
Importante ressaltar que nosso Estado ? admirado e admir?vel. ? um Estado organizado. Tivemos um processo de reorganiza??o da Seag provocado pelo Pedeag (Plano Estrat?gico de Desenvolvimento da Agricultura). A partir de 2002, n?s capixabas optamos por um novo modelo de organiza??o e continuamos com ele porque tem dado certo: responsabilidade fiscal, valoriza??o de estruturas... A Seag fez parte disso, ? exemplo pra isso. Temos que relembrar nomes de pessoas que fizeram parte deste processo, ? dif?cil at? citar.
Safra ES- E o que tem programado para a cafeicultura?
Foletto- No sul, vamos dar aten??o ? cafeicultura da regi?o. Se comparar a produ??o de norte e sul, existe uma disparidade grande. J? foi feito estudo, e n?s faremos novamente um trabalho voltado para reorganizar a cafeicultura do sul do Estado, do ponto de vista t?cnico, da facilidade de acesso a cr?dito...
O norte cobra da gente solu??o para perdoar a d?vida do financiamento por conta da ?ltima seca. Isso n?o depende de mim. ? um trabalho que deve envolver a bancada federal. Sabemos que o caf? conilon est? em um n?vel alto de produtividade e caminha para o novo desafio, que ? a qualidade.
Safra ES- O atual governo pretende manter as feiras da agricultura familiar?
Foletto- N?o teremos tanto or?amento neste primeiro ano, mas a aplica??o financeira ser? crescente na agricultura familiar, em todas as suas nuances. Vamos manter e estimular as feiras agroecol?gicas, expandir da regi?o metropolitana para grandes centros regionais. Atualmente s?o 24 e n?s queremos que nossos t?cnicos que cuidam disso consigam espalhar este conceito nos escrit?rios regionais do Incaper. O desafio ? quebrar certos mitos, de que o produto org?nico ? mais caro.
Safra ES- Quais a??es est?o previstas para minimizar os efeitos de uma poss?vel crise h?drica?
Foletto- Vamos dar continuidade ? pol?tica de barragens implantada pela Secretaria no per?odo anterior. Encontramos muitos problemas para resolver. Vamos retomar de forma racional e com calma. Tinha nove obras paradas aqui. N?o vamos come?ar obras novas enquanto houver quest?es a resolver. H? recursos guardados do Fundo de Barragens para tocar essas obras. Resolvendo isso, vamos dar sequ?ncia ? pol?tica de barragens com um novo olhar. ? necess?rio conviver com a crise h?drica.
Queremos incluir nessa pol?tica uma chance de podermos financiar pequenas barragens dentro das propriedades para o Estado ou as prefeituras irem l? e fazer uma barragem dentro da propriedade, de portes maiores, com licenciamento, desapropria??o e uso de quem ? vizinho dela. A ideia ? desenvolver a pol?tica das barraginhas. Pretendemos conseguir recursos para financiamentos, car?ncia boa para pagar e juro zero ao agricultor. Estamos falando de R$ 10 mil, R$ 20 mil. O agricultor propriet?rio vai conseguir baratear o custo, vai lutar pelo pre?o da hora-m?quina e estar? agindo legalmente. Ele mesmo vai correr atr?s para pagar por isso, mas vamos dar uma condi??o muito paternalista. O objetivo ? aumentar a l?mina d??gua e fazer infiltra??o de len?ol fre?tico numa propor??o muito maior do que na constru??o de uma barragem de milh?es. Vou discutir muito com o governador Renato esse or?amento. N?o tem hoje, mas que vai aparecer vai.
Safra ES- E na quest?o das estradas, quais ser?o consertadas primeiramente?
Foletto- Este ano o recurso ? para recuperar trechos sem manuten??o do ?Caminhos do Campo?. Ainda estamos na fase de estudo para relicitar a manuten??o destes trechos. Alguns est?o totalmente detonados, teremos que praticamente refaz?-los. S? come?aremos trechos novos quando recuperarmos estes. A pol?tica do ?Caminhos do Campo? vai continuar. O governador est? muito animado.
Al?m disso, ? da nossa compet?ncia a telefonia rural, que vive momento de instabilidade. No governo anterior, 50 novas unidades foram implantadas e feito leil?o de mais 50, sendo que poucas localidades foram contempladas. Neste per?odo aconteceu uma inseguran?a jur?dica, e est? sendo necess?ria a interven??o direta do governador para restabelecer esse projeto. A frase do governador ?: ?n?o gostaria que no final dos meus quatro anos de mandato que um palmo de terra no sul n?o consiga falar com o norte?. Por isso, vamos dar continuidade e uma aten??o especial ao programa de internet e telefonia m?vel rural.
Fonte: Revista Safra ES
A Revista Safra ES foi recebida na sede da Seag (Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca), em Vit?ria, no dia 14 deste m?s, para uma entrevista com o novo secret?rio de Estado da Agricultura, Paulo Foletto. Um bate-papo descontra?do com um profissional animado em colocar a agricultura no centro da quest?o. Com o cuidado de n?o criticar diretamente gest?es anteriores, Foletto pontuou, com muita clareza, a inten??o com as novas diretrizes da Seag. O secret?rio disse que o momento de investir em infraestrutura foi importante, mas que a partir de agora um novo olhar vir? para a valoriza??o da agropecu?ria, por meio de programas e interven??es que ressaltem mais o lado social e econ?mico da atividade, principalmente dos pequenos produtores. Quest?es como agroecologia, parcerias com institutos tecnol?gicos e universidades fazem parte desse novo plano.
Safra ES- Como o nome do senhor surgiu para assumir a pasta da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca?
Foletto- Quando o governador Renato Casagrande me chamou para trabalhar no governo, n?o sabia que iria ser na Agricultura. Ele sabia do meu desgaste viajando para Bras?lia e tentou me fazer permanecer mais no Esp?rito Santo, apesar da reelei??o no mandato de deputado federal. Me senti honrado at? pela confian?a que ele demonstrou, mesmo eu sendo m?dico, embora minha rela??o sempre tenha sido muito voltada para a agricultura. Sou da ro?a mesmo, do interior, na ?poca Colatina era de porte m?dio. Depois que virei pol?tico descobri o valor da agricultura para o Estado.
Safra ES- O que vai mudar na Agricultura do Estado com o senhor ? frente da Secretaria?
Foletto- Sem fazer julgamentos a administra??es anteriores, os programas movimentavam muito dinheiro, sendo que o equil?brio da Seag foi deixado para tr?s. Nossa miss?o ? recuperar pessoas da equipe que conseguem montar os programas de agricultura (citou o nome do pesquisador Pedro Carvalho, presente na sala), que trazem bons resultados, por exemplo, para que a Revista Safra ES tenha boas reportagens para publicar. Pretendo recuperar a autoestima dos tr?s ?rg?os ligados ? Seag (Ceasa, Incaper e Idaf). A Seag vive do conhecimento cient?fico do Incaper e da capacidade de organiza??o do Idaf. A Ceasa praticamente caminha com as pr?prias pernas. Tem que fazer investimento tecnol?gico nas autarquias parceiras. O componente humano est? ficando t?o espremido nesta quest?o da Responsabilidade Fiscal dos governos, cada vez mais dif?cil. O Incaper tem atualmente uma defasagem de pelo menos 400 t?cnicos.
Neste processo, as unidades produtoras do conhecimento s?o fundamentais, a exemplo do Ifes, que tem muitos bra?os, e a Ufes. J? temos um capital cient?fico muito grande, muitos profissionais se aposentando, alguns continuando no ?rg?o voluntariamente at? concluir suas pesquisas. N?s temos que aproveitar ao m?ximo essas cabe?as, o tempo que puderem estar conosco, pois s?o pessoas em franca capacidade produtiva, mas ? necess?rio renovar tamb?m, colocar gente nova para dentro, quem est? concluindo mestrado, doutorado... Esse povo mais ligado desse mundo acelerado. Nossa miss?o aqui, al?m de resgatar a autoestima das autarquias e organiz?-las, ? trazer aporte tecnol?gico e condi??es de trabalho. N?s vamos cuidar disso aqui!
Alguns n?cleos de universidades privadas come?am a despertar melhor para a pesquisa. Quem estiver ao nosso alcance, estamos abertos a parcerias, conv?nios... Com tudo isso funcionando, o foco principal ? a agricultura familiar. ? a agroind?stria, a agroecologia, a produ??o org?nica, a silvicultura, a sa?de no campo, a mulher no campo...
Safra ES- No caso espec?fico da agroecologia, que tipo de a??o est? prevista?
Foletto- N?s temos uma legisla??o j? vigente da rastreabilidade, mas falta a pr?tica. N?s chamaremos para discuss?o, que ser? aberta. Vir? mais como oportunidade para discutir e argumentar. Quando a gente caminhar com isso, o produtor ter? acesso a um computador, estar? cadastrado e colocar? o nome dele, o que produz... O Incaper j? est? preparado para orient?-lo do ponto de vista t?cnico e com orienta??o pr?tica. Estamos nos preparando para essa realidade. Uma mensagem que estamos levando ao p?blico ? que ? a hora e a vez da agropecu?ria capixaba.
Safra ES- Existe algum setor que ter? um olhar especial nos pr?ximos anos?
Foletto- Estamos demonstrando boa vontade no setor de pesca. O governador pediu para a gente olhar para a pesca, no que n?s pudermos contribuir no processo de organiza??o, miss?o... Os problemas s?o grandes. Existe muita informalidade na ?rea. O Ifes de Pi?ma e a Ufes devem nos ajudar na execu??o de ideias, aproveitando o que n?s temos e trazendo conhecimento das unidades produtoras de conhecimento.
Importante ressaltar que nosso Estado ? admirado e admir?vel. ? um Estado organizado. Tivemos um processo de reorganiza??o da Seag provocado pelo Pedeag (Plano Estrat?gico de Desenvolvimento da Agricultura). A partir de 2002, n?s capixabas optamos por um novo modelo de organiza??o e continuamos com ele porque tem dado certo: responsabilidade fiscal, valoriza??o de estruturas... A Seag fez parte disso, ? exemplo pra isso. Temos que relembrar nomes de pessoas que fizeram parte deste processo, ? dif?cil at? citar.
Safra ES- E o que tem programado para a cafeicultura?
Foletto- No sul, vamos dar aten??o ? cafeicultura da regi?o. Se comparar a produ??o de norte e sul, existe uma disparidade grande. J? foi feito estudo, e n?s faremos novamente um trabalho voltado para reorganizar a cafeicultura do sul do Estado, do ponto de vista t?cnico, da facilidade de acesso a cr?dito...
O norte cobra da gente solu??o para perdoar a d?vida do financiamento por conta da ?ltima seca. Isso n?o depende de mim. ? um trabalho que deve envolver a bancada federal. Sabemos que o caf? conilon est? em um n?vel alto de produtividade e caminha para o novo desafio, que ? a qualidade.
Safra ES- O atual governo pretende manter as feiras da agricultura familiar?
Foletto- N?o teremos tanto or?amento neste primeiro ano, mas a aplica??o financeira ser? crescente na agricultura familiar, em todas as suas nuances. Vamos manter e estimular as feiras agroecol?gicas, expandir da regi?o metropolitana para grandes centros regionais. Atualmente s?o 24 e n?s queremos que nossos t?cnicos que cuidam disso consigam espalhar este conceito nos escrit?rios regionais do Incaper. O desafio ? quebrar certos mitos, de que o produto org?nico ? mais caro.
Safra ES- Quais a??es est?o previstas para minimizar os efeitos de uma poss?vel crise h?drica?
Foletto- Vamos dar continuidade ? pol?tica de barragens implantada pela Secretaria no per?odo anterior. Encontramos muitos problemas para resolver. Vamos retomar de forma racional e com calma. Tinha nove obras paradas aqui. N?o vamos come?ar obras novas enquanto houver quest?es a resolver. H? recursos guardados do Fundo de Barragens para tocar essas obras. Resolvendo isso, vamos dar sequ?ncia ? pol?tica de barragens com um novo olhar. ? necess?rio conviver com a crise h?drica.
Queremos incluir nessa pol?tica uma chance de podermos financiar pequenas barragens dentro das propriedades para o Estado ou as prefeituras irem l? e fazer uma barragem dentro da propriedade, de portes maiores, com licenciamento, desapropria??o e uso de quem ? vizinho dela. A ideia ? desenvolver a pol?tica das barraginhas. Pretendemos conseguir recursos para financiamentos, car?ncia boa para pagar e juro zero ao agricultor. Estamos falando de R$ 10 mil, R$ 20 mil. O agricultor propriet?rio vai conseguir baratear o custo, vai lutar pelo pre?o da hora-m?quina e estar? agindo legalmente. Ele mesmo vai correr atr?s para pagar por isso, mas vamos dar uma condi??o muito paternalista. O objetivo ? aumentar a l?mina d??gua e fazer infiltra??o de len?ol fre?tico numa propor??o muito maior do que na constru??o de uma barragem de milh?es. Vou discutir muito com o governador Renato esse or?amento. N?o tem hoje, mas que vai aparecer vai.
Safra ES- E na quest?o das estradas, quais ser?o consertadas primeiramente?
Foletto- Este ano o recurso ? para recuperar trechos sem manuten??o do ?Caminhos do Campo?. Ainda estamos na fase de estudo para relicitar a manuten??o destes trechos. Alguns est?o totalmente detonados, teremos que praticamente refaz?-los. S? come?aremos trechos novos quando recuperarmos estes. A pol?tica do ?Caminhos do Campo? vai continuar. O governador est? muito animado.
Al?m disso, ? da nossa compet?ncia a telefonia rural, que vive momento de instabilidade. No governo anterior, 50 novas unidades foram implantadas e feito leil?o de mais 50, sendo que poucas localidades foram contempladas. Neste per?odo aconteceu uma inseguran?a jur?dica, e est? sendo necess?ria a interven??o direta do governador para restabelecer esse projeto. A frase do governador ?: ?n?o gostaria que no final dos meus quatro anos de mandato que um palmo de terra no sul n?o consiga falar com o norte?. Por isso, vamos dar continuidade e uma aten??o especial ao programa de internet e telefonia m?vel rural.
Fonte: Revista Safra ES