"Seguro rural tem que ser compat?vel com realidade do campo", defende ruralista
1 de setembro de 2020
Com o per?odo de defini??es do or?amento do governo federal para 2016 e a informa??o de que o seguro agr?cola poder? alcan?ar R$ 1 bilh?o no pr?ximo ano, cobrindo 20 milh?es de hectares, conforme afirmado pela ministra da agricultura, K?tia Abreu, o Sindicato Rural de Linhares alerta para a necessidade de mudan?as nos enquadramentos do seguro na agricultura nacional visando atender, de fato, os preju?zos sofridos pelos produtores em situa??es de intemp?ries clim?ticas.
O clima ? o principal fator de risco para a produ??o rural. Excesso de chuva, estiagens prolongadas e outras situa??es clim?ticas extremas podem acarretar em perdas significativas e preju?zos ao produtor ocasionado por fatores externos, fora do controle humano. Ao contratar uma ap?lice de seguro rural o produtor pode minimizar suas perdas ao recuperar o capital investido na sua lavoura. Mas, de acordo com o presidente do Sindicato Rural de Linhares, Antonio Roberte Bourguignon, o retorno do investimento atrav?s do seguro rural n?o ocorre na maioria das vezes. ?Os enquadramentos do seguro, na pr?tica, n?o contemplam v?rias atividades rurais e, quando contemplam, n?o est? no formato justo para esse alto risco da agropecu?ria?, diz.
O dirigente do Sindicato explica que no caso do caf?, por exemplo, principal atividade agr?cola capixaba, os seguros podem ser acionados com perdas a partir de 50% da produ??o, mas baseado em uma produtividade m?dia de 40 sacas por hectare. ?Atualmente, com a tecnologia empregada no campo que tem possibilitado mais produ??o em menos ?reas utilizadas, as propriedades de caf? colhem muito mais que isso. Mas quando vem uma situa??o adversa do clima, o preju?zo ? alto e proporcional ao investimento para uma colheita elevada. Ent?o, precisamos ajustar o mecanismo do seguro rural para que seja compat?vel com a realidade do campo?, cobra Antonio Roberte.
Segundo a ministra K?tia Abreu, o or?amento de 2016 dever? trazer R$ 850 milh?es para o seguro agr?cola, sendo que R$ 400 milh?es j? est?o previstos para esse fim e R$ 350 ser?o deslocados da rubrica de Pol?tica de Garantia de Pre?os M?nimos (PGPM), que n?o foi utilizada integralmente em 2015. Para alcan?ar R$ 1 bilh?o, o Minist?rio estuda formas vi?veis de alocar cr?dito sem prejudicar as pol?ticas de ajuste fiscal. Por isso, dever? pedir um cr?dito suplementar ao Tesouro Nacional, mediante a venda de gr?os armazenados.
Fonte: Agrolink
O clima ? o principal fator de risco para a produ??o rural. Excesso de chuva, estiagens prolongadas e outras situa??es clim?ticas extremas podem acarretar em perdas significativas e preju?zos ao produtor ocasionado por fatores externos, fora do controle humano. Ao contratar uma ap?lice de seguro rural o produtor pode minimizar suas perdas ao recuperar o capital investido na sua lavoura. Mas, de acordo com o presidente do Sindicato Rural de Linhares, Antonio Roberte Bourguignon, o retorno do investimento atrav?s do seguro rural n?o ocorre na maioria das vezes. ?Os enquadramentos do seguro, na pr?tica, n?o contemplam v?rias atividades rurais e, quando contemplam, n?o est? no formato justo para esse alto risco da agropecu?ria?, diz.
O dirigente do Sindicato explica que no caso do caf?, por exemplo, principal atividade agr?cola capixaba, os seguros podem ser acionados com perdas a partir de 50% da produ??o, mas baseado em uma produtividade m?dia de 40 sacas por hectare. ?Atualmente, com a tecnologia empregada no campo que tem possibilitado mais produ??o em menos ?reas utilizadas, as propriedades de caf? colhem muito mais que isso. Mas quando vem uma situa??o adversa do clima, o preju?zo ? alto e proporcional ao investimento para uma colheita elevada. Ent?o, precisamos ajustar o mecanismo do seguro rural para que seja compat?vel com a realidade do campo?, cobra Antonio Roberte.
Segundo a ministra K?tia Abreu, o or?amento de 2016 dever? trazer R$ 850 milh?es para o seguro agr?cola, sendo que R$ 400 milh?es j? est?o previstos para esse fim e R$ 350 ser?o deslocados da rubrica de Pol?tica de Garantia de Pre?os M?nimos (PGPM), que n?o foi utilizada integralmente em 2015. Para alcan?ar R$ 1 bilh?o, o Minist?rio estuda formas vi?veis de alocar cr?dito sem prejudicar as pol?ticas de ajuste fiscal. Por isso, dever? pedir um cr?dito suplementar ao Tesouro Nacional, mediante a venda de gr?os armazenados.
Fonte: Agrolink